A Vitrine de Memória do Arquivo Público RS surgiu com o objetivo de reunir móveis e objetos antigos do APERS, dispersos pelo conjunto arquitetônico, e conciliá-los em um melhor aproveitamento de espaço (salas de passagem do Prédio III ao Prédio II). Com a ajuda voluntária do museólogo Pedro Girardi, as arquivistas Iara Gomide e Marta Araujo deram ao espaço uma nova utilidade, proporcionando ao público visitante o entendimento das atividades realizadas ao longo do tempo no Arquivo, assim como preservando a história administrativa e funcional da Instituição. A proposta baseia-se na exposição dos móveis, utensílios e equipamentos de trabalho, banners e fotos, utilizados no passado. A vitrine serve também de apoio para os guias que acompanham os visitantes ao contarem a história do APERS. A Vitrine de Memória foi concluída em 18 de dezembro de 2019, como exposição permanente da instituição. Confira registros do espaço:
APERS agora possui “Vitrine de Memória”
15/01/2020
Exposições APERS, Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, exposição permanente, vitrine de memória Deixe um comentário
“Descobrindo o Acervo do Arquivo Público: Repressão à Umbanda na Cidade Baixa de 1940” agora é exposição virtual! #NovembroNegro
20/11/2019
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Para marcar o mês da Consciência Negra no APERS trouxemos para o blog a edição de novembro do projeto Descobrindo o Acervo do Arquivo Público com a exposição “Repressão à Umbanda na Cidade Baixa de 1940“, que foi apresentada fisicamente no Espaço Cultural Joel Abílio Pinto dos Santos entre os dias 05 e 14/11, e agora transforma-se em uma exposição virtual.
Selecionamos em nosso acervo o processo criminal contra Laudelino Manoel de Souza Gomes, oficial reformado da Marinha brasileira e líder de duas casas de umbanda em Porto Alegre – nas ruas Lima e Silva e Lobo da Costa. Laudelino foi denunciado, em 28 de janeiro de 1943, por prescrever homeopatia e dar passes, diagnosticar moléstias e exercer ilegalmente a farmácia. Foi acusado de enriquecer ilicitamente a partir do ofício de curandeiro. Sua fé era indicada como “mixto de catolicismo e cultos africanos”.
Em seu depoimento o réu afirma que liderara um templo em São Luiz, no Maranhão, e que era professor de física, português, aritmética e inglês. Sustenta que o atendimento prestado era gratuito e que sua casa praticava a caridade. A peça apresentada em sua defesa apelava à liberdade religiosa e à legitimidade da umbanda como confissão, alegando a antiguidade de sua prática no Brasil.
Ele foi condenado a seis meses de detenção, mas apelou da sentença e pagou Cr$ 1.000,00 como fiança para responder em liberdade. Ao fim das contas, no dia 3 de dezembro de 1943, foi suspensa a execução de sua pena.
O Estado brasileiro frequentemente perseguiu as religiões afro-brasileiras sob diversas alegações. Para refletir a respeito, trazemos um processo-crime como fonte primária para análise e discussão sobre seu conteúdo: explicita-se que o objetivo era mesmo denunciar o exercício ilegal de determinada profissão, ou verificamos que há outros olhares incidindo sobre a acusação pelo local ser uma casa onde a religião Umbanda se fazia presente? O incentivo a que se lancem novas abordagens aos documentos salvaguardados pelo APERS estende-se às relações sócio-cultural travadas em nosso cotidiano, muitas vezes amparadas em preconceitos historicamente construídos que repercutem em nossa atual sociedade.
A sequência de imagens a seguir é uma seleção de 23 páginas do processo:
Para acessar o documento digitalizado na íntegra, clique aqui.
Ficha técnica:
- Pesquisa documental e textos: Rodrigo de Azevedo Weimer
- Concepção e montagem: Iara Gomide e Marta Helena Araújo
- Arte: Luís Otávio Martins
- Colaboração à exposição virtual: Clarissa Sommer e Juliano Balbon
Exposição Descobrindo o Acervo do Arquivo Público: Repressão à Umbanda na Cidade Baixa de 1940 #NovembroNegro
07/11/2019
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Neste mês, dando continuidade ao projeto exposição “Descobrindo o Acervo do Arquivo Público”, no intuito de revelar vestígios comprobatórios de ações, paixões e concepções deixadas pelos sujeitos históricos em documentos, selecionamos em nosso acervo o Processo de Laudelino Manoel de Souza Gomes, líder da casa de Umbanda localizada no Bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, sendo denunciado por prescrever homeopatia e dar passes, diagnosticar moléstias e exercer ilegalmente a farmácia.
O Estado brasileiro frequentemente perseguiu as religiões afro-brasileiras sob diversas alegações. Para a marcação do #NovembroNegro, dentre outros acontecimentos que ocorrerão no APERS (veja aqui), selecionamos o processo em questão para a análise e discussão sobre o conteúdo do processo – neste caso, se o mesmo tinha o objetivo de denunciar o exercício ilegal da profissão, ou verificamos que há outros olhares sobre o local ser uma casa onde a religião Umbanda se fazia presente?! Nessa perspectiva, convidamos a comunidade para repensar e quem sabe, lançar um novo viés aos documentos armazenados no APERS e às opiniões muitas vezes equivocadas e o que elas repercutem em nossa atual sociedade.
Exposição Descobrindo o Acervo do Arquivo Público: processos criminais de uma sociedade racista e homofóbica como a de Porto Alegre da década de 1940
02/10/2019
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Neste mês, em continuidade ao projeto exposição “Descobrindo o Acervo do Arquivo Público”, no intuito de revelar vestígios comprobatórios de ações, paixões e concepções deixadas pelos sujeitos históricos em documentos, selecionamos em nosso acervo os Processos Criminais de Deoclécio Martins, também conhecido como “Carmem Miranda”, que nos remetem a uma cidade em que homens realizavam encontros noturnos furtivos em espaços públicos como a Praça da Alfândega, em Porto Alegre.
A visitação está aberta no Arquivo Público do RS de 01 de outubro até 01 de novembro, segunda a sexta-feira, das 08:30h às 17h, sem fechar ao meio dia. A entrada é franca e a exposição localiza-se na Sala Joél Abílio Pinto dos Santos, andar térreo do APERS.
