APERS Entrevista: Daniel Teixeira Meirelles Leite

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Daniel Teixeira Meirelles Leite, 37 anos, é licenciado em História (PUCRS – 1998), pós-graduado em Desenvolvimento Regional e Patrimônio (URCAMP – 2009) e guia turístico voluntário do Cemitério da Santa Casa de Porto Alegre. Foi estagiário no APERS e hoje é um dos genealogistas que pesquisa em nossas fontes primárias. Confira nossa entrevista com Daniel!

Blog do APERS: Daniel, você poderia comentar um pouco sobre o trabalho que vens desenvolvendo atualmente?

Daniel: Comecei a pesquisar há 15 anos para conseguir a cidadania italiana. Só que o estudo é tão apaixonante que cada vez mais tu queres pesquisar em busca da tua ascendência e dos primeiros colonizadores do RS. Afinal, grande parte da população gaúcha é parente, 90% descende dos mesmos “troncos”. E isso foi motivando o interesse pela genealogia. A busca pelo passado da família e ao mesmo tempo a ligação com a história do RS. Hoje em dia trabalho na mesma linha, ampliando a pesquisa para além da pesquisa de cidadania e história da família. Hoje tenho mais de 50 mil nomes, no banco de dados, de várias etnias. Isso é muito gratificante porque descobrimos que descendemos de um determinado “tronco” que foi importante para a História do RS. É difícil dissociar a História gaúcha das histórias de família, pois na sua maioria elas (as famílias) participaram de batalhas e feitos gloriosos assegurando a permanência do RS no Brasil. São muitos os casos em que em uma mesma família, há indivíduos que lutaram no lado Farroupilha e no lado do Império. Fatalmente, se descobre personagens históricos!

Blog do APERS: Tu trabalhas como guia turístico de um cemitério (Cemitério da Santa Casa). Costuma cruzar dados encontrados nos túmulos (brasões) e com os encontrados nos arquivos?

Daniel: Sim, um exemplo é o do brasão do Conde de Porto Alegre – Manoel Marques de Souza. Ele é dividido em nove partes e cada uma delas significa uma das famílias da qual ele descende. Então conseguimos identificar isso pelo túmulo e ir atrás das famílias nos documentos.

Blog do APERS: Foste estagiário no APERS. Como esta experiência contribuiu para tua formação profissional?

Daniel: Eu lidei com vários documentos durante o estágio. Primeiro com os processos crime da década de 1940 de Porto Alegre e depois com o processo dos Muckers. Então essa documentação contribuiu para que eu percebesse a importância da sua preservação. Sou o historiador da família, todos os documentos e fotografias são entregues a mim, para poder preservar para o futuro. O que observo também é a facilidade para a leitura. No início do estágio sentia dificuldades, mas com o tempo fui me acostumando com a grafia e hoje as letras, muitas vezes desenhadas e rabiscadas, são de fácil leitura. Eu leio “corrido” em decorrência da experiência que tive.

Blog do APERS: Qual a importância do acervo do APERS para tua atuação enquanto pesquisador?

Daniel: Importantíssima! A preservação da documentação tem e deve ocorrer. Eu trabalho com diversos tipos de documentos, a genealogia não é apenas a pesquisa em certidões de nascimento, casamento e óbito. Assim, toda a documentação do APERS é importante porque guarda a memória, a história – seja do RS ou familiar – e a tradição gaúcha. Aqui dentro temos a história viva, temos como verificar o outro lado da História oficial e a partir destas fontes primárias, discutir e argumentar. Aliando a pesquisa ao acervo de arquivos como o diocesano, cemitérios e outros locais de salvaguarda de documentos, descobrimos uma enorme quantidade de informações preciosas para nossas pesquisas. Apesar de encontrar grandes problemas de acesso em alguns locais (pois as pessoas se acham donas dos acervos e não liberam a documentação para a pesquisa), sempre achamos novas fontes e novos lugares para pesquisar. Também tenho vontade de pesquisar em cartórios, mas isso infelizmente não é possível.

