Reparos no Processo-crime que nos leva à luta da preta Serafina para se tornar livre #NovembroNegro

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Ao Laboratório de Conservação do APERS chegam documentos que registram infinitas relações travadas no estado do Rio Grande do Sul em diferentes contextos. Uma parte considerável dessas relações diz respeito ao período de três séculos da história do Brasil no qual foi possível a escravização de mulheres e homens negros. São todos documentos que possuem mais de cem anos e que guardam vestígios de trajetórias de vidas como a da preta Serafina.

Encontrado pelo historiador Rodrigo Weimer, enquanto realizava um levantamento do formato legal de processos-criminais, trabalho que resultará em um guia de leitura de documentos judiciários, o processo-crime de Serafina foi encaminhado para que a equipe do Laboratório fizesse nele alguns pequenos reparos.

Processo Serafina

Como vocês podem reparar nas imagens, o processo encontrava-se metalizado, com rasgos na capa e com marcas de presença de agentes biológicos em algumas páginas. Após avaliação, foi realizada a desmetalização e limpeza folha a folha da peça, recomposição da parte do suporte atacada por insetos e reforço nas lombadas das primeiras e das últimas páginas com papel japonês. Também foi produzida uma capa em papel Color Plus na qual foi colada a capa original do processo, cujo material era da mesma gramatura das folhas internas, intervenção realizada para que o documento como um todo ganhasse mais estabilidade. Por fim, no lugar dos metais que prendiam as partes do processo, foi feita uma costura com linha urso.

Enquanto eram realizados os procedimentos descritos acima, assim como fez Rodrigo, que no momento do contato com o documento estava mais preocupado com as facetas formais do processo com vistas a elaboração do guia, também a equipe do Laboratório não se furtou em dar uma espiadinha no conteúdo – parte dele está descrito no Livro processos-crime dos Documentos da Escravidão. Por meio dele, conhecemos uma escravizada solteira, preta, de 21 anos, cozinheira, que pertencia a Crispiniana Gonçalves da Cunha. Serafina foi acusada de matar, em março de 1881, em Arroio Grande, uma mulher branca de nome Julia, filha de sua senhora. De acordo com os autos, Serafina deu uma pancada na cabeça de Julia que, já inconsciente, teria sido afogada na sequência. Na formação da culpa, a ré argumentou que o ato praticado ocorreu porque a senhora era má com ela e com seus filhos. Já no júri, informou que fez auxiliada por seu parceiro Mathias e “a mandado de seu senhor moço Miguel” e que teria acobertado o patrão por conta de uma promessa de carta de liberdade e Mathias, por estar doente.

E nesse #NovembroNegro podemos afirmar a importância de preservar pelo maior tempo possível registros como esse, fonte de um recorte da vida de Serafina, filtrado por instituições judiciárias, é verdade, que nos informa das táticas encontradas por negras e negros na luta pela liberdade. Serafina cometeu um homicídio para ser livre, acobertou e entregou mandante e cúmplice. Foi condenada a 180 açoites e ao uso de um ferro no pescoço por três meses. Não sabemos o que veio depois, mas acreditamos que a luta por liberdade de Serafina reside em toda luta travada por negras e negros nesse país ainda racista – luta por sobrevivência, por melhores condições materiais e simbólicas de vida, por cenários que lhes permitam a felicidade; e cremos que a liberdade daquela mulher encontrou existência em cada conquista celebrada por Rosas, Marlenes, Joanas, as Serafinas de hoje.

Para acessar e saber mais sobre os Catálogos compostos por verbetes dos processos-crime do Projeto Documentos da Escravidão, clique aqui.

Conservação do documento mais antigo do APERS: a Carta de Liberdade da negra Inácia Maria preservada há 256 anos #NovembroNegro

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Inácia Maria do Espírito Santo, de cor parda, escrava do Senhor Antônio Gonçalves Padilha, teve sua liberdade concedida na Freguesia da Capela de Viamão em 17 de junho de 1763 pelo Senhor Antônio Gonçalves Padilha, de quem foi propriedade, por conta dos bons serviços prestados e pela fidelidade. Essas são as informações registradas no documento mais antigo salvaguardado no APERS, um registro do ano de 1763 da Câmara da Capitania do Rio Grande de São Pedro (livro 1, 1763-1766, p.2).

