Núcleo de Conservação Arquivo Público do Estado de SP – Capacitação de Servidora do APERS

Deixe um comentário

Entre os dias 15 e 28 de maio, a servidora do APERS, Nôva Brando, realizou um curso de conservação e restauração de documentos junto ao Centro de Preservação | Núcleo de Conservação do Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP), responsável por ações de conservação preventiva, restauro, microfilmagem, digitalização, planejamento e confecção de acondicionamento adequado.

Imagem

Registros Paroquiais de Juquery – tratamento de documento em tinta ferrogálica.

Durante os dez dias em que esteve na instituição, a servidora cumpriu uma programação elaborada pelo Núcleo e esteve sob a supervisão, em todas as atividades práticas, dos servidores que trabalham na área de preservação, conservação e restauro. As atividades foram desde (1) Apresentação do Centro de Preservação – Núcleo de Conservação, Núcleo de Acondicionamento e Encadernação e Núcleo de Microfilmagem; (2) Visita Institucional com atenção as práticas de preservação e conservação nos diferentes Centros e Núcleos; (3) Práticas no Núcleo de Conservação, de acondicionamento e de encadernação; (4) Palestras de Química aplicada à conservação de documentos; (5) Conversa sobre Gerenciamento de Riscos. Para mais detalhes do curso, acesse o Relatório de Curso de Capacitação|Treinamento.

Como parte do projeto de instalação de um laboratório de restauração e da retomada das atividades sistemáticas de preservação no Arquivo Público do RS, o APERS aproveita esse espaço para agradecer tanto ao Arquivo Público do Estado de São Paulo quanto a Secretaria do Orçamento, Planejamento e Gestão do RS, pela oportunidade de capacitação da servidora em uma das instituições mais reconhecidas na área de preservação. Certamente a experiência compartilhada pelo APESP nos auxiliará na tão desejada instalação de um laboratório no APERS, na sua manutenção e no seu funcionamento, permitindo o cumprimento da nossa finalidade última: preservar a documentação de modo a permitir o acesso aos registros produzidos pela administração pública.

APERS na mostra Exercícios de Convivência

Deixe um comentário

O Arquivo Público do RS foi cenário para uma obra da intervenção urbana “Cidade Compartilhada” do artista Marcelo Monteiro que integra a mostra “Exercícios de Convivência”, de curadoria de Bruna Fetter, que faz parte das comemorações dos 247 anos da Cidade de Porto Alegre.

A proposta do artista foi fotografar espaços públicos que considera especiais ou que foram decisivos na sua formação enquanto cidadão e artista. Em cada foto convidou um profissional do local ou que tivesse um vínculo com aquele ambiente em sua atividade.

No caso do APERS, o convidado foi o historiador Marcelo da Cruz Cortes, nosso estagiário entre 2009 e 2010, no projeto “Documentos da Escravidão no Rio Grande do Sul” o qual resultou na publicação dos catálogos seletivos: Cartas de Liberdade, Compra e Venda, Processos Crime, Inventário e Testamentos.

Também participam das obras do artista: a bibliotecária Renata Borges na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães; a técnica em cultura Márcia Beatriz dos Santos Bamberg no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo; o projecionista Adair José Severo de Souza na Cinemateca Paulo Amorim; e o jornalista Domício Grillo no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa.

Fique atento e contemple as obras pelas ruas da cidade!

Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças” Presencial

Deixe um comentário

A partir do tema proposto pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA), que é: “Governança, memória e herança”, para a 2ª Semana Nacional de Arquivos, a realizar-se entre os dias 04 e 09 de junho de 2018, tratando-se de uma ação que visa agregar Instituições arquivísticas, centros de memória e entidades detentoras de acervos documentais de todo o país, que programam, em seus espaços ou de parceiros, exposições, visitas mediadas, rodas de conversa, palestras, exibições de filmes e espetáculos artísticos, objetivando a aproximação entre si e com seus públicos, promovendo a visibilidade de seus acervos e serviços.

Neste contexto, nada mais oportuno que o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS, como órgão de gestor do Sistema de Arquivo do Estado do Rio Grande do Sul – SIARQ/RS, propor um evento que contemple uma grande união de Instituições: uma exposição coletiva e fragmentada, de formas presencial e virtual, na qual documentos provenientes dos acervos dos partícipes (distintas entidades arquivísticas, centros de documentação e de memória, e demais detentores de acervo de natureza pública ou privada), um documento de cada proveniência, de escolha dos mesmos, observando-se a temática da Semana Nacional de Arquivos e que remeta ao sentimento de pertencimento à comunidade, estão dispostos em fragmentos (cada documento foi dividido partes conforme a quantidade de participantes, e cada parte está exposta em uma Instituição, seguindo a ordem de distribuição), a fim de que o visitante, para completar as leituras dos documentos, deva percorrer todo o roteiro da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”.

A Exposição foi aberta na segunda-feira, dia 04, e permanecerá até sábado, dia 09. As Instituições que aceitaram participar deste desafio, que compõem o roteiro dos Caminhos dos Arquivos, no formato presencial, na ordem de distribuição dos documentos, são:

01 – Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul

02 – Memorial do Legislativo do Estado do Rio Grande do Sul

03 – Memorial do Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul

04 – Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Rio Grande do Sul

05 – Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul

06 – Arquivo Municipal e Protocolo Administrativo de Porto Alegre

07 – Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul

08 – Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho

09 – Companhia Carris Porto Alegrense de Transporte Coletivo

10 – Grupo Escoteiro Georg Black

Acesse o roteiro da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”, no Google Maps: https://goo.gl/M9pymh

 

Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças” Virtual

Deixe um comentário


No mesmo contexto da modalidade presencial, o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS, propôs um outro formato da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”, que contemplasse Instituições localizadas fora de Porto Alegre, mas que ainda mantivesse a realização coletiva, na qual documentos provenientes dos acervos dos partícipes (distintas entidades arquivísticas, centros de documentação e de memória, e demais detentores de acervo de natureza pública ou privada), um documento de cada proveniência, de escolha dos mesmos, observando-se a temática da Semana Nacional de Arquivos e que remeta ao sentimento de pertencimento à comunidade, expostos conjuntamente, em um web site, lançado na segunda-feira, dia 04, desenvolvido em colaboração entre o APERS e a empresa Arxius do Brasil, com objetivo de divulgar informações básicas sobre entidades custodiadoras do patrimônio documental gaúcho.

Estão exposto no site documentos de diversas Instituições, de variados municípios do Estado, que aceitaram participar deste desafio, que compõem o roteiro dos Caminhos dos Arquivos, no formato virtual, são:

– Arquivo do IPE-PREV

– Arquivo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul

– Arquivo Geral do CHC Santa Casa

– Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho

– Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul

– Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria

– Arquivo Histórico Sport Club Internacional

– Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul

– Arquivo Público e Histórico Municipal do Rio Grande

– Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo

– Arquivo Público Municipal e Protocolo Administrativo de Porto Alegre

– Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre

– Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos

– Cia. Carris Porto Alegrense – Memória Carris

– Companhia Carris Porto Alegrense de Transporte Coletivo

– Escoteiros do Brasil – Rio Grande do Sul

– Grupo Escoteiro Georg Black

– Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul

– Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul

– Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul

– Memorial do Legislativo do Rio Grande do Sul

– Memorial e Espaço Cultural Casa do Leite

– Memorial Grupo Escoteiro Georg Black

– Museu da Brigada Militar

– Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo

– Museu do Grêmio

– Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi

– Setor de Arquivo-Geral do Tribunal Regional Federal da 4ª Região

Acesse a Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”: http://caminhosdosarquivos.adb.inf.br/

Eventos alusivos ao Meio Ambiente também fazem parte da 2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS

Deixe um comentário

Como a Semana Nacional de Arquivos visa a aproximação das instituições de guarda de acervos com a sociedade, o APERS, durante esta semana também propôs atividades que fazem referência ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, dando visibilidade à Instituições que zelam pela natureza, como o Comando Ambiental da Brigada Militar e a Fundação Zoobotânica, e ao movimento escoteiro, como estímulo ao respeito e ao compromisso com o meio ambiente.