Blog do APERS: Qual a tua dica para os pesquisadores que estão começando agora a lidar com fontes primárias?

Daniel: Em se tratando de genealogia, primeiro entrevistar os familiares mais próximos (pais, avós, tios…) para conseguir os dados iniciais. Sempre com muito tato para que não pensem que está atrás de herança. Comece pedindo indicações e informações sobre as pessoas e famílias que estão sendo pesquisadas. Alguém sempre falará: “isso o fulano sabe”. Apesar de hoje em dia as famílias mais tradicionais não terem mais riquezas, alguns pensam que estamos atrás de fortunas. Depois de obter os dados iniciais parta para a pesquisa em arquivos. Inventários e testamentos são os documentos mais antigos e procurados do APERS (a partir do século XVIII); depois busque os livros de Transmissões e Notas (compra e vende de terras, imóveis, escravos, contratos de casamentos…). As procurações são interessantíssimas! Em uma delas encontrei um primo em sexto grau passando a procuração para a mãe. Neste documento, ela declarava que ele havia falecido em uma estrada de ferro entre Jaguarão e Herval, no quilômetro tal, dia tal, hora tal… Isto é uma informação muito preciosa, pois não seria encontrada em outro lugar. Então, antes de iniciar a busca, colete dados com os parentes para saber dados básicos como nomes, locais de origem e para onde se direcionaram, assim saberás para onde direcionar a pesquisa. No RS temos muitos homônimos (pessoas com o mesmo nome) e isso dificulta bastante. Pensamos que encontramos alguém mais na verdade é um homônimo. Trabalhar com os nomes femininos é muito complicado. Muitas levam apenas o sobrenome da mãe e às vezes o nome do santo do dia em que nasceram, ou nomes religiosos, como por exemplo: Maria de Santo Antonio, Ana do Espírito Santo, Catarina do Sacramento… Quando elas casavam conservavam o sobrenome de solteira (são raras as mulheres que adotaram o nome do marido). Além disso, tem pessoas que parecem que “caíram na terra” e assim como caíram desapareceram! Não deixaram descendentes ou informações. Então é bem difícil, tem que ter muita persistência e paciência.

Blog do APERS: Nas tuas horas vagas, quando não estás pesquisando, quais são tuas atividades preferidas de lazer?

Daniel: Gosto de ler. Adoro biografias de personagens histórico (reis, rainhas, príncipes…). Ainda nas horas de folga leio livros sobre genealogia. Adoro fazer trilha de moto. Uma das grandes paixões da minha vida são as motos! Adoro praia, mas raramente vou. Adoro novela, sou noveleiro de plantão, especialmente se a novela é de época. A Casa das Sete Mulheres considero o auge da teledramaturgia brasileira. Para mim ponto turístico de cidade é cemitério! As pessoas estranham, mas eu vou! Na época que estava passando essa minissérie eu fui visitar o cemitério da cidade de Camaquã e encontramos o tumulo da Caetana Garcia, esposa do General Bento Gonçalves, foi uma surpresa e parecia que estávamos vivenciando a História. Em Rio Grande encontramos o túmulo da Faustina Centeno da Silva, sobrinha do General Farroupilha e filha de sua irmã, Antonia, que na minissérie não teve filhos.

APERS conta histórias: Padronização do acondicionamento do Acervo

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Modelos do acondicionador padrão

     A equipe do Arquivo Público do RS, no ano de 2004, constatou a necessidade de remodelar o acondicionamento dos documentos uma vez que o modelo de caixas utilizadas não atendia suficientemente às questões de preservação e conservação documental. Os agentes externos como, a umidade, a luz que resseca a fibra do papel e os micro-organismos aceleram o processo de deterioração da documentação. O manuseio do acervo, em decorrência da higienização, é outro fator que contribui para o desgaste do documento tornando-o suscetível a rasgos.