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As cartas de liberdade que compõem o acervo da Câmara da Capitania do Rio Grande de São Pedro e dos Tabelionatos de Porto Alegre foram arroladas pelos historiadores Paulo Roberto Staudt Moreira e Tatiana de Souza Tassonie em um trabalho minucioso de pesquisa e de descrição documental. O resultado dele foi a publicação de Quem com seu trabalho nos sustenta – As Cartas de Alforria de Porto Alegre (1748-1888), livro lançado pela editora EST Edições em 2007. Desde lá, a obra se transformou em um dos instrumentos para pesquisa das 10.055 alforrias registradas em 361 livros cartoriais de Porto Alegre, entre os anos de 1763 e 1888 – cabe lembrar que ao mesmo tempo em que o levantamento documental das cartas de liberdade dos tabelionatos de Porto Alegre era realizado pelos autores, também estava em curso a construção, pelo APERS, do Projeto Documentos da Escravidão, que lançou dois catálogos com a descrição de alforrias registradas nos tabelionatos de cidades do interior do estado do RS, assunto tratado na entrevista com Jovani Scherer, que está sendo publicada nesse novembro e pode ser lida aqui.

Agora te convidamos a observar as imagens que fizemos da carta de alforria e também do livro ao qual ela pertence. Percebe que parte da folha da alforria e de outras páginas foram atacadas por agentes biológicos? Consegue identificar a presença de material estranho ao documento? Sim!

Então, o papel no qual foi inscrito uma passagem importante da vida da negra Inácia Maria, a conquista de sua liberdade, da condição de propriedade de si mesma como cabia ao contexto histórico de um Brasil escravista, após avaliação quanto ao estado de conservação, passou por dois procedimentos. O primeiro deles foi a recuperação do suporte, que ocorreu antes mesmo do conteúdo das cartas ser descrito nos projetos acima mencionados. Para tanto, o livro 1 do 1° Tabelionato foi todo desmontado e reconstruído parte por parte. Cada uma das 148 folhas foi recuperada por meio de velatura, técnica que utiliza papel japonês por toda a extensão do documento, a fim de estabilizar o processo de deterioração, nesse caso causada por agentes químicos, físicos e também biológicos, e reforçar o suporte. Para cada uma das folhas também foi construída uma lombada para que os documentos fossem costurados na etapa de montagem do livro, que também recebeu uma nova capa confeccionada pela equipe de encadernação com a qual a instituição contou durante muitos anos. E apesar da perda de conteúdo em muitas páginas, desde a intervenção no material, podemos considerar que hoje o livro encontra-se em estado de conservação bastante estável. O que para nós é o mais importante: preservar o suporte e as informações dos documentos para que possam ser consultados por muitas décadas, diríamos séculos – lembremos, já se passaram 256 anos desde a transação cartorial entre Inácia e Antônio.

Outra medida adotada pelo APERS para a preservação dos registros de alforria foi a digitalização e a disponibilização de suas imagens. Com apoio da Associação de Amigos do Arquivo Público e com o patrocínio do Ministério da Cultura|Petrobrás, o Projeto Documentos da Escravidão – Preservação das Cartas de Liberdade permitiu a disponibilização da imagem de 30 mil alforrias (1763-1888) pelo site do Arquivo.

Preservação cartas de liberdade

Como resultado do projeto, o pesquisador já pode acessar ao conteúdo dos documentos sem que seja obrigatório seu manuseio e à imagem sem que sejam necessários registros fotográficos individuais e sucessivos. Veja aqui como realizar a pesquisa online.

E em mais um 20 de novembro, data de comemorar as consciências, as resistências, as lutas históricas e as lutas cotidianas – as coletivas e as individuais – dos negros africanos, afro-brasileiros e brasileiros, temos a certeza de que preservar a Carta de Liberdade de Inácia não é somente uma obrigação do APERS, é sim um privilégio. Viva Zumbi dos Palmares! Viva Inácia Maria do Espírito Santo!

* Os Catálogos que serviram de referência para este texto são hoje abordados nessa outra notícia: Especial Projeto Documentos da Escravidão – Alforrias e Registros de Compra e Venda #NovembroNegro

** Atualizado em: 26/11/2019

Capacitação Interna: conservação preventiva em acervos

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Desde o início do ano, servidores do Arquivo Público estão trabalhando na reorganização do Núcleo de Preservação, que tem por objetivo planejar e implementar ações na área de preservação dos documentos, do conjunto arquitetônico e da segurança das pessoas que circulam pela instituição. Para isso, duas linhas serão observadas dentro da Política de Preservação do APERS: a de conservação preventiva e a de ações reparadoras.

Como atividade de conservação preventiva foram oferecidas nos dias 05 e 15 de julho uma capacitação para os funcionários responsáveis pelas atividades de serviços gerais e para os funcionários da equipe de busca e rearquivamento de documentos, e outra para os estagiários que trabalham em diversas atividades tais como classificação, avaliação, descrição, conservação, difusão documental e ação educativa.