Assim, foram abertas, segunda e terça, dias 04 e 05, respectivamente, as exposições “Os Escoteiros no Arquivo” e “Os Bichos invadem o Arquivo: Preservando o Meio Ambiente”. Estão expostos acervos de origem animal (empalhados ou de poliuretano), mudas e sementes. As exposições permanecem até sábado, dia 09, das 08h30min às 17h, no espaço cultural Sala Borges de Medeiros, do Arquivo Público.

 

2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS

Deixe um comentário

Vários eventos estão sendo realizados no APERS durante esta semana. Ainda há tempo para inscrições. Os eventos ocorrerão até sábado, dia 08. Confira a programação:

Veja também as descrições dos eventos: https://goo.gl/UQP2qy

As inscrições são realizadas pelo link: http://goo.gl/SR7Dcx

2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS: I Júri Simulado da Memória Riograndense: caso Maria Degolada

Deixe um comentário

    O Grupo de Estudos e Intervenção em Matéria Penal do Serviço de Assistência Jurídica Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – GEIPS/SAJU/UFRGS, em parceria com o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS, promovem o “I Júri Simulado da Memória Riograndense: Caso Maria Degolada”, com o objetivo de oportunizar novas formas de difusão do acervo documental do Estado, e oportunizar ao APERS como um espaço de cultura e pesquisa, de modo a reconhecer os documentos arquivísticos como patrimônio sociocultural que deve ser preservado.

    Sendo o Caso Maria Degolada um fato que constitui a memória histórica do Rio Grande do Sul, a realização deste evento constitui-se como um espaço de reavivamento de um dos assassinatos que mais acionou o Judiciário Gaúcho no Século XIX e tornou-se uma das lendas mais presentes na memória do Estado.

   A atividade contará com a simulação do julgamento do Caso da Maria Degolada nos moldes da época e insere-se como uma das atrações da Semana Nacional dos Arquivos.

   ATENÇÃO: Os jurados serão sorteados na hora, dentre os participantes do evento, ou seja, poderá ser você!

   As inscrições são gratuitas mediante a entrega de um item de higiene na entrada do evento. E podem ser feitas, até o dia 04 de junho, neste link (clique para acessar) ou pelo e-mail geipsaju@gmail.com, informando nome completo, CPF, cartão UFRGS (caso tenha vínculo com a Instituição, e-mail e telefone para contato.

Serviço – I Júri Simulado da Memória Riograndense: Caso Maria Degolada
Dia: 07.06.2018
Horário: 14h -17h
Local: Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) – Auditório Marcos Justo Tramontini
Endereço: Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico, Porto Alegre/RS.
Haverá a emissão de certificado aos participantes.

2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS: Alterações na programação

Deixe um comentário

A programação da 2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS sofreu algumas alterações:

  • A Exposição Carris entre Arquivos: Trilhos de Preservação de História e Memória foi cancelada;
  • Na Oficina “Os Tesouros da Família Arquivo”, não teremos palestra do Prof.ª Carla Rodeghero (UFRGS), e sim a condução das atividades pela Equipe do Programa de Educação Patrimonial UFRGS-APERS; e,
  • O lançamento do Projeto “Jogoteca Educativa do APERS” – Painel “Documentos e Jogos no Ensino de História” – terá falas do Prof. Nilton Mullet Pereira (FACED/UFRGS), e de Jéssica Gomes de Borba e Paulo Eduardo Fasolo Klein (Núcleo de Ação Educativa do Arquivo).

Por esses motivos, publicamos novamente a grade da programação, com as alterações, e a descrição dos eventos (clique para acessar).

APERS na 2ª Semana Nacional de Arquivos: descrição dos eventos e inscrições

2 Comentários

   Como divulgamos, entre os dias 04 e 09 de junho, o Arquivo Público do RS participará da 2ª Semana Nacional de Arquivos com diferentes eventos, inclusive alguns acontecerão em parceria com outras instituições arquivísticas, centros de documentação e de memória.

   Para saber as informações da programação do APERS acesse aqui o arquivo com a descrição de cada evento (clique para acessar).

   A maioria dos eventos tem inscrição gratuita, apenas a Oficina de “Paleografia” terá custo de R$25,00 e a Visita Guiada ao “Cemitério da Santa Casa” terá custo de R$20,00. O pagamento deve ser feito, por depósito, para a Associação dos Amigos do APERS (CNPJ 01.347.417/0001-97), Banco: 041 Banrisul,  Agência: 100, Conta Poupança: 41.373.079.0-6.

   Para participar dos eventos do APERS na 2ª Semana Nacional de Arquivos, faça a sua inscrição neste link (clique para acessar). Ressaltamos que as inscrições para o I Júri Simulado da Memória Riograndense: Caso Maria Degolada, serão realizadas pelo e-mail geipsaju@gmail.com .

   Para mais informações, entre em contato por e-mail para sna.apers@yahoo.com ou por telefone 3288-9134.

Notícia relacionada:
APERS participará da 2ª Semana Nacional de Arquivos

APERS participará da 2ª Semana Nacional de Arquivos

Deixe um comentário

    No próximo mês teremos a 2ª Semana Nacional de Arquivos. A semana escolhida em comemoração ao Dia Internacional dos Arquivos: 9 de junho, que é uma data estabelecida pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA) em homenagem aos arquivos, fazendo parte de um calendário internacional. Além disso, o ICA lança um tema diferente a cada ano para inspirar os eventos. O deste ano é Governança, Memória e Herança.

    Este evento vem sendo organizado pelo Arquivo Nacional e a Fundação Casa de Rui Barbosa, a partir de ações previstas no Plano Setorial de Arquivos (2017-2027), elaborado pelo Colegiado Setorial de Arquivos do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura, como um período de eventos em arquivos e outras instituições de memórias de todo o país, com o objetivo de aproximar essas instituições da sociedade e divulgar os valiosos trabalhos nelas desenvolvidos; as quais atuam como um instrumento facilitador do acesso à informação, de modo a apoiar o cidadão na defesa de seus direitos e a incentivar a produção de conhecimento científico e cultural – uma das funções dos arquivos. Ademais, a Semana enfatiza a potencialidade dos arquivos como equipamentos culturais, aumenta sua visibilidade, divulga os valiosos trabalhos desenvolvidos nesses espaços.

    O Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) também participará desta 2ª edição da Semana Nacional de Arquivos com eventos diversificados, oferecendo visitas guiadas, exposições, oficinas, palestras, Encontro de Arquivistas e apresentações musicais.