    Buscando implementar melhorias no acondicionamento do acervo, a equipe do APERS desenvolveu um modelo específico de caixa, adequada ao tamanho dos documentos e ao espaço físico das prateleiras. Além de dimensões específicas, a caixa foi elaborada de forma que sua estrutura fosse resistente e suportasse o peso dos documentos, uma vez que as caixas são sobrepostas.

Acondicionador

     As medidas internas da caixa devem ser de 380 x 115 (mm), o estilo C. C. V. (Caixa corte vinco), qualidade SK5-B, caixa sem impressão e com impermeabilizante interno. O papelão que constitui a caixa também deve obedecer algumas normas. A composição dos papéis deverá ser Kraft-186/g/m², miolo-150g/m², Kraft-186g/m², gramatura 597g/m² (+/-30), coluna 6,6 kgf/cm (+/- 0,6), esmagamento 2,0 kgf/cm³ (+/- 0,5), mullen 9,0 kgf/cm³ (+/-0,5), espessura 3,0 mm (+/- 0,5).

     A partir da publicação da Instrução Normativa SARH nº 04, de 24 de setembro de 2009, que estabelece os procedimentos para recolhimento de acervos arquivísticos ao Departamento de Arquivo Público da Secretaria da Administração e dos Recursos do Estado do Rio Grande do Sul, as caixas que acondicionam a documentação pertencente ao acervo do APERS devem obedecer a este padrão específico.

Acervo do APERS já padronizado

     Somente será recolhida ao APERS a documentação de caráter permanente produzida pelo Poder Executivo que estiver classificada, higienizada, organizada e acondicionada de acordo com os padrões estipulados na Instrução Normativa. O acondicionamento em caixas padrão aumenta a vida útil do papel, reduz custos com a recuperação, restauração, oferece ao pesquisador uma documentação em condições de manuseio e leitura, além de garantir a preservação da história administrativa do Estado.

Seminário Genealogia: História e Identidade movimenta o APERS

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     No último sábado, dia 15/09, o Arquivo Público do RS foi movimentado pelo Seminário Genealogia: História e Identidade, realizado pela Associação dos Amigos do APERS. O evento contou com ampla adesão de pesquisadores da área da história, genealogistas profissionais e cidadãos que buscam recompor a história de suas famílias. Todas as 80 vagas disponibilizadas foram preenchidas, tornando o Auditório Marcos Justo Tramontini pequeno diante de tanto interesse pela temática.

     A mesa do turno da manhã contou com a participação dos pesquisadores Daniel Leite e Adriana Weber, e do professor Fábio Kuhn, debatendo as fontes, ferramentas e tecnologias para a pesquisa genealógica e sua interface com a História. Já a mesa da tarde foi composta por Liriana Stefanello, Anita Brumer e Estácio Nievinski, que levantaram inúmeras questões a respeito da genealogia de famílias em diferentes etnias que contribuíram para a construção do Estado do RS.

     O sucesso deste evento demonstrou o quão amplo é o espaço que tem a Genealogia entre os usuários de arquivos, instigando o APERS e sua Associação dos Amigos a organizar novas atividades nesta área. Fique atento! Em 2013 teremos novidades! Confira abaixo fotos das atividades:

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Exposição: “Porto Alegre: cidade maldita”

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     De 11 a 30 de setembro o APERS recebe no Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos a exposição itinerante “Porto Alegre: cidade maldita”. A mostra fotográfica, composta por 11 banners, foi organizada em homenagem a cidade de Porto Alegre e, também, à historiadora Sandra Jatahy Pesavento.

     Pesavento foi professora da UFRGS, figura conceituada na vida intelectual do Estado e importante referência nos campos da história da Cultura e de Porto Alegre. Inspirada na sua obra “Uma outra Cidade: o mundo dos excluídos no final do século XIX” e com texto de Jorge Barcellos, a mostra traz um apanhado histórico da “Porto Alegre dos excluídos” do século 19, uma época marcada pela estigmatização da sociedade.