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No total foram 41 pessoas, entre funcionários e estagiários, que receberam orientações sobre conservação preventiva. Fez parte do programa da capacitação uma apresentação institucional que pretendeu localizar os participantes quantos as atribuições e as atividades desenvolvidas no APERS; compartilhamento dos objetivos e da importância da conservação preventiva cujo propósito é retardar ou prevenir a deteriorização dos acervos; apresentação dos agentes de deteriorização (biológicos, ambientais e físicos) e discussão sobre posturas que devem ser seguidas e medidas que devem ser adotadas para evitá-los e para combatê-los.

Temos certeza de que a atividade contribui para que funcionários e estagiários do APERS se reconheçam como importantes agentes da conservação documental, que garantem o acesso futuro aos registros públicos salvaguardados pelo Arquivo.

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Núcleo de Conservação Arquivo Público do Estado de SP – Capacitação de Servidora do APERS

Relatórios APERS 2016 – DIPAD: Conservação e reparos de acervos

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No ano de 2016, dois conjuntos documentais passaram por reparos. Foram eles: o acervo da Comissão Estadual da Verdade do Rio Grande do Sul e os processos de Utilidade Pública que compõem o acervo da Secretaria da Justiça. Com o objetivo de preservar os registros neles contidos, passaram por algumas intervenções junto a equipe de Conservação e Reparos que, naquele momento, era composta pela Técnica em Assuntos Culturais, Nôva Brando, e pela estagiária do curso de história, Sara Dal Piaz.

Durante os meses de junho e julho, os documentos da Comissão Estadual da Verdade passaram pelas seguintes intervenções: feituras de lombadas e costuras para os documentos que antes estavam apensos com grampos e clipes; confecção de pasta cruz para dossiês; confecção de pastas cruz para livros; confecção de pastas simples para dossiês individuais e documentos avulsos; confecção e colagem de etiquetas de identificação. Como resultado, a totalidade do acervo encontra-se higienizada, desmetalizada e acondicionada sob condições propícias a conservação dos documentos.

E nos meses de agosto até dezembro, os processos de Utilidade Pública passaram também por intervenções: desmetalização; higienização; reparos (lombadas e outros reparos necessários), feituras de envelopes; e costuras. Como resultado, 690 processos, a totalidade do conjunto documental, passaram por procedimentos de conservação.

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Servidora do APERS participa de Curso de Conservação e Restauro de Documentos

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             Entre os dias dois de julho e três de setembro, a historiadora e servidora do APERS Nôva Brando, participou do Curso de Conservação e Restauração de Documentos Arquivísticos – Módulo Intermediário, oferecido pelo Centro Histórico Cultural Santa Casa e ministrado pela professora Maria Luisa Damiani.

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            Durante dez manhãs de sábado, foram trabalhados os seguintes conteúdos: 1) desenvolvimento dos procedimentos de conservação, prevenção e restauração de pasceis; 2) análise dos fatores de degradação dos documentos; 3) tratamento químico: higienização, alcalinização e noções de tratamento de documentos contaminados por fungos; 4) reestruturação de documentos em suporte papel: técnicas de velatura, enxerto, obturações, consertos; 5) noções de conservação de jornais; 6) noções de conservação de fotografias; e 7) materiais adequados para acondicionamento de acervos documentais. Além disso, foi disponibilizada ampla bibliografia para consulta, além de lista com locais onde são encontrados produtos e materiais necessários a atividade de conservação e restauro de documentos.

            Durante a capacitação, foi possível ainda, estabelecer um diálogo entre algumas necessidades do Arquivo, por meio da servidora, e os procedimentos e métodos adequados para o desenvolvimento de atividades de conservação e restauro sugeridos por Maria Luisa. Com essa notícia, o APERS segue manifestando o apoio, sempre que possível, à capacitação dos servidores públicos que nessa instituição atuam.

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Capacitação de servidora do APERS em Conservação e Restauração de Documentos

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Imagem Blog

    No primeiro semestre deste ano, Nôva Brando, historiadora|TAC do APERS, realizou o módulo I do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais com suporte em papel, couro e pergaminho na Oficina de Restauro Livro e Arte. Foram 120 horas, entre os dias 15 de março e 07 de julho, de capacitação sob a supervisão da professora Sílvia Jansson Breitsameter, conservadora-restauradora desde 1977.

    Durante o curso foi abordado a história, fatores de degradação do papel, Acidez e pH dos papéis e pigmentos da escrita. Também foram apresentados os principais papéis, materiais e utensílios empregados na restauração de documentos. Conceitos como conservação preventiva e conservação curativa, bem como a restauração foram problematizados. Também foi observado o código de ética do conservador-restaurador.