Exposição Descobrindo o Acervo do Arquivo Público: Casa Krahe e Bohrer Irmãos
04/09/2019
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No dia 02/09 lançamos a exposição “Descobrindo o Acervo do Arquivo Público”, que no âmbito de um projeto mais amplo pretende revelar vestígios comprobatórios de ações, paixões e concepções deixadas pelos sujeitos históricos em documentos que, ao longo do tempo, foram selecionados e hoje povoam o acervo custodiado pela instituição.
A perspectiva é de que, a cada mês, algo novo seja destacado, lançando luz sobre diferentes tipos documentais e possibilidades analíticas. Nesse mês de setembro, iniciamos com documentos relacionados às empresas Casa Krahe e Bohrer Irmãos, que remetem ao contexto da Segunda Guerra Mundial e à perseguição aos alemães.
Interessados podem visitar o Arquivo de segunda a sexta-feira, das 08:30h às 17h, sem fechar ao meio dia. A entrada é franca e a exposição localiza-se na Sala Joél Abílio Pinto dos Santos, andar térreo do APERS.
Exposição Virtual “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”
26/06/2019
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Uma das atividades que integraram a programação promovida pelo APERS dentro da Semana Nacional dos Arquivos é a Exposição virtual Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças, uma proposta de parcerias entre o Arquivo Público e o maior número possível de instituições gaúchas custodiadoras e/ou detentoras de acervos arquivísticos, de natureza pública ou privada.
De onde surgiu a ideia de uma exposição virtual? Da compreensão de que esse formato (virtual) é apropriado às instituições que não possuem espaço físico ou recursos para exposições presenciais em seus locais de trabalho, ou que estão geograficamente afastadas das demais participantes. Os caminhos são uma forma de guiar o público para percorrer e conhecer os acervos e serviços de cada Instituição, assim como uma forma de estímulo à visitação das mesmas, interligando esses locais.
A partir deste propósito, o APERS e seus parceiros reforçam a iniciativa e a sua relevância no Estado, aglutinando instituições arquivísticas e de memória, estimulando a mobilização das mesmas, potencializando-as em suas localidades – onde muitas têm poucos espaços de divulgação para sua comunidade – e ampliando a visibilidade dos trabalhos desenvolvidos em seus espaços.
Assim, a exposição consiste em um site, onde são exibidos a identificação das instituições com fotos, serviços prestados, contatos e os documentos selecionados a serem compartilhados, que remetem ao imaginário e pertencimento do local em que a Instituição se situa, junto com sua contextualização. O site “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças“, patrocinado pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do RS – AAAP trará evidência para as instituições parceiras e de seus apoiadores ao longo do ano.
Esta experiência, iniciada no ano passado (2018) com uma rede de 25 instituições, está sendo muito gratificante, principalmente por agregar um número expressivo de parceiros e pela receptividade dos mesmos, de acolhimento imediato ao convite recebido. Em 2019, a quantidade de instituições aumentou para 43 entidades detentoras de acervo.
No entanto, apesar do crescimento do projeto, infelizmente muitas instituições potenciais não aderiram, por vários motivos, entre os quais: falta de recursos humanos, tecnológicos e apoio de seus administradores. Desejamos que no próximo período mais arquivos e centros de documentação possam somar-se à iniciativa.
Além do site, a divulgação do projeto e das instituições será realizada em mídias e veículos de comunicação social até a próxima edição da Semana Nacional de Arquivos. Para 2020, pretende-se ampliar o número de participantes e incentivar a importância das adesões para visibilidade e divulgação dos acervos. Caso conheça alguma instituição que ainda não seja participante do projeto, entre em contato conosco pelo e-mail sna.apers@yahoo.com ou pelo telefone (51) 3288-9134.
“História, Arquitetura & Arquivo”: comemoração dos 113 anos do APERS
20/03/2019
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Sob a temática do conjunto arquitetônico, construído no início do século passado para ser um arquivo, a tarde do último dia 12 de março foi de comemoração no Arquivo Público do Estado. Os 113 anos da Instituição foram comemorados em evento, no qual a Diretora Aerta Grazzioli fez a abertura e o lançamento do segundo módulo da Galeria de Diretores do APERS, que contempla os gestores dos anos de 1959 até 1987 (clique no link para acessar).
Na sequência teve a Mesa Redonda “APERS: Conjunto Arquitetônico no tempo e a Utilização de seus Espaços”, onde a arquivista Carmen M. Merlo e a arquiteta Samantha Sonza Diefenbach palestraram sobre suas dissertações “O Palácio de Papel: cem anos do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (1906-2006)” e “Affonso Hebert: ecletismo republicano no Rio Grande do Sul”, respectivamente; e o professor Günter Weimer proferiu sobre “A Arquitetura do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul”, para uma plateia que praticamente lotou o auditório.
Logo após, houve a apresentação do “Coro Jovem da OSPA”, que interpretou clássicos e finalizou sua apresentação com o “Parabéns a você”, seguida de confraternização, com direito a bolo e espumante.
Por fim, foi lançada a exposição “APERS: Conjunto Arquitetônico no tempo e a Utilização de seus Espaços” que reúne fotos e documentos que ilustram nossa história. Lembrando que a exposição pode ser conferida até o dia 29 de março aqui no APERS (Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico de Porto Alegre), no espaço Joél Abilio Pinto dos Santos, de segunda a sexta, das 8:30 às 17 horas.
Estiveram presentes no evento: servidores e ex-servidores do APERS, os subsecretários Marcelo Alves (Gestão) e Barão Mello da Silva (Planejamento e Orçamento), e diretores de departamentos da Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLAG); o presidente da Associação dos Amigos do Arquivo Público (AAAP), Anderson Portella, e integrantes da diretoria, e o público geral que justifica a perpetuidade de nossa instituição.
Confira fotos do evento neste álbum em nossa página do Facebook (clique para acessar)!