     O APERS teve a iniciativa de buscar esta exposição junto à Seção de Memorial da Câmara Municipal de Porto Alegre visando estimular a reflexão a respeito dos ciclos de exclusão nos quais estamos inseridos. Venha prestigiar!

Sábados de funcionamento da Sala de Pesquisa do APERS – mês de setembro

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   Para melhor atender aos seus pesquisadores, a Sala de Pesquisa do APERS abre dois sábados por mês, das 9 às 14 horas, mediante solicitação prévia da documentação.

   No mês de setembro a Sala de Pesquisa abrirá nos sábados 22 e 29.

Sala de Pesquisa do APERS

   Nos sábados de agosto foram atendidos 05 pesquisadores na sala de pesquisa.

  Os pesquisadores interessados em realizar suas pesquisas podem solicitar previamente os documentos no balcão de atendimento presencial ou por email (saladepesquisa@sarh.rs.gov.br), telefone (51 3288 9104) ou, ainda, através do Balcão Virtual.

   Agende sua pesquisa!

Encerram-se as apresentações da 10ª edição da Mostra de Pesquisa do APERS

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    No dia 1º de Setembro ocorreu no auditório do APERS o último sábado de apresentações de trabalhos selecionados para participação na X Mostra de Pesquisa. A partir de diversas abordagens e multiplicidade de fontes de pesquisa foram apresentados e debatidos “diferentes olhares sobre a primeira metade do século XX”.

    Até o final de 2012 será lançado livro com os anais do evento, que está em fase de organização. Acompanhe novas informações a partir do blog e aproveite para conferir as fotos do evento!

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APERS em números – Agosto 2012

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Confira alguns dados referentes aos serviços realizados no APERS durante o mês de agosto:

Atendimentos aos usuários: 1.606

Busca e rearquivamento: 2.854

Documentos recuperados: 112

Encaixamento: 86

Indexação Sistema AAP: 5.829

Reprodução de documentos: 598

Visitas guiadas: 03

Saiba mais sobre os serviços que o APERS presta a comunidade.

O APERS no IV SIALA – Seminário Internacional de Línguas Africanas

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    As Historiadoras do Arquivo Público do RS, Clarissa Alves e Vanessa Menezes, participaram do IV SIALA – Seminário Internacional de Línguas Africanas: Africanias, Imagens e Linguagens, realizado na Universidade Estadual da Bahia, na cidade de Salvador durante os dias 29, 30 e 31 de agosto. O Seminário teve como objetivos aprofundar as discussões sobre a diversidade étnica, discutir a influência da África no Brasil através de imagens e linguagens, e ainda, ressaltar a importância dos indivíduos de origem ou descendência africana na construção do nosso país.

     A abertura do evento foi marcada pela apresentação do Musicólogo Paraná Bonfim e os Filhos do Congo. Os homenageados foram Jorge Amado, pelo seu centenário, e a Iyalorixá Margarida de Xangô, do Terreiro do Cobre/Salvador. Em seguida foi exibido o documentário: O Povo Khoisan: História, Língua e Cultura, apresentado e comentado pelo Antropólogo do Museu de Antropologia de Luanda, Américo Kuononoka. Segundo ele, o povo Koshian que vive em Angola é um dos poucos que ainda preserva sua língua-mãe. Infelizmente esta população diminui a cada dia, muito em função da discriminação dos próprios angolanos. Na segunda etapa o Cineasta Joel Zito Araújo apresentou o documentário, produzido por ele, A negação do Brasil, que retrata a exclusão dos negros na televisão brasileira.