    Como exercício teórico e práticos foram trabalhados procedimentos de higienização de acervo documental, soluções adequadas para as manchas mais frequentes em documentos em formato de papel, técnicas de enxerto, obturação, reestruturação e planificação de documentos. Também foram realizados exercícios de restauração de documentos craquelados (isolamento de pigmento, velatura e laminação). Para os documentos devidamente recuperados e restaurados, suporte para armazenamento foram elaborados.

Professora Silvia e Nova     Em um segundo momento do curso, a conservação-restauração de livros foi abordada, a partir de procedimentos para higienização de livros e cuidados necessários a uma biblioteca. Na sequência, uma breve história da encadernação, fatores de degradação do livro, principais papéis e revestimentos empregados na restauração de livros e reconhecimento das partes do livro. As propostas para exercício foram a restauração de diferentes livros, atentando para capas soltas, lombadas danificadas, cantos de livros amassados ou rotos, perdas de revestimentos de lombadas e pastas, costuras danificadas, folhas soltas.

    Depois de quatro meses de curso, a capacitação da servidora para o desempenho qualificado de funções da instituição, tais como “realizar diagnósticos, planejar e desenvolver projetos de conservação preventiva e de preservação do acervo”, é indício da responsabilidade que o APERS tem com a preservação e a garantia das condições de acesso ao patrimônio documental do Estado.

Para saber mais do Curso:
Livro e Arte – Oficina de Restauro: http://restaurolivroearte.blogspot.com.br/

PreservAPERS – Treinamento de Combate a Incêndios

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    No dia 27 de novembro de 2015, foi realizado no APERS, um Treinamento de Combate a Incêndios, que foi ministrado pelo Senhor Coronel da Legião Altiva da BM/RS, Sérgio Pastl, de forma voluntária.

    O evento faz parte do conjunto de ações do PreservAPERS e participaram da atividade todos os servidores, estagiários e terceirizados, lotados no Arquivo Público. O treinamento teve atividades práticas com bastante envolvimento dos participantes, como mostram as fotos anexas.

APERS participa da Oficina de Conservação e Restauração de Documentos

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Nos dias 26 de agosto, 02, 09, 16 e 23 de setembro de 2015, no Laboratório de Restauração do Centro Histórico-Cultural da Santa Casa, aconteceu a Oficina de Conservação e Restauração de Documentos, ministrada pela professora Maria Luisa Damiani. E o Arquivo esteve por lá. Com o apoio da Associação de Amigos do APERS (AAAP), as servidoras Marta Sica e Nôva Brando realizaram o curso, que teve como objetivo, desenvolver noções básicas em conservação e técnicas de restauração de documentos arquivísticos.

Nova, Maria Luisa, MartaEm meio a aulas teóricas, foram abordadas concepções a respeito da diferença entre preservação, conservação e restauração, além de princípios éticos e estéticos tais como, descartabilidade, legibilidade, o respeito a integridade dos documentos, a documentação da análise e do diagnóstico e a utilização de materiais e técnicas de conhecimento público. Também foram trabalhadas as causas de degradação dos papéis, tanto internas (acidez, tintas) quanto externas (iluminação, temperatura, poluição atmosférica, acondicionamento, manuseio incorreto, micro-organismo e insetos).

Na segunda aula, o curso focou-se em elementos mais práticos e as historiadoras do APERS puseram a mão no papel e no CMC (um tipo de cola utilizada nos procedimentos de restauração) de fato. De início, foram ensinadas algumas técnicas usadas tanto para a restauração de documentos avulsos quanto para a restauração de livros. Dentre essas técnicas, a preparação da cola CMC e da cola mista, o teste de pH (potencial Hidrogeniônico), e de resistência em pigmentos e manchas para fins de limpeza e desacidificação.

MartaDepois disso, passou-se a noções básicas de restauração de documentos que foram conduzidas conforme as etapas que seguem: (1) fotografia do documento; (2) início do preenchimento da ficha de identificação; (3) limpeza mecânica com trincha e pó de borracha; (4) testes de pH, pigmentos e manchas; (5) análise e identificação de problemas (acidez, presença de fungos, tintas); (6) tratamento químico (desacidificação); (7) consertos de acordo com as características apresentadas pelo documento que vão desde enxertos, obturação até velatura; (8) planificação e secagem; e (9) construção de embalagens em papel apropriado para guarda. As etapas não são estanques e, dependendo do estado do documento, a ordem das etapas pode ser alterada e algumas suprimidas.