    Confira a nossa programação e participe (clique na imagem para ampliar):

Quando ocorre a 2ª Semana Nacional de Arquivos?

  • Em 2018, sua 2ª edição será de 4 a 9 de junho.

Endereços:

  • ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (APERS): Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3288-9100.
  • ARQUIVO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE: Rua 7 de Setembro, 1123, Centro, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3289-1692
  • CEMITÉRIO DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE: Av. Prof. Oscar Pereira, Azenha, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3223-2325
  • CIA CARRIS: Rua Albion, 385, Partenon, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3289-2100
  • CINEMATECA CAPITÓLIO: Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Centro Histórico, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3289-7458
  • MEMORIAL MARTIM LUTERO: Rua Guilherme Schell, 467, Santo Antônio, Porto Alegre/RS. Telefone: (51)3223-9712

Quanto custa?

  • Oficina de Paleografia – dia 06/06/2018, entre 14h e 17h, no Auditório do APERS – R$ 25,00.
  • Visita ao Cemitério da Santa Casa – dia 06/06/2018, entre 18h e 20h – R$ 20,00.
  • Demais eventos: gratuitos.

    A programação nacional completa estará disponível no final de maio no site: http://semanadearquivos.arquivonacional.gov.br/.

Aconteceu o Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado

Deixe um comentário

    Nos dias 01 e 02 de dezembro aconteceu, no Memorial do Rio Grande do Sul, o Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado: preservação de bens e acervos culturais em instituições de memória.

    Foram dois dias de intensas atividades, distribuídas em três turnos. O primeiro dia iniciou com a Mesa Redonda Políticas públicas culturais: formação e atuação profissional no campo da arquivologia e da história, nas quais participaram os professores Moisés Rockembach (Arquivologia/PPG Comunicação e Informação UFRGS) e Paulo Roberto Staudt Moreira (PPG História/Unisinos). Já no período da tarde foram apresentadas sete comunicações na Sessão Políticas Políticas públicas, gestão e patrimônio histórico-cultural. No período da noite, aconteceu Conferência de Abertura com a professora Carla Simone Rodeghero (PPG História/UFRGS) e com o professor José Roberto Severino (PPG História/UFBa).

    No segundo dia, os trabalhos começaram com a Oficina Gestão de risco em acervos, ministrada por Elias Machado (Museólogo UFRGS, COREM/3), seguida pela Mesa Redonda, Políticas Públicas Culturais: formação e atuação profissional no campo da história e da museologia, nas quais participaram os professores Benito Bisso Schmidt (PPG História/UFRGS) e Marlise Giovanaz (Museologia/UFRGS). No período da tarde, mais trabalhos socializados na Sessão de Comunicações Acervos e ações patrimoniais e também a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão Interdisciplinar de Preservação de Processos Judiciais Aptos à Descarte (COMINTER). E por último, a Conferência de Encerramento, conduzida pela professora Zita Possamai (Museologia e PPG Educação/UFRGS) e pelo professor Ricardo Santhiago (FACOM/Unicamp).

    Temos certeza que as discussões em tornos dos caminhos e descaminhos seguidos pelas políticas públicas na área da cultura e da preservação dos bens culturais foram importantíssimas, sobretudo em um contexto nos quais estão sendo problematizadas as atividades cuja competência recai sobre o Estado. As experiências trocadas e as impressões trocadas a respeito do atual cenário, serviram de combustível para que pensássemos e seguíssemos pensando em possíveis saídas, nas quais as instituições e as atividades vinculadas à cultura possam cumprir seu papel social.

Seguem as inscrições para o Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado

Deixe um comentário

    Continuam as inscrições para o seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado: preservação de bens e acervos culturais em instituições de memória. Acesse o site do evento aqui e faça a sua!!!

   Na página do Seminário também são encontradas informações a respeito da Programação, inclusive a divulgação dos trabalhos que serão apresentados nas Sessões de Comunicação.

pagina-do-evento

   Participem, vamos discutir mais sobre o papel do Estado enquanto agente da preservação de bens e acervos culturais.

Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado – Informações

Deixe um comentário

    Divulgamos novamente a programação do evento, que sofreu algumas alterações desde a publicação original, e o novo local onde serão realizadas as atividades, o Memorial do Rio Grande do Sul.

     Acessem o site do evento, inscrevam-se e participem!

Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado: preservação de bens e acervos culturais em instituições de memória

Deixe um comentário

            Nos dias 1 e 2 de dezembro, no Auditório da Faculdade de Biblioteconomia da UFRGS (Auditório 1 Fabico), acontecerá o Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado: preservação de bens e acervos culturais em instituições de memória, evento interinstitucional realizado pelo APERS, Programa de Educação Patrimonial PEP UFRGS|APERS, GT Acervos da Anpuh, Museu da História da Medicina do RS, Programa de Pós-Graduação em História da UFSM, pelo Fórum Permanente em Defesa das Instituições Públicas de Memória do RS e pelo Conselho Regional de Museologia da 3ª Região.

            O evento abordará (a) a produção e a gestão de políticas públicas culturais realizadas pelos agentes do Estado e voltadas às instituições de memória ou responsáveis pela guarda de acervos no Brasil e especialmente no Rio Grande do Sul; (b) as relações entre os agentes que atuam no campo do patrimônio (arquivistas, historiadores, museólogos), levando em consideração as mudanças ocorridas na formação desses profissionais nas últimas décadas; (c) e políticas de financiamento e gestão dos bens culturais resguardados nas instituições culturais.

            Para tantas problematizações, sua programação propõe diferentes espaços como mesas redondas, sessões de comunicação, minicurso, conferências de abertura e de encerramento nos turnos da manhã, tarde e noite desse início de dezembro.

            Para mais informações a respeito da programação e para realização de inscrição, visite o site do evento: https://sempogeeblog.wordpress.com/ .

            E participem!!!

2016-11-16-cartaz_frente-seminario-memorial

2016-10-26-evento-fabico_verso-copia

Atualizado em: 11.11.2016

Servidora do APERS participa de Curso de Conservação e Restauro de Documentos

Deixe um comentário

             Entre os dias dois de julho e três de setembro, a historiadora e servidora do APERS Nôva Brando, participou do Curso de Conservação e Restauração de Documentos Arquivísticos – Módulo Intermediário, oferecido pelo Centro Histórico Cultural Santa Casa e ministrado pela professora Maria Luisa Damiani.

foto

            Durante dez manhãs de sábado, foram trabalhados os seguintes conteúdos: 1) desenvolvimento dos procedimentos de conservação, prevenção e restauração de pasceis; 2) análise dos fatores de degradação dos documentos; 3) tratamento químico: higienização, alcalinização e noções de tratamento de documentos contaminados por fungos; 4) reestruturação de documentos em suporte papel: técnicas de velatura, enxerto, obturações, consertos; 5) noções de conservação de jornais; 6) noções de conservação de fotografias; e 7) materiais adequados para acondicionamento de acervos documentais. Além disso, foi disponibilizada ampla bibliografia para consulta, além de lista com locais onde são encontrados produtos e materiais necessários a atividade de conservação e restauro de documentos.

            Durante a capacitação, foi possível ainda, estabelecer um diálogo entre algumas necessidades do Arquivo, por meio da servidora, e os procedimentos e métodos adequados para o desenvolvimento de atividades de conservação e restauro sugeridos por Maria Luisa. Com essa notícia, o APERS segue manifestando o apoio, sempre que possível, à capacitação dos servidores públicos que nessa instituição atuam.