      A Mesa Redonda sobre Literatura Baiana e Afro-brasileira, realizada no segundo dia, fez uma conexão com as diversas literaturas de origem africana e afro-brasileira. Foram o foco do terceiro dia, as religiões afro-brasileiras e suas relações com os acervos culturais. Anselmo José da Gama Santos (Tata do Terreiro Mokambo Salvador-Ba), Iraildes Santos (Ilé Axé Opô Afonjá Salvador – BA) e Mille Caroline Rodrigues FernandesPRODESE / UNEB participaram da conferência.

    Durante as tardes foram realizados diversos mini cursos com temáticas específicas. As historiadoras optaram pelo mini curso O Poder Tradicional em África – A rainha Jinga – A rainha quilombola, ministrado pelo Antropólogo e Professor da Universidade de São Paulo Carlos Serrano. O Professor esclareceu como se davam as organizações políticas dos reinos de Angola nos séculos XVIII e XIX e de que maneira ocorriam as sucessões de chefia política. A Rainha Jinga destacou-se neste contexto, onde somente homens governavam, devido à sua autoridade e as relações estreitas com os escravistas.

    Esta atividade foi de grande valia para as historiadoras, que estão cursando especialização em História da África e Afrobrasileira, e os conhecimentos adquiridos poderão ser aplicados nas atividades educativas e culturais relacionadas à história e tradições africanas desenvolvidas no APERS.

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Nova turma de oficineiros capacitados através do Programa de Educação Patrimonial

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Entre os dias 21 e 30 de agosto ocorreram os quatro encontros teóricos de capacitação da nova turma de oficineiros. Nestes dias o grupo composto por 21 estudantes de Ensino Superior foram apresentados ao Arquivo, seu Programa de Educação Patrimonial, suas oficinas, metodologia e conceitos trabalhados.

Dando continuidade ao processo de capacitação, como nesta terça-feira (04/09) foram retomadas as oficinas com as turmas de ensino fundamental, o novo grupo fará observações destas primeiras oficinas do semestre sendo realizadas pela equipe do APERS, para que em seguida também possam aplicá-las.

Confira a seguir fotos dos encontros teóricos e das primeiras oficinas, realizadas com as Escolas Municipais Jean Piaget e Aramy Silva, que contaram com a participação dos novos oficineiros como observadores mais do que atentos!

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Seminário “Anos de Chumbo: As Estruturas Informais da Repressão em Porto Alegre”

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     Na última quinta-feira, 30 de agosto, foi realizado o Seminário “Anos de Chumbo: As Estruturas Informais da Repressão em Porto Alegre”, no Plenário Bento Gonçalves do Memorial da Assembleia Legislativa. O tema principal foi o Caso das Mãos Amarradas – assassinato do sargento Manoel Raimundo Soares, ocorrido em 1966.

     A multidisciplinaridade foi a metodologia adotada pelos palestrantes para desenvolver uma análise histórica, possivelmente, mais próxima da “verdade” dissecada e, desta feita esclareceram com brilhantismo e elegância sobre o relatório da CPI que apurou a morte do sargento do Exército.

     Estiveram presentes no seminário os servidores do Arquivo Público do RS: a Diretora Isabel Almeida, Breno de Lema, Elizabeth de Lima, Fábio Zimmer, Gerson Costa, José de Araújo, Maria Cristina Fernandes e Maria Lucia Souto.

     Saiba mais: no sítio do Memorial do Legislativo do RS são disponibilizados processos digitalizados considerados importantes documentos históricos.

Visitas guiadas ao APERS – Agosto 2012

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   No mês de agosto foram realizadas 03 visitas guiadas ao conjunto arquitetônico do Arquivo Público do RS. Visitaram nossa instituição:

Dia 10: 23 alunos da Escola Professor Alcides Cunha, acompanhados pela professora de geografia, Perla Bassani.

Dia 16: Milton André Mazzochi, formado em historia, pensa em voltar para pesquisar sobre seus familiares italianos.

Dia 17: Augusto Probst, estudante do 9º semestre de arquitetura da Unisinos.

Guias: Carlos Henrique Nery, Maria Lúcia Souto e Noeli Monteiro.