NovaNa sequência, trabalhou-se noções básicas de conservação e restauração de livros. Antes disso foram apresentadas a composição dos livros, suas partes, e procedimentos inadequados para sua preservação e formas adequadas de conservação. Após, noções de restauro propriamente ditas conforme as etapas que seguem: (1) fotografias do livro; (2) início do preenchimento da ficha de identificação; (3) numeração; (4) desmonte; (5) limpeza mecânica com trincha; (6) testes de pH, pigmentos e manchas; (7) análise e identificação de problemas (acidez, presença de fungos, tintas); (8) tratamento químico (desacidificação); (9) consertos; e (10) reestruturação do suporte, remontagem dos cadernos, costura, encadernação.

Por fim, foi fornecido aos cursistas uma lista de materiais utilizados na restauração e de fornecedores especializados na comercialização de produtos e de maquinário para laboratórios de restauro que deverá ser muito útil ao APERS. O arquivo agradece a AAAP pelo apoio que possibilitou que duas das servidoras da instituição se qualificassem para o desempenho dessa que é uma das funções centrais de um arquivo de guarda permanente, a conservação e restauração dos documentos que estão sobre sua responsabilidade.

A requalificação espacial do Complexo da ALRS e seus impactos para o APERS

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Na última terça-feira representantes do Arquivo Público do RS, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) e da Viliecca & Associados, empresa vencedora do concurso para requalificação espacial do Complexo da ALRS, reuniram-se para discutir os impactos que a intervenção no terreno ao lado do APERS causará à instituição.

2015.03.10 Reuniao predio assembleia 004O Complexo da ALRS está inserido na Área de Interesse Cultural (AIC) da Praça da Matriz e requer análise conjunta sob o ponto de vista do Patrimônio Histórico, por possuir o Solar dos Câmara tombado em instância federal e o Arquivo Público do RS em instância estadual.

2015.03.10 Reuniao predio assembleia 025A proposta de requalificação do Complexo da ALRS (clique aqui para saber mais) prevê a retirada da circulação de veículos sobre a cobertura do Prédio 1 do Arquivo Público do RS e a construção de um edifício, com mesma altura de nosso Prédio 2, no terreno vizinho ao de nossa instituição, na rua Riachuelo.

A partir desta reunião espera-se que se sigam as tratativas para que a requalificação do Complexo da ALRS esteja em harmonia com a arquitetura preexistente ao seu entorno, uma vez que edificações como o conjunto arquitetônico do Arquivo Público do RS são únicos e representam parte da história de nosso Estado.

Intempérie Climática Causa Danos ao APERS

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A forte precipitação de água registrada em Porto Alegre na madrugada de quarta-feira causou transtornos ao APERS. A chuva torrencial seguida de granizo entupiu o sistema de escoamento do telhado do Prédio 3 do conjunto arquitetônico do Arquivo, ocasionando muitas goteiras e infiltrações. O imprevisto danificou computadores e molhou uma parte da documentação que estava sendo processada tecnicamente.

Em uma ação conjunta, os servidores do APERS transferiram a documentação e os respectivos acondicionadores afetados do local que estava úmido e os dispuseram em local seco, mantiveram as janelas fechadas e ligaram ventiladores, a uma distância considerável, para secar os documentos. Por ventura, as informações contidas nos documentos não foram perdidas, podendo ser recuperadas.

Além disso, como a chuva atingiu equipamentos eletrônicos, a eletricidade foi desligada no terceiro andar, voltando a ser ligada somente na tarde de hoje. Isso implicou na interrupção temporária no sistema de computação centralizada, o qual fornece serviços à rede de computadores do APERS.

Contudo, o APERS não deixou de atender os seus usuários, pois o fornecimento de cópias de documentos, a sala de pesquisa, as oficinas de educação patrimonial e outros serviços, aconteceram normalmente. Todavia, a equipe pede desculpas por eventuais dificuldades que possam ter ocorrido no atendimento aos usuários e comunica que a normalidade foi restabelecida, deixando o Arquivo pronto para servir plenamente à comunidade.

PreservAPERS: relatório 2013

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logo-campanhaO Núcleo de Preservação do Arquivo Público do RS – PreservAPERS, tem por objetivos prestar assessoria e elaborar as diretrizes referentes a preservação de acervos, desenvolvendo atividades mini e maximalistas desde o cuidado com a unidade documental até as questões de preservação dos prédios de custódia de acervos. Abaixo apresentamos as principais atividades implementadas no ano de 2013:

– Realização do treinamento anual para todos os funcionários e estagiários do APERS, que teve como tema o Controle de insetos em Arquivos e Bibliotecas, além da apresentação das regras de conservação preventiva existentes no Arquivo;