Notícias relacionadas:

APERS participa da Oficina de Conservação e Restauração de Documentos
Capacitação de servidora do APERS em Conservação e Restauração de Documentos

Capacitação de servidora do APERS em Conservação e Restauração de Documentos

Deixe um comentário

Imagem Blog

    No primeiro semestre deste ano, Nôva Brando, historiadora|TAC do APERS, realizou o módulo I do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais com suporte em papel, couro e pergaminho na Oficina de Restauro Livro e Arte. Foram 120 horas, entre os dias 15 de março e 07 de julho, de capacitação sob a supervisão da professora Sílvia Jansson Breitsameter, conservadora-restauradora desde 1977.

    Durante o curso foi abordado a história, fatores de degradação do papel, Acidez e pH dos papéis e pigmentos da escrita. Também foram apresentados os principais papéis, materiais e utensílios empregados na restauração de documentos. Conceitos como conservação preventiva e conservação curativa, bem como a restauração foram problematizados. Também foi observado o código de ética do conservador-restaurador.

    Como exercício teórico e práticos foram trabalhados procedimentos de higienização de acervo documental, soluções adequadas para as manchas mais frequentes em documentos em formato de papel, técnicas de enxerto, obturação, reestruturação e planificação de documentos. Também foram realizados exercícios de restauração de documentos craquelados (isolamento de pigmento, velatura e laminação). Para os documentos devidamente recuperados e restaurados, suporte para armazenamento foram elaborados.

Professora Silvia e Nova     Em um segundo momento do curso, a conservação-restauração de livros foi abordada, a partir de procedimentos para higienização de livros e cuidados necessários a uma biblioteca. Na sequência, uma breve história da encadernação, fatores de degradação do livro, principais papéis e revestimentos empregados na restauração de livros e reconhecimento das partes do livro. As propostas para exercício foram a restauração de diferentes livros, atentando para capas soltas, lombadas danificadas, cantos de livros amassados ou rotos, perdas de revestimentos de lombadas e pastas, costuras danificadas, folhas soltas.

    Depois de quatro meses de curso, a capacitação da servidora para o desempenho qualificado de funções da instituição, tais como “realizar diagnósticos, planejar e desenvolver projetos de conservação preventiva e de preservação do acervo”, é indício da responsabilidade que o APERS tem com a preservação e a garantia das condições de acesso ao patrimônio documental do Estado.

Para saber mais do Curso:
Livro e Arte – Oficina de Restauro: http://restaurolivroearte.blogspot.com.br/

Lançado o Guia de Fundos das Câmaras Municipais do Rio Grande do Sul: período Colonial e Imperial – 1747 a 1889

Deixe um comentário

     Na última quarta-feira, dia 07, servidoras do Arquivo Público do RS estiveram presentes no Seminário Arquivos Públicos Municipais: Preservação da Memória, Transparência e Acesso à Informação. O evento, realizado na Cinemateca Capitólio, foi uma iniciativa da Coordenação da Memória Cultural, Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho e Secretaria da Cultura de Porto Alegre.

     A programação contou com apresentações sobre: Política Nacional de Arquivos, por Domícia Gomes Borges representante do Conselho Nacional de Arquivos; Acesso à Informação e Transparência Ativa através da Plataforma Arquivística em Software Livre para Arquivos na Internet, pelo professor Daniel Flores, da Universidade Federal de Santa Maria; Arquivos, Transparência e Acesso, por Alexandre Veiga, arquivista da Secretaria Estadual de Cultura; A Importância da Documentação das Câmaras Municipais para a História do Brasil, por Helen Osório – Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Jorge Alberto Soares Barcellos, historiador do Memorial da Câmara Municipal de Porto Alegre.

Guia capa     As servidoras do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho apresentaram os Resultados do Projeto Câmaras Coloniais e Imperiais e foi lançado, em versão digital, o Guia de Fundos das Câmaras Municipais do Rio Grande do Sul: período Colonial e Imperial – 1747 a 1889 (clique aqui para acessar).

     Este projeto interinstitucional, tem a participação de municípios e instituições que custodiam acervos deste período. O Arquivo Público do RS esteve representado no projeto pelas arquivistas Aerta Moscon e Maria Cristina Fernandes, que participaram do Grupo de Trabalho para estudo da história administrativa das Câmaras Coloniais e Imperiais.

     Visando preservar e facilitar o acesso aos acervos, a segunda etapa do projeto pretende digitalizar a documentação dos municípios participantes do Projeto Câmaras Coloniais e Imperiais. Assim, ao final do evento, foi assinado o convênio entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo/RS e o Sindicato dos Arquitetos/RS para captação de recursos com vistas à digitalização destes acervos.

APERS participa da Oficina de Conservação e Restauração de Documentos

1 Comentário

Nos dias 26 de agosto, 02, 09, 16 e 23 de setembro de 2015, no Laboratório de Restauração do Centro Histórico-Cultural da Santa Casa, aconteceu a Oficina de Conservação e Restauração de Documentos, ministrada pela professora Maria Luisa Damiani. E o Arquivo esteve por lá. Com o apoio da Associação de Amigos do APERS (AAAP), as servidoras Marta Sica e Nôva Brando realizaram o curso, que teve como objetivo, desenvolver noções básicas em conservação e técnicas de restauração de documentos arquivísticos.

Nova, Maria Luisa, MartaEm meio a aulas teóricas, foram abordadas concepções a respeito da diferença entre preservação, conservação e restauração, além de princípios éticos e estéticos tais como, descartabilidade, legibilidade, o respeito a integridade dos documentos, a documentação da análise e do diagnóstico e a utilização de materiais e técnicas de conhecimento público. Também foram trabalhadas as causas de degradação dos papéis, tanto internas (acidez, tintas) quanto externas (iluminação, temperatura, poluição atmosférica, acondicionamento, manuseio incorreto, micro-organismo e insetos).

Na segunda aula, o curso focou-se em elementos mais práticos e as historiadoras do APERS puseram a mão no papel e no CMC (um tipo de cola utilizada nos procedimentos de restauração) de fato. De início, foram ensinadas algumas técnicas usadas tanto para a restauração de documentos avulsos quanto para a restauração de livros. Dentre essas técnicas, a preparação da cola CMC e da cola mista, o teste de pH (potencial Hidrogeniônico), e de resistência em pigmentos e manchas para fins de limpeza e desacidificação.

MartaDepois disso, passou-se a noções básicas de restauração de documentos que foram conduzidas conforme as etapas que seguem: (1) fotografia do documento; (2) início do preenchimento da ficha de identificação; (3) limpeza mecânica com trincha e pó de borracha; (4) testes de pH, pigmentos e manchas; (5) análise e identificação de problemas (acidez, presença de fungos, tintas); (6) tratamento químico (desacidificação); (7) consertos de acordo com as características apresentadas pelo documento que vão desde enxertos, obturação até velatura; (8) planificação e secagem; e (9) construção de embalagens em papel apropriado para guarda. As etapas não são estanques e, dependendo do estado do documento, a ordem das etapas pode ser alterada e algumas suprimidas.