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Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças” Presencial
06/06/2018
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A partir do tema proposto pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA), que é: “Governança, memória e herança”, para a 2ª Semana Nacional de Arquivos, a realizar-se entre os dias 04 e 09 de junho de 2018, tratando-se de uma ação que visa agregar Instituições arquivísticas, centros de memória e entidades detentoras de acervos documentais de todo o país, que programam, em seus espaços ou de parceiros, exposições, visitas mediadas, rodas de conversa, palestras, exibições de filmes e espetáculos artísticos, objetivando a aproximação entre si e com seus públicos, promovendo a visibilidade de seus acervos e serviços.
Neste contexto, nada mais oportuno que o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS, como órgão de gestor do Sistema de Arquivo do Estado do Rio Grande do Sul – SIARQ/RS, propor um evento que contemple uma grande união de Instituições: uma exposição coletiva e fragmentada, de formas presencial e virtual, na qual documentos provenientes dos acervos dos partícipes (distintas entidades arquivísticas, centros de documentação e de memória, e demais detentores de acervo de natureza pública ou privada), um documento de cada proveniência, de escolha dos mesmos, observando-se a temática da Semana Nacional de Arquivos e que remeta ao sentimento de pertencimento à comunidade, estão dispostos em fragmentos (cada documento foi dividido partes conforme a quantidade de participantes, e cada parte está exposta em uma Instituição, seguindo a ordem de distribuição), a fim de que o visitante, para completar as leituras dos documentos, deva percorrer todo o roteiro da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”.
A Exposição foi aberta na segunda-feira, dia 04, e permanecerá até sábado, dia 09. As Instituições que aceitaram participar deste desafio, que compõem o roteiro dos Caminhos dos Arquivos, no formato presencial, na ordem de distribuição dos documentos, são:
01 – Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul
02 – Memorial do Legislativo do Estado do Rio Grande do Sul
03 – Memorial do Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul
04 – Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Rio Grande do Sul
05 – Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul
06 – Arquivo Municipal e Protocolo Administrativo de Porto Alegre
07 – Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul
08 – Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho
09 – Companhia Carris Porto Alegrense de Transporte Coletivo
10 – Grupo Escoteiro Georg Black
Acesse o roteiro da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”, no Google Maps: https://goo.gl/M9pymh
Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças” Virtual
06/06/2018
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No mesmo contexto da modalidade presencial, o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS, propôs um outro formato da Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”, que contemplasse Instituições localizadas fora de Porto Alegre, mas que ainda mantivesse a realização coletiva, na qual documentos provenientes dos acervos dos partícipes (distintas entidades arquivísticas, centros de documentação e de memória, e demais detentores de acervo de natureza pública ou privada), um documento de cada proveniência, de escolha dos mesmos, observando-se a temática da Semana Nacional de Arquivos e que remeta ao sentimento de pertencimento à comunidade, expostos conjuntamente, em um web site, lançado na segunda-feira, dia 04, desenvolvido em colaboração entre o APERS e a empresa Arxius do Brasil, com objetivo de divulgar informações básicas sobre entidades custodiadoras do patrimônio documental gaúcho.
Estão exposto no site documentos de diversas Instituições, de variados municípios do Estado, que aceitaram participar deste desafio, que compõem o roteiro dos Caminhos dos Arquivos, no formato virtual, são:
– Arquivo do IPE-PREV
– Arquivo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul
– Arquivo Geral do CHC Santa Casa
– Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho
– Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul
– Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria
– Arquivo Histórico Sport Club Internacional
– Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul
– Arquivo Público e Histórico Municipal do Rio Grande
– Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo
– Arquivo Público Municipal e Protocolo Administrativo de Porto Alegre
– Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre
– Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos
– Cia. Carris Porto Alegrense – Memória Carris
– Companhia Carris Porto Alegrense de Transporte Coletivo
– Escoteiros do Brasil – Rio Grande do Sul
– Grupo Escoteiro Georg Black
– Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul
– Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul
– Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul
– Memorial do Legislativo do Rio Grande do Sul
– Memorial e Espaço Cultural Casa do Leite
– Memorial Grupo Escoteiro Georg Black
– Museu da Brigada Militar
– Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
– Museu do Grêmio
– Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi
– Setor de Arquivo-Geral do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Acesse a Exposição “Caminhos dos Arquivos: Nossas Histórias, Nossas Heranças”: http://caminhosdosarquivos.adb.inf.br/
Eventos alusivos ao Meio Ambiente também fazem parte da 2ª Semana Nacional de Arquivos no APERS
06/06/2018
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Como a Semana Nacional de Arquivos visa a aproximação das instituições de guarda de acervos com a sociedade, o APERS, durante esta semana também propôs atividades que fazem referência ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, dando visibilidade à Instituições que zelam pela natureza, como o Comando Ambiental da Brigada Militar e a Fundação Zoobotânica, e ao movimento escoteiro, como estímulo ao respeito e ao compromisso com o meio ambiente.
Assim, foram abertas, segunda e terça, dias 04 e 05, respectivamente, as exposições “Os Escoteiros no Arquivo” e “Os Bichos invadem o Arquivo: Preservando o Meio Ambiente”. Estão expostos acervos de origem animal (empalhados ou de poliuretano), mudas e sementes. As exposições permanecem até sábado, dia 09, das 08h30min às 17h, no espaço cultural Sala Borges de Medeiros, do Arquivo Público.
Exposição 130 anos da Abolição: documentos de luta e liberdade
23/05/2018
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Maio de 2018 marca os 130 anos da Abolição da Escravidão no Brasil. Durante muito tempo o 13 de maio foi comemorado com honras à Princesa Isabel, filha do Imperador Dom Pedro II, que assinou a chamada Lei Áurea. Quem não lembra de ouvir referências à princesa benfeitora que “concedeu a liberdade” aos escravizados?
Entretanto, cada vez mais tem sido presente a reflexão sobre o que levou Isabel, naquele momento, a determinar o fim do sistema jurídico que permitia a escravização no país, sobre os impactos de uma abolição sem qualquer tipo de compensação aos negros e negras libertos, ou sobre a luta pela liberdade empreendida ao longo de séculos, que contribuiu para tornar a escravidão insustentável. Longe de uma ação benevolente, a assinatura da Lei Áurea foi expressão de um processo histórico intenso, marcado por interesses políticos e econômicos nacionais e internacionais, por resistências cotidianas, por articulações diversas de movimentos abolicionistas…
Certamente este processo pode ser estudado e melhor compreendido a partir de milhares de documentos salvaguardados pelo APERS, e disponíveis para consulta pública!