– Combate ao ataque de insetos nos acervos: em abril de 2013 foi solicitado ao Departamento de Administração do Centro Administrativo Fernando Ferrari (DCAFF) um tratamento específico para combate as brocas nos acervos armazenados nos Prédios I e II do APERS, para tanto, foi elaborado um documento justificando os danos causados por esses insetos e a forma de combatê-los. Em setembro começaram as primeiras ações de combate as brocas pela empresa terceirizada sempre com o acompanhamento da equipe do PreservAPERS;

– Orientação e definição quanto à forma de execução de reparos nos documentos. Em 2013 foram reparados mais de 2.095 documentos entre processos e livros;

– Monitoramento dos prédios, através de vistorias, para verificar limpeza de pisos e mobiliários; e após chuvas examinando a existência de problemas como: goteiras, infiltrações, ralos sujos, entre outros que possam causar alagamentos nos acervos, solicitando providências quando necessário, atuando de forma preventiva;

– Monitoramento do controle ambiental: mensalmente é realizado o registro da temperatura e umidade relativa do ar para elaboração de um gráfico anual, que registra as condições ambientais nos acervos e serve de base para solicitação de manutenção ao DCAFF quando necessário;

– Atualização dos murais de preservação existentes nos Prédios II e III, que visa divulgar as regras de conservação preventiva do APERS e difundir informações da área de preservação de acervos e combate a incêndio.

– Realização de pareceres técnicos:

a) Visita técnica a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS): devido ao desastre ocorrido na Zona Norte de Porto Alegre onde houve grandes alagamentos que inundaram os acervos da Federação. Na visita foram passadas as orientações necessárias para o salvamento dos acervos;

b) Visita Técnica ao Memorial do Judiciário: elaboração de orçamento para montagem de um Laboratório de restauração e encadernação nas dependências do APERS em parceria com o Memorial Judiciário, visando a recuperação dos acervos de ambas as instituições;

– Intermediação e acompanhamento junto ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) para licitação e contratação de uma empresa terceirizada para manutenção das câmeras de vigilância do APERS e acompanhamento dos trabalhos de manutenção realizados pela empresa contratada – Proservi Sistemas de Monitoramento;

– Adaptação do Projeto Conservação Preventiva para lançamento junto a Fundação MAPFRE visando a busca de patrocínio para implementação do Projeto. O resultado saiu em novembro e o projeto não foi contemplado neste edital;

– Plano de Prevenção e Combate a Incêndio – PPCI: participação no curso de brigadista do APERS, participação mensal em reuniões e treinamentos continuados. A equipe de brigadista desenvolveu um relatório visando apontar necessidades de melhorias para o Arquivo Público, apontando adaptações e equipamentos necessários para prevenção e combate a incêndio, bem como buscou treinamento específico para os funcionários do APERS. Acompanhamento do treinamento de combate a incêndio para todos os funcionários do Arquivo, visando a prevenção de incêndios. Ressaltamos que o PPCI do APERS será objeto de licitação por parte da Secretaria de Obras, estando no momento em fase de levantamento de orçamentos. A aprovação do PPCI está previsto para meados de 2014.

Equipe envolvida com essa atividade: Maria Lúcia Souto e Rosemeri Iensen.

Treinamento de combate a incêndio no APERS

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     Integrando as ações preventivas desenvolvidas pela Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos do Estado (SARH), no dia 29 de novembro o Coronel Roget Kopczynski da Rosa, representando o Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate a Incêndios, realizou palestra e treinamento de combate a incêndios para os servidores do Arquivo Público do RS, capacitando os participantes para a prevenção e combate a princípio de incêndio. O treinamento contou com atividades práticas onde foram utilizados extintores de incêndio e mangueiras, permitindo assim o manuseio de equipamentos básicos de combate ao fogo.

    A SARH, no intuito de cumprir a legislação vigente na implantação Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) no prédio Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), e demais departamentos vinculados a Secretaria, realiza mensalmente ações previstas no PPCI, envolvendo todos os brigadistas, com o objetivo de prepará-los para o enfrentamento de uma situação de emergência.

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APERS tem projeto aprovado via Lei Rouanet

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PreservAPERS

     No mês de abril de 2013 o Arquivo Público do RS e a Associação dos Amigos do Arquivo Público – AAAP obtiveram aprovação do Projeto Conservação Preventiva para o APERS junto ao Ministério da Cultura, o qual autorizou a captação de recursos no valor de R$141.702,57 através da Lei Federal nº 8.313/91 de Incentivo a Cultura – Lei Rouanet.

     O grande destaque da Lei Rouanet é a política de incentivos fiscais que permite ao contribuinte, pessoa física ou jurídica, abater integralmente do imposto de renda os valores destinados ao apoio de projetos culturais, a título de doação ou patrocínio, em diversos segmentos culturais. Neste contexto destacamos os dois seguimentos em que o projeto se encaixa: Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para manutenção desses acervos e o de Preservação do patrimônio cultural material e imaterial.