NovaNa sequência, trabalhou-se noções básicas de conservação e restauração de livros. Antes disso foram apresentadas a composição dos livros, suas partes, e procedimentos inadequados para sua preservação e formas adequadas de conservação. Após, noções de restauro propriamente ditas conforme as etapas que seguem: (1) fotografias do livro; (2) início do preenchimento da ficha de identificação; (3) numeração; (4) desmonte; (5) limpeza mecânica com trincha; (6) testes de pH, pigmentos e manchas; (7) análise e identificação de problemas (acidez, presença de fungos, tintas); (8) tratamento químico (desacidificação); (9) consertos; e (10) reestruturação do suporte, remontagem dos cadernos, costura, encadernação.

Por fim, foi fornecido aos cursistas uma lista de materiais utilizados na restauração e de fornecedores especializados na comercialização de produtos e de maquinário para laboratórios de restauro que deverá ser muito útil ao APERS. O arquivo agradece a AAAP pelo apoio que possibilitou que duas das servidoras da instituição se qualificassem para o desempenho dessa que é uma das funções centrais de um arquivo de guarda permanente, a conservação e restauração dos documentos que estão sobre sua responsabilidade.

Atividades SIARQ/RS

Deixe um comentário

No dia 24 de julho, a diretora do APERS e a equipe de arquivistas do SIARQ/RS realizaram uma visita técnica a administração do Parque Zoológico (Fundação Zoobotânica) em Sapucaia do Sul, para consultoria sobre a organização e a criação de instrumentos arquivísticos. A iniciativa pretende facilitar o acesso e a interligação entre os setores (Hospital Veterinário, Zoologia, Centro de Triagem Animal Silvestre e Administrativo), além de garantir a guarda e a preservação dos documentos existentes.

2015.07.24 SIARQ no Zôo

Marco Antonio Rochedo Squeff, Iara Gomide, Renata de Vasconcellos, Paulo Ricardo Salermo, Silvia Soares, Maria Cristina Fernandes e Débora Flores

No dia 27, a Diretora Débora Flores e a arquivista Maria Cristina Fernandes receberam no APERS os arquivistas Carlos Lucena dos Santos e Anderson Bandeira Machado do DETRAN/RS, para elaboração de um plano de trabalho que vise a guarda, preservação e/ou migração de suporte da documentação dos Centros de Registros de Veículos Automores (CRVA) do Estado.

DSCN7039a

Maria Cristina Fernandes, Débora Flores, Carlos Lucena dos Santos e Anderson Bandeira Machado

As atividades fazem parte da atuação do SIARQ/RS junto aos órgãos do Poder Executivo, vislumbrando implementar as normativas e os instrumentos de gestão documental. Os interessados em solicitar assessoria ao SIARQ/RS podem entrar em contato pelo e-mail siarq-apers@smarh.rs.gov.br ou telefone (51) 3288-9114.

Explorando o SIARQ/RS: Instrução Normativa nº 04

Deixe um comentário

Explorando o SIARQRS

     Após as postagens sobre o Plano de Classificação de Documentos (PCD), a Tabela de Temporalidade de Documentos (TTD) e os procedimentos para realizar a eliminação de documentos, dispostos na Instrução Normativa nº 02/2014, hoje apresentamos outra normativa que instrui sobre a destinação dos documentos de valor permanente.

     Trata-se da Instrução Normativa nº 04, de 24 de setembro de 2009, que estabelece os procedimentos para o recolhimento de acervos arquivísticos ao Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS).

     A Instrução Normativa nº 04 está dividida em seis capítulos apresentando: definições de termos técnicos; responsabilidades do órgão ou entidade produtor dos documentos e do APERS; preparação dos documentos; encaminhamento ao APERS e quanto a órgãos ou entidades extintos.

     Em seu capítulo I, parágrafo único, a normativa estabelece que será entendido como recolhimento a entrada de documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formal estabelecida.

     Nesse sentido, Heloísa Bellotto, renomada estudiosa na área de arquivos, faz uma observação interessante acerca do enlace entre as características administrativas e permanentes dos documentos de arquivo: “[…] os arquivos administrativos guardam os documentos produzidos ou recebidos por cada uma das unidades governamentais durante o exercício de suas funções, e que vão sendo guardados orgânica e cumulativamente à medida que se cumprem as finalidades para as quais foram criados. Esses documentos são, na realidade, os mesmos que se valerão os historiadores, posteriormente, para colherem dados referentes ao passado, já no recinto dos arquivos permanentes”. (BELLOTTO 2004, p. 23).

    Desse modo, devem ser recolhidos ao APERS os documentos classificados, avaliados e com destinação recolhimento, conforme o PCD e a TTD para a Administração Direta do Estado do Rio Grande do Sul.

     Entre as responsabilidades do órgão ou entidade produtor, destaca-se a preparação do acervo, que engloba a higienização dos documentos, e o acondicionamento, que exige um modelo de caixa específico, criado especialmente para se adequar às estantes do APERS, além de garantir a preservação dos documentos.

     Quanto ao APERS, que ao receber os acervos torna-se seu custeador definitivo; cabe preservar os documentos (através do controle ambiental e/ou tratamento físico e/ou químico, manuseio higienização e acondicionamento); descrever os documentos (conforme as Normas Nacionais de Descrição Arquivística); disponibilizar a documentação (obedecendo à legislação vigente) e desenvolver ações educativas e culturais.

     Além disso o APERS, através do núcleo de Gerenciamento de Acervos, realiza orientações ao órgão ou entidade, faz o acompanhamento das etapas e conferência dos acervos arquivísticos recolhidos.

     Por fim é importante ressaltar que através da utilização das normativas do SIARQ/RS e seus instrumentos arquivísticos, PCD e TTD, garante-se a efetivação da gestão documental na Administração Pública e, através do recolhimento, a guarda dos documentos de valor histórico e permanente.

     Para conferir outras postagens do Explorando o SIARQ/RS, clique aqui.

Explorando o SIARQ/RS: Instrução Normativa nº 01

Deixe um comentário

Explorando o SIARQRS

     Dando continuidade à série Explorando o SIARQ/RS, que apresentou na última postagem a composição do Sistema de Arquivos do Estado do RS, agora, neste tópico, discorreremos sobre a Instrução Normativa n° 01, de 12 de janeiro de 2008.

     Através das atividades realizadas pelo Arquivo Público do Estado do RS (APERS), órgão gestor do SIARQ/RS, foram construídos diferentes Planos de Classificação de Documentos (PCD) e Tabelas de Temporalidade de Documentos (TTD) em várias Secretarias de Estado. A partir da reunião destes PCD’s e TTD’s, acrescidos de estudos das funções e atividades dos órgãos, foram elaborados instrumentos arquivísticos únicos para a Administração Pública Direta, tornando a sua publicação a mais importante instrução normativa para a gestão documental do Estado.

     Entende-se a gestão de documentos como o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, registro, classificação, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

     O objetivo da gestão documental é assegurar que, de modo eficiente e eficaz, seja garantida a realização dos procedimentos e operações acima referidos, tendo em vista a destinação de documentos.

     Assim, para que os órgãos da Administração Direta coloquem em prática a gestão documental, de acordo com a Instrução Normativa nº 01, os servidores devem fazer uso do PCD e da TTD, classificando e identificando os prazos de guarda dos documentos sob sua custódia, eliminando os documentos que não possuírem valor permanente e recolhendo aqueles que possuírem valor histórico ou permanente ao APERS.

     É importante ressaltar que, utilizando a Instrução Normativa nº 01, os órgãos garantirão acesso às informações, espaço físico para o acondicionamento e, principalmente, uma melhor preservação dos documentos de valor intermediário e permanente, que futuramente contarão a história de nosso Estado.

     Tais instrumentos e procedimentos são apresentados mais detalhadamente na Instrução Normativa n° 01, de 12 de janeiro de 2008, que tem, como anexos, cada um dos elementos citados nesta postagem.

     Nos próximos posts, explanaremos acerca destes anexos da Instrução Normativa nº 01. Até a próxima!

Atualização de post: a Instrução Normativa nº 01/2008 foi revogada com a publicação da Instrução Normativa nº 02, de 22 de maio de 2014, para saber mais clique aqui.

APERS realiza treinamento interno de conservação preventiva

Deixe um comentário

   Nos dias 15 e 17 de maio de 2013, o APERS realizou o Treinamento Interno de Conservação Preventiva que teve como tema “O Controle de Insetos em Arquivos e Bibliotecas” ministrado pela conservadora-restauradora da Instituição, Maria Lucia Ricardo Souto. Durante a palestra foram abordados assuntos, como: agentes biológicos que destroem os acervos, formas de ataques aos documentos, ações de combates aos insetos e as medidas de conservação preventiva que são regras adotadas pelo Arquivo para a preservação de seus acervos.

  O Arquivo Público possui uma rotina de treinamentos que tratam de preservação e conservação de acervos buscando conscientizar funcionários, prestadores de serviços e estagiários sobre a importância da preservação dos documentos para as futuras gerações.

   Para mais informações sobre preservação de documentos clique aqui.

APERS Entrevista: Carmen Moreira Merlo

1 Comentário

2013.04.24 APERS entrevista Carmen Moreira MerloCarmen Moreira Merlo, 39 anos, é arquivista (UFSM/1998) e mestre em História (UPF/2006). Em sua dissertação de mestrado reconstituiu as origens e a trajetória do Arquivo Público do RS, consultora em Gestão da Informação e Gestão de Documentos, Carmen é nossa entrevista deste mês!

Blog do APERS: Carmen, como surgiu o interesse em pesquisar sobre o primeiro centenário do APERS?

Carmen: Posso apontar três grandes razões que me moveram a essa pesquisa: a admiração pelo trabalho desenvolvido pela equipe do Arquivo Público, a sua arquitetura ímpar e a comemoração do seu centenário. Então, ao escolher o tema para minha dissertação foi fácil, pois sabia que não havia nenhuma publicação a respeito de sua história efetivamente, o desafio foi encontrar as fontes porque havia muitas dúvidas sobre a autoria do projeto arquitetônico.

Blog do APERS: Na tua pesquisa relatas questões sobre sigilo e acesso às informações nos arquivos brasileiros. Como vês esse assunto agora com a Lei de acesso à informação instituída?

Carmen: Essa discussão sobre o sigilo e acesso a informação é uma exigência antiga da sociedade brasileira. Particularmente, acredito que a nova legislação consiga atender as solicitações proferidas pelo cidadão se não houver restrições a períodos históricos. Certamente, será um momento histórico e de grande importância para nossa profissão.

Blog do APERS: Como você qualifica a experiência de ter pesquisado sobre a história institucional do APERS?

Carmen: Sem dúvida um grande desafio e responsabilidade reconstruir sua trajetória, pois para mim não foi apenas um tema a ser pesquisado, mas um processo de investigação. Contudo, todos os objetivos foram alcançados durante a pesquisa graças ao atendimento da equipe do APERS e outras instituições públicas que contribuíram para a reconstrução do conhecimento. Por outro lado ainda tem muito a ser investigado, quem sabe isso fique para um outro estudo.

Blog do APERS: Qual a tua dica para os pesquisadores que estão começando agora a lidar com fontes primárias?

Carmen: As fontes primárias são de difícil acesso, muitas vezes elas não estão em instituições públicas ou privadas, são mantidas por pessoas ou colecionadores em vias de desaparecimento. Então sugiro iniciar as pesquisas, sempre que possível, com entrevistas, pois irão abrir outras possibilidades de encontrá-las.

Blog do APERS: Qual o teu entendimento sobre a importância da gestão da informação para a preservação da memória das instituições?

Carmen: A gestão da informação é um procedimento fundamental para a preservação dos documentos, pois é o ponto de partida para o desenvolvimento de um trabalho de conservação. É na gestão que adotamos um conjunto medidas e princípios para todo o ciclo de vida dos documentos.

Blog do APERS: Você atua na área de assessoria em arquivos, que dica você daria para os arquivistas recém-formados interessados em trabalhar com assessoria em gestão da informação?

Carmen: Que há uma carência muito grande de profissionais de arquivo para ser explorada nessa área de assessoria. O trabalho como assessor agrega muito conhecimento e nos mantém constantemente atualizados porque estamos sempre em contato com diversas áreas dos mais diferentes segmentos. Posso afirmar que abre muitas portas também.

Blog do APERS: Nas tuas horas vagas quais são tuas atividades preferidas de lazer?

Carmen: Ficar com a família em casa e receber os amigos para jantar.

Saiba mais sobre a pesquisa: O palácio de papel – Cem anos do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (1906-2006).

Participação do APERS no I SINGPAD

Deixe um comentário

2013.04.07 Banner_SINGPAD_CONARQ2013     Nos dias 09 a 12 de abril realizou-se o I Simpósio Nacional sobre Gestão, Preservação e Acesso aos Documentos Arquivísticos – I SINGPAD nas dependências do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro.

    O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ com o objetivo de integrar, difundir, atualizar os profissionais da área e de instituições de todo o Brasil, sobre assuntos que envolvem políticas públicas, legislação vigente, gestão documental, tecnologia, capacitação de pessoas e acesso à informação.

      Representando o Arquivo Público do RS participaram do Simpósio as arquivistas: Iara Gomide Machado, Maria Cristina Fernandes Kneipp, Rosemeri Franzin Iensen e Silvia de Freitas Soares. As servidoras se inscreveram em diferentes painéis e oficinas, que ocorreram simultaneamente, e puderam acompanhar apresentações sobre as atividades desenvolvidas, experiências, pesquisas e atuação de diferentes entidades que servirão para estabelecer comparações, idealizações e diretrizes para atividades no APERS.

      Além de participarem do I SINGPAD, as arquivistas Iara e Rosemeri aproveitaram a ocasião e realizaram uma visita técnica à Coordenação Geral de Processamento e Preservação de Acervo – COPRA. Na visita foi possível conhecer os procedimentos realizados no Arquivo Nacional sobre: tratamento arquivístico de documentos; monitoramento ambiental nos depósitos de guarda; higienização e conservação preventiva; restauração e encadernação; produção de negativos e ampliações fotográficas; a reprodução, digitalização e microfilmagem do acervo; guarda e preservação de matrizes e de microfilmes de segurança; bem como produção de papéis especiais aplicáveis à conservação de documentos.

2013.04.17 Participacao APERS no I SINGPAD

No Arquivo Nacional: Silvia, Maria Cristina, Rosemeri e Iara

AAAP informa: Curso Preservação e Pequenos Reparos tem nova data!

Deixe um comentário

Por motivos de força maior o Curso Preservação e Pequenos Reparos em Documentos precisou ser transferido. A programação segue a mesma, porém será realizado nos dias 19/04 e 20/04, sexta e sábado, nos mesmos horários.

Contamos com a compreensão de todos os inscritos. Aos que ainda não se inscreveram, aproveitem a prorrogação para garantir sua participação!

2013.04.11 Cartaz Curso Preservação e Peq Reparos 19 e 20.04

AAAP convida: Curso Preservação e pequenos reparos em documentos

Deixe um comentário

     No intuito de promover o acesso ao APERS e suas fontes documentais, contribuir para a preservação de nosso patrimônio documental e bens culturais, e oportunizar espaço de aperfeiçoamento para nossos usuários e comunidade em geral, a Associação dos Amigos do Arquivo Público do RS oferece o curso Preservação e Pequenos Reparos em Documentos, focado nos documentos em suporte papel, conforme cartaz abaixo. Informe-se e participe! Inscreva-se o quanto antes, pois as vagas são limitadas.

2013.04.03 APERS - AAAP convida Curso Preservação e Peq Reparos

Mês do Arquivista: Maria Cristina Kneipp Fernandes

5 Comentários

Maria Cristina Kneipp Fernandes, ou a “Kithy”, 44 anos, natural de Uruguaiana/RS, é formada no Curso de Arquivologia da UFSM em 1988 e integra o quadro de arquivistas do APERS desde 1992. Agora Maria Cristina, contará um pouco de sua experiência, confira!

     Na época que estava no 2° grau tinha vontade de cursar história, mas em 1984 teve a greve dos professores estaduais, como filha e irmã de professores me diziam: “quem sabe vê outro Curso…”. Então ao analisar o ementário dos Cursos da UFSM gostei de Arquivologia e me inscrevi no vestibular! A primeira aula foi com a professora Eneida (Eneida Isabel Schirmer Richter), de início eu não gostei porque ela ficava falando as características do profissional e eu não me enquadrava… Tinha que ser organizado, metódico, cuidadoso… Bah, quase levantei e fui embora, mas já estava lá… Fiquei!

     No primeiro semestre de 1988 teve o Congresso Brasileiro de Arquivologia, então o pessoal do Curso organizou um ônibus e fomos à Brasília. Lá uma das professoras nos apresentou para uma conceituada consultora de arquivos daquela cidade. No segundo semestre, na época do estágio de final de Curso, essa consultora estava iniciando um projeto de arquivo em uma fábrica de um grupo empresarial e nos convidou, eu e uma colega para fazer o estágio neste projeto. Moramos por três meses em Brasília! No retorno, essa colega considerou que tínhamos que fazer um curso de dicção e oratória antes da defesa do relatório de estágio! Procuramos um curso e ficamos uns quinze dias em Porto Alegre. Os promotores do curso eram a dona Sônia e seu João Brunet, hoje membros da diretoria da AAAP!

     Depois da defesa do relatório, uma consultoria de São Paulo abriu seleção, pois tinha fechado um contrato com uma empresa em Guaíba. Veio um ônibus da UFSM com os candidatos! Eu e outros colegas fomos selecionados, fiquei nesse trabalho por um ano e três meses, após fui trabalhar em outra consultoria em Porto Alegre! Fiquei por um ano e meio trabalhando em uma organização social voltada à indústria, fazia levantamento da produção documental na sede e nas unidades da região metropolitana.

     Neste período prestei o concurso para o Arquivo Público. Contei que havia passado e claro, fui demitida! Lembro que cheguei em casa e choraaaava! Passei os próximos seis meses trabalhando com um colega arquivista em sua consultoria em arquivos. Em janeiro de 1992, a arquivista Lenir Fernandes, então diretora do Arquivo, convidou-me e comecei a trabalhar aqui em Cargo em Comissão! Trabalhava de manhã na consultoria e a tarde atendia na sala de pesquisa do Arquivo. No início de abril fui nomeada! Nós não sabíamos muito bem quantos iam ser chamados, iam nomeando… Nada muito planejado.

    Entrei em exercício, o SIARQ/RS tinha sido criado… Então os arquivistas que já trabalhavam aqui criaram um formulário para fazer um diagnóstico da situação dos arquivos nas Secretarias para saber o volume, áreas destinadas, documentos… Era bem descritivo, para desenvolver a atividade fomos divididos em duplas. Isso foi bom porque conhecemos a estrutura do Estado. Algumas pessoas nos recebiam bem, outras não… Em cada lugar tínhamos que explicar o que era arquivista, o que íamos fazer… Apesar de ter sido encaminhado ofício antes, informando sobre o diagnóstico, nem todos tiveram conhecimento.

     Nessa época nem mesa de trabalho tínhamos, utilizávamos uma sala de reunião para debater com os colegas o andamento do trabalho… Ao concluirmos o levantamento, voltamos para o Arquivo e aí, o que fazer? Não havia muito planejamento… Houve relotações e alguns arquivistas foram para o interior… Pensou-se em elaborar uma tabela de temporalidade única, mas o levantamento não tinha informações suficientes, depois de um tempo abortamos essa ideia. De qualquer forma ele teve resultado porque os órgãos passaram a ter conhecimento de que no Arquivo Público havia arquivistas e nós conhecemos a estrutura do Estado.

    Observamos que a organização do acervo tinha falhas e concluímos que talvez fosse necessário “trabalhar” o Arquivo, precisávamos organizar a casa antes de vender trabalho externo. Fomos divididos em equipes de acordo com o perfil, como precisávamos de local de trabalho, passamos a ter salas dentro do acervo! Fazíamos o levantamento dos acervos para qualificar os instrumentos de pesquisa e atendíamos as Secretarias de acordo com a demanda, com a elaboração de planos de classificação e tabelas de temporalidade individuais. Percebemos que não era porque tinha um Decreto instituindo o SIARQ/RS que ele iria ser implementado.

    Elaboramos um estudo administrativo da história das Secretarias que resultou em uma publicação interna nomeada “Os sete governos”, a qual originou o livro “Fontes para a história administrativa do Rio Grande do Sul” publicado em 2006. Foi um trabalho de bastante pesquisa, a ideia era que contribuísse para a elaboração de instrumentos futuros.

     O período da reforma dos prédios do Arquivo e a saída da Junta Comercial agitou um pouco o dia a dia… Tomamos posse do prédio III. Bah, isso foi uma qualidade para nosso trabalho! Porque era um problema de identidade, trabalhávamos no Arquivo Público, endereço Riachuelo “2° portão”, em referência ao portão da garagem!

    Outro fato foi delimitar o espaço entre o Arquivo e os usuários. Eles iam ao acervo, faziam buscas, pegavam o que queriam, atendiam aos usuários no lugar dos atendentes, tínhamos que pedir licença… Era tudo muito amador. Tinha-se o entendimento de que o Arquivo era um arquivo intermediário, um cartório em decorrência do fornecimento de certidões. Essa mudança de imagem é fruto do nosso trabalho enquanto arquivistas. Por isso o receio de retrocesso quando notamos algumas atitudes.

    Considero que a criação do Sistema AAP, em termos de conhecimento da teoria arquivística, foi um dos projetos que mais me exigiu. Esse projeto consistiu em uma tratativa da direção do Arquivo com a PROCERGS. Tínhamos reuniões quase semanais, precisávamos delimitar o que queríamos e eles entenderem isso. O sistema foi planejado, tem falhas, mas atende as nossas necessidades e permite melhorias. Senti muita satisfação em ver o resultado!

     Também criamos a tabela de temporalidade única. Um divisor de águas! Elaboramos um levantamento através das competências dos órgãos direcionado para as funções, constituindo-se em um trabalho bem consistente com a Comissão de Avaliação. Ao concluirmos, queríamos publicar por Decreto, mas a proposta não foi bem aceita e ficou um ano parado até ser publicado por Instrução Normativa pela SARH em 2008.

    Desde 2004 estou na chefia da DIPEP, aceitei o cargo porque julgo que tinha legitimidade e sou dedicada. Não tive preparação para ser gestora, minha formação acadêmica foi bastante tecnicista e enquanto servidora participei de algumas capacitações isoladas. Considero-me boa servidora pública, não boa gestora. Conheço o Arquivo, tenho minimamente uma noção do que é ser servidor público, do que é bom ou não para o Arquivo… Sou responsável, sei que tenho de cumprir as tarefas e trabalhar.

     Até 2004 a DIPEP era dividida por funções, tínhamos equipe de descrição, avaliação, preservação e quem trabalhava com avaliação também acompanhava o SIARQ/RS. Depois disto houve a divisão por atividades e todos atendiam as demandas do SIARQ/RS. Hoje não há tanta definição, por isso eu digo que não sou uma boa gestora… Tem momentos que todos nos concentramos nas mesmas atividades, estagnando outras… Não tem muito planejamento… Nesse sentido podemos dizer que as atividades de rotina do Arquivo muitas vezes não recebem incentivo, mas projetos eventuais sim, e de certa forma o Arquivo ganha!

     Por um tempo criou-se o mito que eu tinha de falar em público, mas isso é porque nunca me neguei, sou participativa, quando tem que ir a reuniões sempre vou… Isso fez com que ficasse mais conhecida, quando trabalhávamos nos grupos setoriais do SIARQ/RS o pessoal me via e já falava “Tu de novo!”, mas era numa boa! E quando dizem que tenho boa memória é porque participo, contextualizo as situações, retendo as informações…

     Sou satisfeita enquanto arquivista. Tenho mais satisfação de fazer, por isso digo que sou boa servidora pública… Não é a função que me leva a ser o que eu sou. Dos meus 20 anos de Casa destaco a elaboração e implantação do sistema AAP como momento marcante. Foi quando me senti mais arquivista, fui exigida teoricamente… Os mínimos avanços do SIARQ/RS também são uma satisfação.

     Paralelo ao Arquivo, desde a segunda diretoria da AARS sempre ocupei algum cargo. Nunca quis ser presidente nem vice, mas já passei por todos os outros! No meu tempo livre gosto de sair, me divertir! Vou ao cinema, teatro, shows… Beber com os amigos… Gosto de caminhar… Sou colorada, gosto de ir ao Beira Rio!

Ações PreservAPERS

Deixe um comentário

   Com objetivo de conscientizar funcionários e usuários sobre a importância da preservação dos acervos custodiados pelo APERS foi lançada em 2011 a campanha PreservAPERS. Dessa forma, tendo em vista o contínuo acesso às fontes primárias de pesquisa e algumas melhorias na Sala de Pesquisa, o Núcleo de Preservação juntamente com a Divisão de Documentação e a Associação dos Amigos do Arquivo Público realizou algumas ações no primeiro semestre de 2012, conforme segue:

  • Elaboração do folder Regras da Sala de Pesquisa;
  • Instalação de mural para veiculação de orientações sobre preservação;
  • Colocação de instruções visuais sobre preservação nas mesas de pesquisa;
  • Substituição dos molha dedos, a fim de incentivar o manuseio correto dos documentos;
  • Instalação de câmeras de vigilância que servem para monitoramento dos ambientes em tempo real gravando imagens diárias, que ficam armazenadas por um determinado período, podendo ser recuperadas quando necessárias.

   Além disso, os atendentes da sala de pesquisa são instruídos a sempre entregar o folder com as Regras da Sala de Pesquisa, o qual orienta desde medidas corretas sobre o manuseio dos documentos até a forma de solicitação de documentos para pesquisa. O PreservAPERS está sempre buscando conscientizar sobre a importância de se preservar a memória do Estado do Estado do Rio Grande do Sul.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Encerramento da Oficina de Paleografia promovida pela AAAP

Deixe um comentário

     Encerrou com chave de ouro no sábado, dia 14 de julho, a “Oficina de Paleografia – O Documento: entendê-lo, compreendê-lo, preservá-lo” promovido pela Associação de Amigos do Arquivo Público do Estado – AAAP e ministrada pela arquivista e paleógrafa Vanessa Gomes de Campos e a conservadora-restauradora Maria Lúcia Ricardo Souto, com apoio do Arquivo Público do Estado do RS.

     A oficina, realizada aos sábados de 02 de junho a 14 de julho, tratou entre outros temas: de entender a estrutura formal da criação documental através da Diplomática; aprender noções de preservação e conservação de acervos em suporte papel; conhecer os elementos que envolvem a paleografia da escrita latina e praticar a leitura e transcrição paleográfica a partir das Normas Técnicas para Transcrição de Documentos Brasileiros.

     Com aulas teóricas e exercícios práticos, realizados na documentação manuscrita do APERS, a oficina teve grande procura do meio acadêmico, sendo dos 32 inscritos a maioria estudantes do curso de História. No último dia de aula, além da atividade de manuseio dos documentos originais, ocorreu a palestra da historiadora e arquivista Ana Inês Arce, que mostrou a todos os presentes a potencialidade de trabalhos que envolvem a paleografia.

Encerramento da Oficina de Paleografia

Participação na reunião do Fórum Nacional de Arquivos Públicos Estaduais

Deixe um comentário

     A diretora do Arquivo Público do RS, Isabel Almeida, participou da reunião do Fórum Nacional de Arquivos Públicos Estaduais, nos dias 18 e 19 de junho, realizado no Rio de Janeiro. No primeiro dia teve a explanação do Sr. Jaime Antunes, diretor do Arquivo Nacional, sobre a participação e colaboração para elaborar a Lei de Acesso às Informações Públicas, bem como sua aplicação no Arquivo Nacional.

     O diretor relatou ainda, a reunião em que participou com a Comissão Nacional da Verdade, realizada em 4 de junho, onde foi discutida a constituição do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil, denominado “Memórias Reveladas”, da existência de uma rede nacional de cooperação e parceiros, além da disponibilização das informações arquivísticas sobre este acervo no sítio Memórias Reveladas.

     No dia 19 os diretores debateram sobre a elaboração de um programa nacional de ações, a serem desenvolvidas pelo Fórum, e propostas de modificação no seu Estatuto. Além disso, discutiram sobre a eleição da nova diretoria e a participação no II Fórum da Rede Memorial, promovido pela Rede Nacional das Instituições Comprometidas com Políticas de Digitalização dos Acervos Memórias do Brasil.

     A Rede Memorial tem como linhas de ação o “Projeto Documenta” e o “Projeto Memorial Digital”, que possuem o objetivo de implantar laboratórios de digitalização em instituições detentoras de acervos culturais e de produzir conteúdo digital para preservação e publicação online em sua plataforma. Desta forma um dos pontos positivos para o APERS, como instituição cultural e detentora da memória social do RS, é a sua inserção na Rede Memorial.

Older Entries