Como forma de celebrar a vida, o trabalho e a resistência de mulheres e homens que lutaram por liberdade muito antes da Abolição oficial, destacamos alguns documentos que ajudam a refletir sobre tais trajetórias, com a singela mas significativa exposição 130 anos da Abolição: documentos de luta e liberdade.
Entre 25 de maio e 01 de junho de 2018, das 08h30min às 17h, venha visitar aqui no APERS, Espaço Joel Abilio Pinto dos Santos (Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico. Porto Alegre/RS)!
APERS comemorou seus 112 anos
14/03/2018
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Celebramos mais um aniversário do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS: 112 anos de uma trajetória de desafios, conquistas e afirmação em diversas searas. Ao longo deste período, o APERS foi palco de encontros com o passado e registros de transformações sociais, como de tempos em que o acesso aos documentos públicos e à produção de conhecimento eram privilégio de poucos; e tornou-se um lugar que presa pelo direito ao conhecimento, ao acesso à informação e ao patrimônio cultural.
O início das comemorações foi realizado no dia 07 de março, pela Diretora do Arquivo Público, Aerta Moscon, que ressaltou o legado deixado pelo APERS para a sociedade. Logo após, teve a abertura da exposição ‘’ARQUIVO EM REVISTA” que reúne documentos administrativos emitidos por ex-diretores e fotografias de eventos do APERS. Em seguida foi realizada a palestra “Positivismo e Memória: A importância do positivismo na preservação e construção da memória nos arquivos” com os historiadores Paulo Moreira, Arnoldo Doberstein e Clarissa Sommer e mediação de Caroline Acco Baseggio.
No dia 08 de março, data de fundação, aconteceu a Roda de Memória com a participação das ex-diretoras Eloá Maria Possebon, Rosani Gorete Feron e Isabel Oliveira Perna Almeida e a arquivista Neida Regina Ilha, representando o ex-diretor Carlos Aléssio Rossato, com mediação de Maria Cristina Fernandes. Cada uma pôde explanar sobre sua gestão e as contribuições no desenvolvimento de técnicas e metodologias para a qualificação da preservação dos documentos públicos do Estado, na promoção no campo da difusão do acervo e na melhoria do conjunto arquitetônico da Instituição. Alguns ex-diretores, que não puderam comparecer, enviaram mensagens.
Na continuidade das comemorações, houve o lançamento da “Galeria de Diretores do APERS”, disponível no site institucional do Arquivo, com o objetivo de divulgar a biografia dos diretores que ocuparam o cargo desde a fundação do Arquivo até a gestão atual. A Galeria contempla, atualmente, a biografia de sete diretores com recorte temporal de 1987 a 2015, clique aqui para acessar. À medida que a pesquisa biográfica for avançando, as demais gestões serão inseridas no site.
O Secretário da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Raffaele Di Cameli, presente no dia, parabenizou a todos pela trajetória e contribuições da Instituição. A solenidade contou com a presença de servidores, funcionários terceirizados, estagiários e convidados. Também prestigiaram o evento o Secretário Adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, o Diretor-Geral da SMARH, Henrique Abrahão, e o Presidente da Associação de Amigos do APERS – AAAP, Daniel Leite.
Por fim, como todo aniversário, teve Parabéns a Você, bolo e brinde! Foram momentos de reconhecimento pelo trabalho de cada um, que fez e faz parte da equipe do Arquivo Público, para que a instituição se mantenha viva e atuante.
As atividades foram organizadas pelas arquivistas Iara Gomide Machado, Marta Helena de Araújo e Renata Pacheco de Vasconcellos e pela Técnica em Assuntos Culturais Caroline Baseggio, com o apoio da Associação do Amigos do Arquivo Público – AAAP, ASCOM/SMARH, DIPES/DEADM/SMARH, Museu da Comunicação Hipólito José da Costa e Museu Julio de Castilhos.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-los a fazer parte desta história também, conhecendo o Arquivo Público através das mídias sociais e, presencialmente, pesquisando na Sala de Pesquisa, participando das visitas guiadas e eventos.
Lembramos que a exposição “ARQUIVO EM REVISTA” permanece aberta ao público até 30 de março de 2018. Venha prestigiar! (Rua Riachuelo, 1031 – Centro Histórico – Porto Alegre – RS. Das 8h30min às 17h no Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos, Térreo.)
Confira algumas fotos de evento abaixo e para ver o álbum dos 112 anos do APERS no Facebook, clique neste link.
Abaixo relacionamos os links sobre a repercussão dos eventos comemorativos pelos 112 anos do APERS nos meios de comunicação, clique para acessar:
- Arquivo em Revista: exposição comemora os 112 anos do Arquivo Público do Rio Grande do Sul – Rádio Pampa, em 27/02/2018.
- Arquivo em Revista: exposição comemora os 112 anos do Arquivo Público do Rio Grande do Sul – Jornal da Pampa, em 27/02/2018.
- Arquivo em Revista: exposição comemora os 112 anos do Arquivo Público do Rio Grande do Sul – O Sul, em 28/02/2018.
- Programação celebra os 112 anos do Arquivo Público do RS – Página da SMARH, em 01/03/2018.
- Programação celebra 112 anos do Arquivo Público do RS – O Informativo do Vale em 04/03/2018.
- Programação celebra 112 anos do Arquivo Público do RS – LiberaPensando, em 04/03/2018.
- Programação celebra 112 anos do Arquivo Público do RS – Revista News, em 04/03/2018.
- Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul completa 112 anos – Zero Hora, em 07/03/2018.
- Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul completa 112 anos – Defender, em 07/03/2018.
- Arquivo público faz 112 anos – Jornal Metro, em 07/03/2018 página 2.
- Arquivo Público do Rio Grande do Sul completa 112 anos de história – Jornal do Comércio, em 08/03/2018.
- Apers celebra seus 112 anos com Roda de Memória – Página da SMARH, em 09/03/2018.
Exposição “ENTRE LER E VER: Escravização e Resistência”
17/05/2017
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Será aberta no dia 18 de maio, no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), a exposição “ENTRE LER E VER: Escravização e Resistência”, no mês da Abolição da Escravidão no Brasil. A mostra é composta por dois momentos: “APERS: um olhar nas fontes documentais da escravidão”, e “Visões além da retina: Memórias, Esquecimentos e Representações”.
É um convite para pensar o protagonismo do povo negro em suas lutas cotidianas escravagistas do passado, indo além da visão de passividade que o escravo tinha na sociedade escravista brasileira. Além disso, provocar um pensar na realidade e na atualidade, como a representatividade de hoje em suas lutas e conquistas.
“APERS: um olhar nas fontes documentais da escravidão”
Documentos originais de cartas de liberdade, testamentos, compra e venda de escravos, inventários e processos crimes estarão expostos. Esta temática, “Escravidão”, deu origem a dez catálogos que servem de instrumento de pesquisa, os “Catálogos Seletivos Documentos da Escravidão”.
“Visões além da retina: Memórias, Esquecimentos e Representações”
Exposição fotográfica composta por três eixos temáticos: o primeiro apresenta memórias institucionais, o segundo locais de identificação e o terceiro representações contemporâneas do negro em Porto alegre. O acervo foi cedido pela Unidade Documentação e Memória/Cia Carris Porto-alegrense.
A exposição permanecerá aberta para visitação até 31 de maio de 2017, das 8h30min às 17h, no Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos do APERS, Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico de Porto Alegre.
Aniversário do APERS e abertura da exposição “Trabalhadoras Mulheres no APERS”
15/03/2017
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No dia 08 de março, além do Dia Internacional da Mulher, o Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS) celebrou seus 111 anos com a abertura da exposição “Trabalhadoras Mulheres no APERS”, no Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos, coordenada pelas arquivistas Iara Gomide e Marta Araújo e pela técnica em assuntos culturais Caroline Baseggio.
A abertura foi realizada pela Diretora do Arquivo Público, Aerta Moscon e pelo Secretário de Estado da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos (SMARH), Raffaele Di Cameli, que ressaltaram a qualificação profissional e das atividades realizadas e o legado para a sociedade deixado pelas servidoras do APERS.
A solenidade também contou com a presença de servidoras, funcionárias terceirizadas e estagiárias que compõem o quadro atual da instituição e muitas outras que já não trabalham mais no Arquivo. Em clima de reencontro e confraternização todas e todos puderam reencontrar ex-colegas e conferir a mostra de fotografias, documentos, móveis, e equipamentos e instrumentos de trabalho, a fim que prestar uma homenagem aos 111 anos do APERS e às mulheres que trabalham e já trabalharam no Arquivo Público. Confira algumas imagens do evento clicando aqui.
Ao longo da semana, a exposição teve repercussão em meios de comunicação, sendo divulgada na página de notícias do Governo do Estado, na página do ClicRBS e na coluna Almanaque Gaúcho edição de final de semana, 11 e 12 de março de 2017, do Jornal Zero Hora.
A exposição permanece aberta para visitação até 31 de março de 2017, das 8h30min às 17h, no APERS, Rua Riachuelo, 1031, Centro Histórico de Porto Alegre. Informação pelo fone (51) 3288-9100.
APERS 111 anos: Exposição Trabalhadoras Mulheres no APERS
02/03/2017
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Para comemorar o aniversário de 111 anos do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), criado no mesmo dia em que celebramos o Dia Internacional da Mulher – 08 de março, organizamos a Exposição Trabalhadoras Mulheres no APERS!
O papel da mulher na sociedade ao longo do século XX sofreu grandes modificações. A saída do espaço privado e a gradativa inserção no espaço público proporcionou às mulheres a conquista de uma maior visibilidade na sociedade e, se hoje ainda não estamos em pé de igualdade com os homens, com certeza estamos muito mais próximas desta realidade.
Nos primeiros anos de funcionamento do Arquivo Público, a presença feminina acompanhava a tendência social, ou seja, são poucos os registros de mulheres presentes na instituição. Porém, atualmente a lógica se inverteu: a grande maioria de funcionários é do sexo feminino, e contamos nos últimos anos com um número significativo de mulheres ocupando cargos de chefia e diretoria da Instituição.
Acompanhar a trajetória das mulheres dentro do APERS é, em certa medida, acompanhar a trajetória feminina na sociedade ao longo do século XX e início do XXI: da saída do lar ao mercado de trabalho e todas as transformações decorrentes deste processo, no que diz respeito à sua vida pública e privada.
Convidamos a todas e a todos a conhecer um pouco sobre as mulheres de ontem e de hoje que contribuíram e contribuem para construir a história de nossa instituição! A exposição terá abertura no dia 08 de março, às 16 horas, no espaço Joel Abílio Pinto dos Santos, no APERS (Rua Riachuelo, 1031, Centro) e estará disponível para visitação até 31 de março de 2017.
Relatórios APERS 2016 – DIPAD: Exposições e eventos
08/02/2017
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Cumprindo seu papel social enquanto instituição pública de caráter cultural, em 2016 o APERS promoveu, sediou e participou de cursos, eventos e exposições, além dos já referidos no âmbito das ações educativas.
2016 foi o ano em que o Arquivo Público do Estado do RS celebrou seus 110 anos, com uma trajetória de desafios, conquistas e afirmação no meio arquivístico e perante a sociedade. Para comemorar a data foi realizada uma programação especial, com atividades em todas as terças-feiras do mês de março.
No dia 08 de março tivemos o lançamento da publicação PEP em Revista: O Programa de Educação Patrimonial UFRGS-APERS, com a Orquestra Villa-Lobos e mesa de debates com a professora Claudira do Socorro Cardoso, pós-doutoranda na área de Patrimônio pela UFSM, pelos olhos da historiadora Clarissa Alves, que atua no APERS desde 2009, e pelas reflexões de Carla Simone Rodeghero, professora da graduação e do PPG em História da UFRGS, atual coordenadora do PEP UFRGS-APERS enquanto programa de extensão universitária, que vem se dedicando, junto à equipe do APERS e aos professores Igor Salomão Teixeira (História/UFRGS) e Vanderlei Machado (Colégio de Aplicação UFRGS) não apenas à captação e execução de recursos através de editais do Ministério da Educação que incentivam ações de extensão, mas também à organização de formações para graduandos e professores, à qualificação das oficinas voltadas à educação básica e seus materiais pedagógicos, etc.
Na manhã do dia 15 de março, as servidoras e os servidores do APERS tiveram um momento de confraternização em comemoração ao aniversário do APERS: café coletivo seguido pela pré-estreia do vídeo institucional. Foi um momento de descontração e reconhecimento pelo trabalho de cada um para que a instituição se mantenha viva e atuante. Logo após, no turno da tarde, foi a vez de lançar o vídeo para o público, via canal do APERS no YouTube.
Na noite do dia 22 de março, o Arquivo Público promoveu o lançamento da exposição Porto Alegre Imaginada: conexões entre o APERS e a Cidade. A mostra apresentou alguns documentos do acervo do APERS que dialogam com o imaginário da cidade, registros que podem nos remeter a locais e pessoas, contendo, assim, informações que fazem parte do jogo infinito de significações resultantes de nossa vida social. A exposição foi inspirada no conteúdo do livro “Porto Alegre Imaginada” (dos autores Nilda Jacks, Valdir Morigi e Lizete Dias de Oliveira), o qual faz parte do Projeto Culturas Urbanas na América Latina e na Espanha a Partir de seus Imaginários Sociais. Logo após a abertura da exposição, ocorreu uma mesa de debates com a presença dos autores do livro e coordenadores do projeto Profª. Drª. Nilda Aparecida Jacks e Prof. Dr. Valdir José Morigi, que apresentaram “A Porto Alegre dos porto-alegrenses” e com a participação de Luis Fernando Herbert Massoni – Mestrando no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação/UFRGS, que apresentou “A Cidade e suas Memórias nas Redes Sociais”.
No ida 29 de março foi a vez do Lançamento virtual do Catálogo História das Mulheres & Relações Familiares em nosso web site, blog, página do Facebook e perfil Twitter, para acessar clique aqui.
Entre os meses de janeiro e dezembro trabalhamos para que a XIII Mostra de Pesquisa do APERS acontecesse. O evento ocorreu entre os dias 12 e 14 de setembro, nos turnos da tarde e da noite, foi realizada a XIII Mostra de Pesquisa do APERS. A Mostra contou com a apresentação de 24 trabalhos entre apresentação de artigos e de pôsteres. Os assuntos abordados passaram pelas temáticas da Escravidão e das relações Étnico-raciais; pelo Patrimônio Documental e Cultural; pelos Golpes de Estado e Ditaduras; pelas discussões ligadas à história das cidades e do estado do Rio Grande do Sul; pela história das profissões e da profissionalização, a partir de aspectos sociais; pelas representações do século XVII e XVIII; e pela análise de biografias. O evento contou com a apresentação de seis pôsteres e dezoito artigos, que foram socializados e problematizados nas mesas do encontro e disponibilizados em formato .pdf, por meio da publicação dos Anais da XIII Mostra de Pesquisa APERS, no web site e blog institucionais, em dezembro (clique aqui para acessar).
No dia 05 de agosto foi realizado, pelo Arquivo Público RS, o Seminário Políticas Públicas e Acervos Documentais. Com o objetivo de conhecer, explorar e problematizar as políticas públicas destinadas à gestão, preservação e difusão dos acervos documentais públicos e de interesse social. O evento teve o apoio do Programa de Educação Patrimonial UFRGS-APERS, do Programa de Pós-Graduação em História da UFSM, do Museu da História da Medicina do RS e da Associação de Amigos do APERS.
Nos dias 1º e 2 de dezembro, no Memorial do Rio Grande do Sul, aconteceu o Seminário Políticas Públicas e Gestão do Estado: preservação de bens e acervos culturais em instituições de memória, evento interinstitucional realizado pelo APERS, Programa de Educação Patrimonial PEP UFRGS|APERS, GT Acervos da Anpuh, Museu da História da Medicina do RS, Programa de Pós-Graduação em História da UFSM, pelo Fórum Permanente em Defesa das Instituições Públicas de Memória do RS e pelo Conselho Regional de Museologia da 3ª Região. O evento abordou (a) a produção e a gestão de políticas públicas culturais realizadas pelos agentes do Estado e voltadas às instituições de memória ou responsáveis pela guarda de acervos no Brasil e especialmente no Rio Grande do Sul; (b) as relações entre os agentes que atuam no campo do patrimônio (arquivistas, historiadores, museólogos), levando em consideração as mudanças ocorridas na formação desses profissionais nas últimas décadas; (c) e políticas de financiamento e gestão dos bens culturais resguardados nas instituições culturais.
No ano que passou o Arquivo Público do RS também participou e apoiou diversos eventos, cedendo seus espaços culturais e contribuindo na divulgação dos mesmos:
- Projeto APERS? Presente, professor! é apresentado em aula do Curso de História da UFRGS
- Servidoras do APERS participaram do Programa Nação da TVE
- Servidoras do APERS participam de capacitação
- Participe do XIII Encontro Estadual de História da ANPUH-RS!
- Oficina: Genealogia e Cidadania Europeia
- APERS no I Seminário Nacional História e Patrimônio Cultural
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APERS lança a Exposição “Porto Alegre Imaginada: conexões entre o APERS e a Cidade”
23/03/2016
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Na noite desta terça-feira, 22 de março, o Arquivo Público promoveu o lançamento da exposição “Porto Alegre Imaginada: conexões entre o APERS e a Cidade”, evento que faz parte das comemorações dos 110 anos da instituição. A mostra apresenta alguns documentos do acervo do APERS que dialogam com o imaginário da cidade, são registros que podem nos remeter a locais e pessoas, à rivalidade Gre-Nal, ao cenário político e cultural, entre outros temas, contendo, assim, informações que fazem parte do jogo infinito de significações resultantes de nossa vida social.
A exposição foi inspirada no conteúdo do livro “Porto Alegre Imaginada” (dos autores Nilda Jacks, Valdir Morigi e Lizete Dias de Oliveira), o qual faz parte do Projeto Culturas Urbanas na América Latina e na Espanha a Partir de seus Imaginários Sociais. O livro apresenta a relação dos porto-alegrenses com sua cidade e foi elaborado por meio de uma dedicada pesquisa a fim de identificar as diferentes dimensões na construção do imaginário urbano porto-alegrense.
Logo após a abertura da exposição, houve uma mesa de debates no Auditório Marcos Justo Tramontini, com a presença dos autores do livro e coordenadores do projeto Profª. Drª. Nilda Aparecida Jacks e Prof. Dr. Valdir José Morigi, os quais apresentaram “A Porto Alegre dos porto-alegrenses” e com a participação de Luis Fernando Herbert Massoni – Mestrando no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação/UFRGS, que apresentou “A Cidade e suas Memórias nas Redes Sociais”.
Os palestrantes discorreram sobre o imaginário urbano de nossa cidade, formado a partir de como as pessoas vivenciam, percebem e interpretam Porto Alegre, constituindo as nossas representações urbanas, significações coletivas que participam na construção de nossa identidade e estão relacionadas ao modo como enxergamos nossa cidade.
A exposição pode ser visitada no Arquivo Público do RS até o dia 22 de abril, no Espaço Prof. Joel Abílio Pinto dos Santos, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 17h, sem fechar ao meio dia. A entrada é gratuita!
APERS 110 anos: mesa de debate e lançamento da exposição Porto Alegre Imaginada
16/03/2016
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Relatórios 2015 – DIDOC: Exposições e eventos
27/01/2016
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Cumprindo seu papel social enquanto instituição pública de caráter cultural, em 2015 o APERS promoveu, sediou e participou de cursos, eventos e exposições, além dos já referidos no âmbito das ações educativas.
Entre os dias 31 de setembro e 02 de outubro foi da vez da III Jornada de Estudos sobre Ditaduras e Direitos Humanos, evento realizado bianualmente em parceria com o Departamento e o PPG em História da UFRGS e a Associação dos Amigos do APERS. Esta é uma atividade que envolve planejamento e trabalho ao longo de todo o ano, desde a construção do regulamento do evento, que estabelece as normas para participação de comunicadores e ouvintes, até a leitura e avaliação de trabalhos, montagem de mesas de debate e da estrutura do evento.
Em 2015 a Jornada contou com três mesas de debates, uma conferência, uma oficina, 44 trabalhos apresentados em sessões de comunicações, e com um público ouvinte que chegou a cerca de 100 pessoas. Tivemos a presença de pesquisadores de diversas regiões do estado e do país, com destaque para o interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Amapá. No primeiro semestre de 2016 vamos trabalhar na organização dos anais do evento, que divulgarão os artigos que foram a base para as comunicações apresentadas, e de um livro, construído a partir de textos produzidos pelos palestrantes, que participaram das mesas, oficina e conferência. Novidades em breve!
2015 também viu nascer os anais da XII Mostra de Pesquisa do APERS, evento realizado em 2014, cuja publicação em formato de e-book já está disponível. Clique aqui para acessar.
Em 2016 teremos a XIII Mostra, espaço que visa contribuir para a divulgação e discussão da recente produção intelectual das ciências sociais, humanas e da informação, promovendo a interação entre a comunidade pesquisadora e desta com os órgãos de guarda de acervos; incentivar a utilização de fontes primárias documentais em trabalhos de pesquisa e a realização de estudos a respeito de instituições de memória, suas funções e ações, e divulgar locais de pesquisas e seus respectivos acervos documentais. Fique atento ao blog para acompanhar o lançamento do regulamento, e participe!
De maio a agosto o Arquivo Público do RS também promoveu o Cinema no Arquivo, projeto que teve por objetivo disponibilizar espaços culturais para servidores da Casa, para o público que utiliza nossos serviços e para o público em geral através da projeção de filmes de longa e curta-metragem.
Nesse período foram exibidos dois longas-metragens: Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio; e O Ilusionista, de Jos Stelling; e dez curta metragem: O Comitê, de Peter Sykes; Inhabitants, de Artavazd Peleshian; H2O, de Ralph Steiner; Regen, de Joris Ivens; Ilha das Flores, de Jorge Furtado; Unglassed Windows Cast a Terrible Reflection, de Stan Brakhage; A Concha e o Clérigo, de Germaine Dula; Madame Tuti-Putli, de Chris Lavis e Maciek Szczerbowski; e a coletânea de curtas produzidos entre 1896 e 1906, por Alice Guy; além de duas produções audiovisuais de média e curta-metragem criadas a partir de imagens selecionadas do youtube com música autoral do grupo Dimensão Experimental: 1914 e Brasil um retorno a razão!?, ambos de Klaus Farina. Para saber mais, clique aqui.
Em 2015 nosso Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos recebeu três exposições:
- A (des)urbanização do meio ambiente: exposição fotográfica, que compôs o projeto Cinema no Arquivo, em parceria com o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, tendo como temática o meio ambiente, de 11 de maio a 26 de junho.
- Mundos de dentro, mundos de fora: trabalhos artísticos de Carlos Giovane de Oliveira, Jacqueline Krueger e Teresa Noeci Brito da Silva, frequentadores da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, de 13 de julho a 14 de agosto, esta exposição também compôs o projeto Cinema no Arquivo.
- Exposição de Banners do Memorial Jesuíta da Unisinos: reprodução de parte da Coleção de Obras Raras e Especiais do Memorial Jesuíta da Unisinos, de 13 a 28 de novembro.
No ano que passou o Arquivo Público do RS também participou e apoiou diversos eventos, cedendo seus espaços culturais e contribuindo na divulgação dos mesmos:
- Programa Memória do Mundo – Oficina para Preparação de Candidatura Edital MoWBrasil
- Lançamento do livro: Genealogia de Famílias Viamonenses
- Lançamento da antologia 2ª Guerra Mundial – Reflexos no Brasil
- Mês da Cultura de Santa Maria
- Lançamento o Guia de Fundos das Câmaras Municipais do Rio Grande do Sul: período Colonial e Imperial – 1747 a 1889
- I Jornada do GT História da Infância, Juventude e Família da ANPUH-RS
- VIII Jornadas do GT Mundos do Trabalhos
- Ciclo de Cinema e Debates “Mulher, Mulheres: história(s), gênero(s) e feminismo(s)”
- Lançamento do livro Primitivos Digitais: uma abordagem arquivística
Contamos com a ampla participação de todos em nossos próximos eventos!
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Prorrogada Exposição de Banners do Memorial Jesuíta da Unisinos
18/11/2015
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A Exposição de Banners, que reproduz parte da Coleção de Obras Raras e Especiais do Memorial Jesuíta da Unisinos foi prorrogada pelo APERS até dia 28 de novembro de 2015.
Ela está no Espaço Joel Abilio Pinto dos Santos e o horário para visitação é das 8h 30min às 17h, de segunda a sexta. No último dia da exposição, sábado, o horário é das 9h às 13h. A entrada é gratuita, venha prestigiar. Para saber mais sobre a exposição, clique aqui.
Exposição de Banners do Memorial Jesuíta da Unisinos
21/10/2015
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O Arquivo Público do RS recebe a Exposição de Banners, que reproduz parte da Coleção de Obras Raras e Especiais do Memorial Jesuíta da Unisinos, que nos dá a dimensão de seu tesouro bibliográfico.
Embora os seminários de formação religiosa no sul do Brasil tenham sido fechados, os acervos de suas bibliotecas permaneceram. Tais obras não poderiam “se perder no tempo”, aprisionadas nas bibliotecas. Então, com a intenção de preservar e, principalmente, de proporcionar acesso aos interessados, a Unisinos começou a resgatar as coleções a partir do ano 2000, a partir da aquisição da Biblioteca do Seminário Cristo Rei, desencadeando a vinda de outros acervos de igual peculiaridade.
Deste então, a Biblioteca da Unisinos se ocupa com guarda, conservação, segurança e disponibilidade das obras datadas deste o século XV, compondo um acervo ainda incalculável de livros, periódicos, fotografias e documentos.
Para divulgação da parte de Obras Raras e Especiais, foram reproduzidas, em forma de Banners, obras que chamam atenção ora por seu formato físico, ora pela importância de seus títulos e autores. Grande parte destas obras encontra-se no idioma latino, devido à demanda da formação erudita do seu público. Outros idiomas, como alemão e francês, também estão presentes por demanda dos imigrantes desta região e também por ser o idioma reinante no meio acadêmico no final do século XIX.
A exposição está no Espaço Joel Abílio Pinto dos Santos, do APERS, até 13 de novembro de 2015, de segunda a sexta, das 8h30min às 17h. A entrada é gratuita, venha prestigiar!
Exposição Mundos de Dentro, Mundos de Fora
22/07/2015
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Na última quinta-feira, 16 de julho, o APERS promoveu o encontro de três frequentadores da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Carlos Giovane de Oliveira, Teresa Noeci Brito da Silva e Jacqueline Krueger estiveram presentes com familiares e amigos para celebrar a Exposição Mundos de Dentro, Mundos de Fora.
Partindo de experiências sensoriais e das observações do cotidiano, os três artistas fazem trabalhos diferenciados, tanto na forma de expressão quanto no material utilizado.
Carlos Giovane, 49 anos, mora em Novo Hamburgo e frequenta a Oficina desde fevereiro de 2014. Sua técnica utilizada é a colagem. Contumaz observador, ele procura em revistas, imagens e cores que farão parte do mosaico de sua criação. Sua preferência recai sobre páginas coloridas e brilhantes. Giovane considera-se metódico em seu trabalho, buscando sempre um resultado que satisfaça suas exigências. Por conta disso, ele está participando do VI Concurso Nacional de pintura, poesia e desenhos, da Arte de Viver, Valorizar Vidas por meio da Arte, em São Paulo. É mais um estímulo para que ele siga criando imagens a partir de seu mundo interior.
Teresa Noeci, 48 anos, moradora da Lomba do Pinheiro, frequenta a Oficina desde 2004. Alegre e extrovertida, adora os trabalhos que faz. Começou fazendo trabalhos manuais com linha, passou pelas têmperas e, neste momento, cria suas “baianas tropicanas” de tecido e renda que ela borda em quadrados que podem ser utilizados em almofadas, travesseiros, roupas ou onde a imaginação desejar. Considera-se uma autodidata e adora criar coisas. Para Teresa, suas belas “baianas tropicanas” representam todas as pluralidades dos povos, as diferentes culturas que estão inseridas numa festa só, o carnaval. Teresa frequenta a Oficina nas terças e quintas-feiras, sempre disposta a buscar novidades.
Jacqueline, 49 anos, está na Oficina desde 2005. Sua técnica está na pintura monocromática feita em papel Canson, bege ou branco, com caneta Nanquim de várias pontas (preferencialmente na cor preta). Sua criatividade permite que ela trabalhe vários detalhes em linhas milimétricas que formam paisagens ora abstratas ora alusivas à natureza. Dotada de grande habilidade no manuseio da caneta, Jacqueline deixa-se “acontecer”. Para ela, são sentimentos que saem espontaneamente, prazeirosamente, resultando num trabalho que ela não pretende explicar ou interpretar. Ela se permite utilizar sua liberdade ao desenhar o que surge de seu mundo interior, desejando que a mesma liberdade seja também utilizada no momento em que seus trabalhos são apreciados. Além da Oficina de Criatividade, Jacqueline também participa do Atelier de Escrita, transformando em versos sentimentos e emoções que preenchem seu rico universo.
Bárbara Neubarth, coordenadora da Oficina de Criatividade, estimula seus frequentadores e se diz admiradora de criações que surgem a partir dos encontros semanais.
Venha ver os trabalhos de Giovane, Teresa e Jacqueline que estão em exposição na Sala Joél Abilio Pinto dos Santos do Arquivo Público do Estado, a visitação pode ser feita das 8h30 às 17h até o dia 14 de agosto de 2015.
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