     O Projeto tem por objetivo a aquisição de equipamentos e serviços que viabilizam as ações de conservação preventiva para o Arquivo e abrange a aquisição dos seguintes itens: 169 estantes de aço, 03 mapotecas de aço, 01 mesa de higienização de documentos, 04 aspiradores de pó portáteis, 01 Furadeira portátil para auxiliar na encadernação de processos, além da aplicação de filmes de proteção contra a luminosidade em todas as janelas do Conjunto Arquitetônico do APERS e a calibração de seis termohigrômetros digitais e um luxímetro digital visando o controle da temperatura, da umidade relativa do ar e da luminosidade nas áreas de acervos.

     Os próximos passos serão a captação dos recursos autorizados e a implementação do projeto. O APERS vem buscando através do desenvolvimento de projetos incentivados equipar seus espaços, melhorar a qualidade dos serviços prestados a sociedade e preservar o conjunto arquitetônico e o acervo documental mantendo assim, viva e disponível a memória do Rio Grande do Sul.

APERS realiza treinamento interno de conservação preventiva

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   Nos dias 15 e 17 de maio de 2013, o APERS realizou o Treinamento Interno de Conservação Preventiva que teve como tema “O Controle de Insetos em Arquivos e Bibliotecas” ministrado pela conservadora-restauradora da Instituição, Maria Lucia Ricardo Souto. Durante a palestra foram abordados assuntos, como: agentes biológicos que destroem os acervos, formas de ataques aos documentos, ações de combates aos insetos e as medidas de conservação preventiva que são regras adotadas pelo Arquivo para a preservação de seus acervos.

  O Arquivo Público possui uma rotina de treinamentos que tratam de preservação e conservação de acervos buscando conscientizar funcionários, prestadores de serviços e estagiários sobre a importância da preservação dos documentos para as futuras gerações.

   Para mais informações sobre preservação de documentos clique aqui.

Ações PreservAPERS

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   Com objetivo de conscientizar funcionários e usuários sobre a importância da preservação dos acervos custodiados pelo APERS foi lançada em 2011 a campanha PreservAPERS. Dessa forma, tendo em vista o contínuo acesso às fontes primárias de pesquisa e algumas melhorias na Sala de Pesquisa, o Núcleo de Preservação juntamente com a Divisão de Documentação e a Associação dos Amigos do Arquivo Público realizou algumas ações no primeiro semestre de 2012, conforme segue:

  • Elaboração do folder Regras da Sala de Pesquisa;
  • Instalação de mural para veiculação de orientações sobre preservação;
  • Colocação de instruções visuais sobre preservação nas mesas de pesquisa;
  • Substituição dos molha dedos, a fim de incentivar o manuseio correto dos documentos;
  • Instalação de câmeras de vigilância que servem para monitoramento dos ambientes em tempo real gravando imagens diárias, que ficam armazenadas por um determinado período, podendo ser recuperadas quando necessárias.

   Além disso, os atendentes da sala de pesquisa são instruídos a sempre entregar o folder com as Regras da Sala de Pesquisa, o qual orienta desde medidas corretas sobre o manuseio dos documentos até a forma de solicitação de documentos para pesquisa. O PreservAPERS está sempre buscando conscientizar sobre a importância de se preservar a memória do Estado do Estado do Rio Grande do Sul.

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APERS realiza treinamento: Conservação Preventiva e Acidentes com Líquido

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   Nos dias 28 e 31 de maio de 2012, o APERS realizou o treinamento “Conservação Preventiva e Acidentes com Líquido” ministrado pela conservadora-restauradora da Instituição, Maria Lucia Ricardo Souto. Durante a palestra foram abordados temas como: os agentes causadores da deteriorização dos documentos, medidas que devem ser adotadas para a conservação dos acervos e procedimentos que a serem realizados em caso de acidentes com água ou inundações.

  O APERS possui uma rotina de treinamentos semestrais que tratam de preservação e conservação de acervos buscando conscientizar funcionários, prestadores de serviços e estagiários sobre a importância da preservação dos documentos como fonte primária de informação.

  No final do treinamento os participantes realizaram uma simulação de salvamento de documentos molhados praticando os conhecimentos recebidos.

  Para mais informações sobre preservação de documentos acesse as “Orientações para preservação de documentos” e leia a Resolução n°. 34, de 15 de maio de 2012 emitida pelo CONARQ que dispõe sobre a adoção das Recomendações para o resgate de acervos arquivísticos danificados por água pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.

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ATIVIDADES APERS: Preservação

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      O APERS possui o núcleo de preservação, que tem por objetivo planejar e implementar ações na área de conservação documental e predial, bem como na segurança das pessoas e dos espaços que compõem o conjunto arquitetônico da instituição, através do PreservAPERS. A equipe é formada por arquivistas, conservadora-restauradora e encadernadores.

       As principais atividades desenvolvidas pela equipe são:

  • Realizar diagnósticos sobre preservação;
  • Elaborar políticas de preservação do APERS;
  • Elaborar projetos na área de preservação e captar recursos junto a entidades patrocinadoras;
  • Realizar estudos sobre acervos a serem recuperados, bem como reparar os documentos já danificados;
  • Realizar a encadernação de livros danificados;
  • Realizar o controle ambiental dos acervos (temperatura e umidade relativa do ar);
  • Monitorar o controle de pragas nos acervos, através de rotinas de desratização e desinsetização;
  • Manter uma rotina de manutenção predial, assim como vistorias da limpeza de telhados, calhas e ralos;
  • Divulgar e conscientizar as pessoas sobre o tema de preservação, por meio de murais, palestras e orientações gerais.

       Conheça a equipe!

Conservação do Prédio II do APERS

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  No mês de dezembro de 2011 foram tomadas algumas medidas para conservação do Prédio II do APERS. Desse modo, foi realizada a troca de mais de 200 (duzentas) telhas danificadas, limpeza e conserto das telas de proteção das calhas para evitar o entupimento das calhas e infiltração de água pelas laterais do prédio em dia de chuva intensa.

  Uma das recomendações para a preservação dos acervos é a manutenção das instalações prediais, assim como a limpeza periódica de calhas e ralos, a fim de evitar desastres que possam vir a acontecer por falta de manutenção. Ciente dessa preocupação, o APERS tem realizado ao longo dos anos, um conjunto de ações na área de preservação e em 2012 estima-se que outras medidas de conservação e segurança deverão ser criadas ou aperfeiçoadas.

  Cabe ressaltar, que por medida de segurança das pessoas que circulam pelo Prédio II, os trilhos das escadas móveis foram pintados em amarelo, para evitar possíveis acidentes com visitantes, bem como com os servidores da instituição.

Projeto de Segurança Preventiva do APERS é assinado

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   Foi assinado, na tarde desta segunda-feira (12), o contrato do Projeto de Segurança Preventiva do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS). A Caixa Econômica Federal (CAIXA) é patrocinadora do projeto. O conjunto Arquitetônico do Arquivo Público tem área total de 5.300 metros quadrados, e guarda cerca de 18 milhões de documentos do Estado.

    A CAIXA concedeu patrocínio no valor de 50 mil reais para a instalação de um sistema de circuito fechado de televisão digital, composto por 39 câmeras de vídeo em pontos estratégicos do APERS, conforme estudo realizado anteriormente.

   As imagens captadas pelas câmeras serão monitoradas em tempo real pelo serviço de vigilância do APERS e ficarão gravadas em servidores por um determinado período, podendo ser consultadas sempre que necessário localmente ou via internet. No interior dos acervos serão instaladas câmeras com dispositivos infravermelhos os quais capturarão qualquer movimento mesmo que no escuro.

   A solenidade contou com a participação da diretora do APERS, Isabel Oliveira Perna Almeida, do superintendente regional da CAIXA, Ruben Danilo de Albuquerque, com o presidente da Associação de Amigos do APERS, Bruno Stelmach Pessi e com o secretário adjunto da Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos (SARH) Leonardo Kauer, além dos demais convidados.

    Saiba mais.

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PreservAPERS: políticas de preservação

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    O Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul preocupado com a preservação de seu acervo documental, com o conjunto arquitetônico e com a segurança das pessoas possui o núcleo PreservAPERS: políticas de preservação, o qual trabalha com projetos voltados a preservação e conservação.

     Com suas ações, o núcleo visa sensibilizar os colaboradores e pesquisadores sobre a necessidade de adoção de práticas que colaborem para a preservação do patrimônio arquivístico e de seus prédios históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Estado do Rio Grande do Sul – IPHAE em 1991. O conjunto arquitetônico que abriga os acervos foi construído no inicio do século XX obedecendo às especificações exigidas para guarda de documentos, o que facilita na preservação dos acervos custodiados.

     O projeto abrange ainda a conservação dos documentos, contando com profissionais especializados na área de restauração e encadernação que realizam atividades diárias de reparos em documentos fragilizados pela ação do tempo, visando a sua recuperação e a disponibilização para a pesquisa.

     Sugestões de leitura sobre Preservação: 

Conservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas – CPBA

Livro Como Fazer Conservação Preventiva (ARQSP)

Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR)