Estagiários do APERS defendem TCC

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    Entre hoje e segunda-feira (21/01) alguns de nossos estagiários apresentarão seus Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, todos alunos do Curso de Licenciatura em História. Esta é uma importante etapa da vida acadêmica, onde os futuros historiadores têm a oportunidade de vivenciar a pesquisa científica em acervos contextualizando e refletindo a partir da literatura especializada.

   Entre os pesquisadores, Sara Dalpiaz Carlos pesquisou em fontes primárias do Arquivo Público do RS e Guilherme da Silva Cardoso, Letícia Wickert Fernandes e Paulo Eduardo Fasolo Klein em fontes de outras instituições de memória ou literárias.

    No desejo de uma boa apresentação a todos, informamos a programação:

2017.01.17 Programação defesas TCCs Estagiários APERS alterado

 

Disponível Orientações de como proceder com sinistros em acervos documentais

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     O Arquivo Público do RS disponibiliza a publicação Orientações de como proceder com sinistros em acervos documentais (clique aqui para acessar), com o objetivo de auxiliar na recuperação de informações e de acervos de órgãos estaduais, são procedimentos a serem seguidos se ocorrer algum tipo de sinistro.

   O sinistro é conceituado como um acidente, uma catástrofe que acarreta prejuízos ao acervo documental. São considerados sinistros todos os eventos que danifiquem de alguma maneira o acervo, tais como fogo, água, furto e vandalismo. Não deve ser confundido com má conservação ou preservação do acervo e local!

     A publicação apresenta um questionário para a identificação de problemas causados, procedimentos recomendados para o resgate de acervos danificados e relação de instituições que podem auxiliar no tratamento técnico a ser realizado.

Mundo dos Arquivos – Dicas de Séries Parte 2

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Hoje encerramos as dicas do Mundo dos Arquivos, dessa temporada, com a segunda parte de dicas de séries que tenham episódios com referências a arquivos, bibliotecas ou museus. Esperamos que vocês tenham aproveitado e conferido algum livro, filme ou série!

SHERLOCK

Esta série britânica, de drama policial, baseia-se nas histórias escritas por Sir Arthur Conan Doyle. Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch), autodefinido como um sociopata funcional, atua como um “detetive consultor” que auxilia a Polícia Metropolitana de Londres na resolução de vários crimes e tem como assistente, seu colega de apartamento, o médico John Watson (Martin Freeman), que voltou do serviço militar no Afeganistão.

1ª Temporada Episódio 02: O Banqueiro Cego.

No episódio, Sherlock e Watson são chamados até um banco internacional para investigar uma invasão onde um quadro foi pichado com símbolos sem sentido e descobrem que era um recado para um funcionário, assassinado em seu apartamento. Quando um jornalista morre em circunstâncias semelhantes, eles refazem seus últimos passos e vão até uma biblioteca onde localizam os mesmos símbolos pichados. Ao desvendarem que os símbolos são antigos numerais chineses Hangzhou, usados por uma gangue chinesa, Sherlock e Watson tentam localizar a especialista em cerâmica chinesa Soo Lin Yao (Gemma Chan), que fez parte dessa gangue, no Museu Nacional de Antiguidades.

sherlock

GAMES OF THRONES

Esta série de sucesso é uma adaptação dos livros de George R.R. Martins. Se passa em Westeros, uma terra reminiscente da Europa Medieval, onde as estações duram por anos ou até mesmo décadas. A história gira em torno de batalhas entre os Sete Reinos, onde as famílias dominantes lutam pelo controle do Trono de Ferro, cuja posse possivelmente assegurará a sobrevivência durante o inverno que está por vir.

6ª Temporada Episódio 10: Os ventos do inverno.

No episódio final da temporada, vários momentos reveladores e arrebatadores são apresentados nos diferentes núcleos da trama: Bran Stark (Isaac Hempstead-Wright) descobre um segredo do passado por meio de suas visões; Arya Stark (Maisie Williams) inicia sua vingança na volta ao Norte e Cersei Lannister (Lena Headey) é coroada a primeira Rainha dos Sete Reinos. Já Samwell Tarly (John Bradley-West) chega à Cidadela e é levado a uma gigantesca biblioteca onde os Maesters – guardiões da sabedoria de Westeros, são treinados.

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THE FAMILY

Nesta série de drama, que teve somente uma temporada, o filho da prefeita de uma pequena cidade desaparece, é dado como morto e o caso é encerrado, sendo que um vizinho da família é condenado pelo crime. Dez anos depois, um adolescente aparece desnorteado andando pela cidade e revela que é Adam Warren (Liam James), o filho supostamente morto, deixando todos perplexos.

1ª Temporada Episódio 01: Piloto.

O episódio inicia e termina com cenas que se passam em um arquivo. Depois que Adam reapareceu à cidade, a sargento Nina Meyer (Margot Bingham) vai até o arquivo da delegacia e busca os registros do caso para rever as evidências que a levaram a concluir a investigação na época, quando era detetive. Ela lembra o que dizem sobre a carreira de um policial, que sempre existem dois casos importantes, aquele que promove e aquele que derruba… Mas, às vezes, os dois casos são o mesmo!

the-family

Fontes de pesquisa:

Adoro Cinema – Apaixanados por Séries – Omelete – Wikipedia

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Mundo dos Arquivos – Dicas de Séries Parte 2  (2014)

Mundo dos Arquivos – Dicas de Séries Parte 1

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Claro que não poderíamos deixar de fora as dicas de séries para completar a temporada do Mundo dos Arquivos! Confira a primeira parte de séries que também envolvem ambientes de arquivos, bibliotecas e museus em suas narrativas ou em algum episódio!

THE LIBRARIANS

A série, que está em sua terceira temporada, gira em torno de uma organização antiga, escondida sob a Biblioteca Pública Metropolitana, que resolve mistérios impossíveis, combate ameaças sobrenaturais e recupera poderosos artefatos poderosos ao redor do globo. Durante 10 anos, Flynn Carsen (Noah Wyle) atua como bibliotecário, coletando e protegendo esses artefatos e impedindo que caiam em mãos erradas. No entanto, este trabalho tornou-se mais do que uma única pessoa pode controlar. Para ajudá-lo em suas funções, a Biblioteca recrutou quatro pessoas de todo o mundo, iniciando uma aventura sem precedentes.

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HOW TO GET AWAY WITH MURDER

A série se desenvolve ao redor da vida pessoal e profissional de Annalise Keating (Viola Davis), uma proeminente advogada de defesa criminal. Também professora de Direito na Universidade de Middleton, ela seleciona cinco de seus melhores alunos para trabalharem em seu escritório. Em sua vida pessoal, Annalise é casada com Sam Keating (Tom Verica), um renomado psicólogo que vive um relacionamento às escondidas. Quando sua vida pessoal e profissional começa a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se veem envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinatos.

2ª Temporada Episódio 12: É uma Armadilha.

No episódio, enquanto Annalise tenta se livrar das ameaças de divulgação de vídeos que envolvem sua equipe e seus clientes, Wes (Alfred Enoch) quer descobrir sobre o seu passado. Assim, Wes e Laurel (Karla Souza) viajam para sua cidade natal, para investigar sobre a morte de sua mãe, testemunha no caso Mahoney que Annalise defendia na época. Para isso pesquisam os arquivos do processo Mahoney no Tribunal da cidade e o inquérito policial sobre as circunstâncias da morte, concluído como suicídio.

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LIMITLESS

Brian Finch (Jake McDorman) é um rapaz comum, tentando encontrar algo em que realmente seja bom na vida. Ele encontra a solução de seus problemas quando é apresentado à NZR, uma droga misteriosa que atua em sua cognição e libera a possibilidade de usar 100% da capacidade do cérebro. Interessado nisso, o FBI o contrata para trabalhar como consultor, ajudando a resolver casos misteriosos com suas novas habilidades. Porém, ele também tem contatos clandestinos com o Senador Edward Morra (Bradley Cooper), que também é usuário de NZT e tem seus próprios planos para o protegido.

1ª Temporada Episódio 01: Piloto.

Como sua carreira de músico não vai muito bem, Brian inicia um trabalho temporário no Banco Manchester-Reid, em Wall Street, onde recebe as instruções no setor de pessoal. Sua primeira atividade é arquivar o termo de participação em um seminário na pasta de cada um dos 22 mil funcionários. Lá ele encontra seu amigo Eli (Arjun Gupta), banqueiro bem sucedido, que lhe oferece uma pílula, NZR, com a promessa de que transformará a sua vida. Sem acreditar muito, Brian usa a NZR e poucas horas depois, além de arquivar todos os documentos, ele analisa os perfis dos funcionários e organiza as pastas por risco de potencial, em 5 cores; verdes representam os funcionários confiáveis e vermelhas os indesejáveis.

limitless

Fontes de pesquisa:

Adoro Cinema – Apaixonados por SériesWikipedia

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Mundo dos Arquivos – Dicas de Filmes Parte 2

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    Hoje prosseguimos com mais dicas de filmes que apresentam cenas em bibliotecas, arquivos ou museus que ilustram o Mundo dos Arquivos! Segue abaixo a seleção:

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o-procuradoO PROCURADO. De Timur Bekmambetov, com James McAvoy, Angelina Jolie, Morgan Freeman, Terence Stamp.

Wesley Gibson tem 25 anos e detesta sua vida. Ele segue o caminho de seu pai e entra para a Fraternidade, uma liga de assassinos treinados para executar as ordens do destino, cujo lema é “matar um, salvar mil”. Logo ele se torna o preferido da Fraternidade, o que faz com que se sinta bem consigo mesmo. Porém a situação muda quando ele percebe que seus parceiros não têm interesses tão nobres quanto aparentavam.

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baladas-em-nyBALADAS EM NOVA YORK. De Daisy Von Scherler Mayer, com Parker Posey, Liev Schreiber, Sasha von Sherler.

Alegre, independente e desmiolada, a jovem Mary adora curtir seu guarda-roupas e seu apartamento em Nova York. Por causa de uma inocente festinha, agora ela está em apuros, e precisa devolver o dinheiro que pediu emprestado à sua madrinha Judy. Mesmo odiando a ideia Mary arruma emprego na biblioteca e essa experiência a transformará numa verdadeira mulher.

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spotlight-segredos-reveladosSPOTLIGHT – SEGREDOS REVELADOS. De Tom McCarthy, com Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, John Slattery, Stanley Tucci, Brian d’Arcy James, Liev Schreiber e Billy Crudup.

Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston, que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região.

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com-meritoCOM MÉRITO. De Alek Keshishian, com Joe Pesci, Brendan Fraser, Moira Kelly, Patrick Dempsey.

Monty é um estudante que está prestes a completar sua pós-graduação na Universidade de Harvard. Com o computador estrago e apenas uma impressão da sua tese em mãos, ele corre em uma loja para copiar seu trabalho, mas, acaba caindo no subsolo de um prédio. Monty descobre que Simon, um sem-teto encontrou sua tese. Esperto, Simon resolve fazer um acordo, a cada dia que Monty lhe der acomodação e comida, Simon lhe devolverá uma página da tese.

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Fontes de pesquisa:  Adoro Cinema – InterFilmesYouTube

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Mundo dos Arquivos – Dicas de Filmes Parte 1

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    Em continuidade às postagens sobre o Mundo dos Arquivos, nesta semana postamos a primeira parte das dicas de filmes que tenham em seu enredo este universo dos arquivos, bibliotecas e museus. Confira os títulos selecionados e divirta-se!

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2017-01-25-a-menina-roubava-livrosA MENINA QUE ROUBAVA LIVROS. De Brian Percival, com Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse, Ben Schnetzer, Nico Liersch.

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe e brinca com a amigo Rudy.

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2017-01-25-no-despertar-da-tormenta.

NO DESPERTAR DA TORMENTA. De Daniel Taradash, com Bette Davis, Alicia Hull, Brian Keith, Paul Duncan, Kim Hunter.

Neste clássico de 1956, uma bibliotecária enfrenta a fúria de uma cidade inteira ao se recusar a retirar da estante um livro comunista. O filme é um libelo contra a época caça às bruxas do senador McCarthy.

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2017-01-25-a-dama-douradaA DAMA DOURADA. De Simon Curtis, com Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Brühl.

Filme baseado em uma história real. Na década de 1980, Maria Altmann, uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro “Woman in Gold”, de Gustav Klimt – retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista.

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2017-01-25-o-segredo-de-eleonorO SEGREDO DE ELEONOR (Animação). De Dominique Monféry, com Jeanne Moreau, Julie Gayet, Pierre Richard.

Nathaniel passou grande parte de sua infância ouvindo sua tia Eleonor ler contos de fadas, apesar de ele mesmo ainda não saber ler. Quando a tia morre e deixa sua casa de herança para a família, Nathaniel recebe de presente as chaves do sótão onde ficava a biblioteca. Logo, o menino descobre que é um lugar mágico onde todos os personagens dos livros ganham vida. Conforme seus pais resolvem vender os livros para um colecionador, Alice, Aladdin, Peter Pan e muitos outros pedem a ajuda do garoto para salvá-los, já que aquela biblioteca é o seu lar.
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Fontes de pesquisa: CinePlayersAdoro CinemaYouTube

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Mundo dos Arquivos – Dicas de Livros

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Veja só quem voltou a ser notícia aqui no Blog: o Mundo dos Arquivos! Depois de dois anos de pausa, neste verão, voltamos com novas dicas de livros, filmes e séries!

Para quem não acompanhou, o Mundo dos Arquivos teve início no verão de 2012, seguido de duas temporadas nos anos seguintes. Já em 2015 e 2016 rememoramos algumas dessas dicas com posts em nossa página do Facebook. Como somos apaixonados por esse universo mágico das instituições de memória, torna-se impossível não percebê-lo nas obras literárias e cinematográficas, assim reunimos as dicas e retomamos a série em sua 4ª temporada!

Sabemos que os primeiros meses do ano são clássicos meses de férias, ótimo para curtir bons momentos de lazer e que combinam com uma boa leitura, com bons filmes e assistir aquela série. Por isso, confira nossas dicas “Mundo dos Arquivos” que apresentam em seus enredos o universo dos arquivos, bibliotecas e museus! Essa semana apresentamos dicas de livros!

As Luzes de Setembro, de Carlos Ruiz Zafón

2017-01-18-as-luzes-de-setembro-de-carlos-ruiz-zafonDurante o verão de 1937, Simone Sauvelle fica de repente viúva e abandona Paris junto com os filhos, Irene e Dorian. Eles se mudam para uma cidadezinha no litoral da Normandia, e Simone começa a trabalhar como governanta para Lazarus Jann, um fabricante de brinquedos que mora na mansão Cravenmoore com a esposa doente. Tudo parece caminhar bem. Lazarus demonstra ser um homem agradável, trata com consideração Simone e os filhos, a quem mostra os estranhos seres mecânicos que criou: objetos tão bem-feitos que parecem poder se mover por conta própria. Irene fica encantada com a beleza do lugar – os despenhadeiros imensos, o mar e os portos – e por Ismael, o pescador primo de Hannah, cozinheira da casa. Ismael tem um barco, entende tudo sobre navegação e gosta de velejar sozinho, até conhecer Irene e vê-la de maiô… Os dois logo se apaixonam. Entre Simone e Lazarus parece nascer uma amizade. Dorian gosta de ler e, muito curioso, quer entender como os bonecos de Lazarus funcionam. Todos estão animados com a nova vida quando acontecimentos macabros e estranhas aparições perturbam a harmonia de Cravenmoore: Hannah é encontrada morta, e uma sombra misteriosa toma conta da propriedade. Irene e Ismael desvendam o segredo da espetacular mansão repleta de seres mecânicos e sombras do passado. Juntos enfrentam o medo e investigam estranhas luzes que brilham através da névoa em torno do farol de uma ilha. Os moradores do lugar falam sobre uma criatura de pesadelo que se esconde nas profundezas da floresta. Em As luzes de setembro, aquele mágico verão na Baía Azul será para sempre a aventura mais emocionante de suas vidas, num labirinto de amor, luzes e sombras. Clique aqui para acessar a referencia.

A Livraria Mágica de Paris, de Nina George

2017-01-18-a-livraria-magica-de-paris-de-nina-georgeO livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu barco-livraria, ele vende romances como se fossem remédios. Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta — que Perdu não teve coragem de ler. Até um determinado verão — o verão que muda tudo e que leva Monsieur Perdu a abandonar a casa na estreita rue Montagnard e a embarcar numa jornada que o levará ao coração da Provence e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros — perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas. Clique aqui para acessar a referencia.

A Biblioteca Invisível, de Genevieve Cogman

2017-01-18-a-biblioteca-invisivel-de-genevieve-cogmanIrene é uma espiã profissional da misteriosa Biblioteca, uma organização que existe fora do tempo e espaço e que coleciona livros e manuscritos de diferentes realidades. Junto com seu enigmático assistente Kai, ela é enviada para uma Londres alternativa com a missão de recuperar um perigoso livro. Mas quando chegam, ele já foi roubado. As principais facções do submundo londrino estão prontas para lutar até a morte para achá-lo, e a missão de Irene é dificultada pelo fato de que o mundo está infestado pelo Caos – as leis da natureza foram distorcidas para permitir a existência de criaturas sobrenaturais e mágicas imprevisíveis. Enquanto seu novo assistente guarda seus próprios segredos, Irene logo se vê envolvida em uma aventura repleta de ladrões, assassinos e sociedades secretas, onde a própria realidade está em perigo e falhar não é uma opção. Clique aqui para acessar a referência.

Confira as dicas literárias do Mundo dos Arquivos das edições anteriores:

Mundo dos Arquivos – Dicas de Leitura Parte I (2012)

Mundo dos Arquivos – Dicas de Leitura Parte II (2012)

Mundo dos Arquivos – Dicas de leitura (2013)

Mundo dos Arquivos – Dicas de leituras Parte 1 (2014)

Mundo dos Arquivos – Dicas de leituras Parte 2 (2014)

Pesquisando no Arquivo: um olhar das Ciências Sociais sobre o contexto do tratamento da loucura no Hospital Psiquiátrico São Pedro

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    Pesquisando no Arquivo deste mês, finaliza a apresentação sobre o acervo do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP), através da seleção de um prontuário, após a leitura de prontuários de três acondicionadores referentes ao período de 1909 a 1916. O objetivo é discorrer sobre um assunto ainda um tanto obscuro: o contexto da loucura e seu tratamento no Século XX.

  Durante esse início de século, no Rio Grande do Sul, do ponto de vista epistemológico, tínhamos o modelo cartesiano de ciência, no qual havia certezas absolutas e, cada certeza, somente era substituída, à medida que fosse possível uma descoberta “mais avançada”.

    Por ser um modelo de ciência, uma espécie de forma na qual eram moldados os profissionais da época, os juízos de valor sobre suas condutas devem ser usados com cautela, pois esses profissionais estavam exercendo práticas as quais foram ‘calcadas’ por saberes científicos e, dessa forma, legitimadas por grandes universidades, na maioria das vezes de origem europeia.

    Na concepção cartesiana, o organismo era entendido e tratado em analogia a uma máquina e o conceito de saúde girava em torno do perfeito funcionamento dos órgãos e da ausência de defeitos. No paradigma em que se tratava a doença mental da época o conhecimento era reducionista, linear e mensurável, ou seja: só era considerado algo científico se passasse pelo crivo da razão e da lógica. Era evolutivo no sentido de uma lógica linear de crescimento e, talvez, a etapa mais problemática foi o aspecto reducionista, no qual não havia possibilidade ou interesse de se conhecer o indivíduo doente através da investigação do círculo de relações sociais, do protagonismo dele nessas relações, quais os aspectos de sua subjetividade, sua experiência, seus anseios ou necessidades, seus sonhos ou algum direcionamento em torno de sua autonomia. Simplesmente porque isso não se enquadrava no saber científico.

    Outro ponto importante de abordagem é o ponto de vista político, pois nesse período havia uma sociedade pós-abolicionista almejando uma intensa urbanização na cidade de Porto Alegre, e até pouco tempo (1887) admitia a escravidão humana como algo natural e necessário.

    Após a abolição, não houve mudança no paradigma e sim apenas uma variação no pensamento filosófico com a introdução dos ideais positivistas os quais permearam e influenciaram as mentalidades de muitos estudantes, filósofos, faculdades de medicina e engenharia da época. Esse método, em sintonia com o cartesianismo, desconsidera todas as formas de conhecimento humano as quais não se possam comprovar cientificamente (ficam de fora, portanto os saberes culturais, tradicionais baseados na experiência) e nega qualquer possibilidade de investigação de causas sociais ou emocionais. Qualquer processo emocional é fonte de erro e deve ser descartado. A severa separação entre sujeito e objeto, outra característica do positivismo, desconsidera qualquer empatia que o profissional de saúde pudesse ter para com o paciente, que era reduzido a um sujeito passivo e reativo.

    Ao analisar um dos prontuários do período já referido, chama atenção o cuidado que teve o médico ou a pessoa que fez o registro no dia 6 de fevereiro de 1941 sobre o comportamento da interna: “Reticente… faz questão de que não se inclua em seu nome o sobrenome do marido”. A partir dessa informação, ao checar os nomes dos documentos anexos ao prontuário, verifica-se uma divergência, pois na capa está escrito F.O.G.B e infere-se que este seja possivelmente seu nome de casada, pois alguns dos sobrenomes coincidem com o do provável marido A.G.M.B. Já num pedido de internação, o nome da paciente é F.O.A.

prontuario-01    O fato é que nesse contexto, muitos dos pacientes eram trazidos por suas próprias famílias, já exaustas, com o peso de suas próprias vidas, e sem saber como recuperar seus doentes, viam no HPSP uma fonte de esperança e alívio. Nesse caso, (segundo os documentos do prontuário) a mulher F.O.A. de 31 anos, casada, deu entrada no Hospital às 22 horas do dia 4 de janeiro de 1916, trazida por sua irmã, era doméstica, natural deste Estado, e, segundo os registros, passou por sete internações algumas mais longas (90 dias), outras mais curtas. O diagnóstico é esquizofrenia. prontuario-02Há várias descrições de seu comportamento e de exames laboratoriais. A primeira internação registrada no prontuário é 4 de fevereiro de 1916 e a última, em 9 de dezembro de 1946. Como era de se esperar, dentro do modelo de ciência da época, mesmo nos momentos de lucidez da doença, não se percebe a fala da paciente, a não ser que isso contribua para validar algum diagnóstico.

prontuario-03    Seu corpo foi exposto a várias terapias de choque como a insulinoterapia de Sakel (o coma por insulina requeria cinco a nove horas de hospitalização e um seguimento mais trabalhoso, mas ela era facilmente controlada e terminada com injeções de adrenalina e glicose, quando necessário) e a eletroconvulsioterapia de Ugo Cerletti (1937).

prontuario-04    A partir de 16 de março de 1944, num de seus reingressos, iniciam-se as sessões de eletrochoque: 22 de março, 23 de março, 27 de março, 30 de março, 3 abril, 10 de abril, “queixa-se de dores na região dorsal”. Em 28 de dezembro do mesmo ano, é prescrito novamente um tratamento de choque (mais 29 sessões), só que desta vez, por insulinoterapia (coma induzido).

    Até o momento, a cura definitiva para a esquizofrenia não está descoberta, embora houve avanços nesse campo. Com uma terapia não tão invasiva e violenta como a dos choques químicos ou físicos, fases de internação nos momentos de surtos do paciente esquizofrênico, aliada a uma reeducação familiar para lidar com seu ente querido e uma busca constante de autonomia para o paciente nos momentos de calmaria ou trégua da doença tem tido consideráveis resultados, porém para isso, foi preciso um novo contexto e isso só foi possível dentro de um novo paradigma para se lidar com a doença mental.

Fontes de referência:
COMTE, Auguste. Vida e obra. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Disponível em: http://resumodaobra.com/comte-pensadores-obra/ Acesso em: novembro de 2016.
DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução J. Guinsburg & B. P. Júnior. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983a, p. 25-71.
SABBATINI, Renato M. E. A história da terapia por choque em Psiquiatria. Disponível em: http://www.cerebromente.org.br/n04/historia/shock.htm#sakel Acesso em: novembro de 2016.
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     Neste mês, daremos continuidade ao assunto postado em julho (clique aqui para acessar), sobre a possibilidade de pesquisa na perspectiva da Antropologia Médica e vamos apresentar dois prontuários, do acervo do Hospital Psiquiátrico São Pedro, interessantes para análise.

    Sob forte influência da corrente interpretativa do antropólogo Clifford Geertz o qual investigou, a partir da realidade concreta, os múltiplos significados que emergem através das interações sociais, Arthur Kleinman e Byron Good, professores de Harvard, desenvolveram ideias e métodos de análise, em meados dos anos 80.

    Assim, ao analisarem os fatores culturais que intervêm no campo da saúde/doença, sistematizaram um modelo que atribui importância teórica aos aspectos sociais e culturais. Por exemplo, ao utilizar o termo ‘desease’ no sentido de doença contagiosa, moléstia, referente a um corpo doente e ‘illness’ para se referir ao conjunto de sintomas subjetivos ou a percepção singular de cada paciente sobre sua própria doença, Kleinmann inaugura um grande campo de pesquisa para a Antropologia.

    Para fins de melhor clareza, Kleinmann discorre: “um paciente pode estar severamente doente (desease) sem estar illness (se sentir doente), como na hipertensão silenciosa, e outro pode estar severamente illness (se sentindo doente) sem a desease (doença), como na depressão grave”.

    Dessa forma, não é o objetivo aqui se preocupar com a desease e sim com a illness, ou seja, entender a experiência humana de sintomas de sofrimento a qual varia não somente de pessoa para pessoa como também de cultura para cultura numa perspectiva temporal. Mapear, explicitar, narrar, descobrir esses sintomas provocados (ou não) pela desease são objetos da antropologia.

    O primeiro prontuário selecionado é o de J.R.M (data da internação: 29 de junho de 1884). Na ficha de entrada, não há muitas informações, diferentemente dos prontuários do século XX os quais possuem descrição mais longa, sendo portanto, mais volumosos.

2016-09-21-prontuario-j-r-m

Prontuario J.R.M.

    Era comerciante e solteiro, não possui foto. Conforme a solicitação de seu irmão, J.R.M. recebeu alta em 17 de setembro de 1921 a fim de “ser-lhe dado assistência domiciliar”. O que chama atenção na ficha do J.R.M são os dados pessoais. Há um campo chamado “Condição social” e está preenchido como “Livre”. A importância aqui está não no que se pode ler, mas no que podemos inferir. No Brasil, oficialmente, a abolição da escravatura foi em 1888. Essa informação é importante porque possibilita a leitura do contexto social do período considerado, pois a existência de um campo ‘Condição social: livre’ pressupõe uma outra condição oposta: “Condição social: escravo”.

    No segundo prontuário, a data de internação de P.O.F foi em 1894 e alta se deu por falecimento em 1938. Era solteiro, tinha 21 anos e trabalhava no serviço pastoril. Logo, em 25 de abril de 1895, há um documento assinado por Antônio Augusto Borges de Medeiros ao diretor do Hospital São Pedro, informando que “a família não pode mais dar a mesada para seu sustento, em vista ao estado de pobreza em que se acha” e solicita “providências para que o mesmo seja considerado no número dos indigentes”.

    Logo após, na penúltima folha do prontuário, como vemos um trecho na imagem abaixo, podemos constatar elementos para buscar a percepção da doença pela família (illness), pois há um relato assinado pelo pai do paciente sobre o dia exato do adoecimento: 22 de junho de 1938: “estava durmindo com outro e acordando-se queixou-se de dor de cabeça e embrulhamento no estômago; deram-lhe folha de laranjeira. De manhã o pai indo vê-lo perguntou se já lhe tinham dito que este estava ficando doido (…) No quinto dia, pediu ao pai uma palavra em particular e então disse-lhe que havia cometido uma grande falta (…) reconhecia a vergonha do papel que tinha praticado e que já tinha pensado em matar-se, mas também lembrou-se que era uma covardia e, por isso, não tinha realizado (…) que se ele morresse queria que dessem para a criança umas vacas (…) começou a desnortear”.

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Prontuario P.O.F.

    Para isso, nada melhor do que entender a trajetória particular de um indivíduo doente. Suas crenças, sentimentos, aspirações, seus entraves, o mundo cultural que o rodeia. Investigar quais foram as perdas, as ameaças, as dificuldades enfrentadas no fluxo normal da vida. Para tanto, ter em mente o contexto histórico, social e cultural do período é fundamental para contextualizar cada prontuário a ser analisado. E está aí talvez a maior dificuldade porque há muitas lacunas, uma vez que o modelo de saúde da época considerada (fins do século XIX) tem forte influência positivista, a qual desconsidera as micro-narrativas.

    A importância desses prontuários está na investigação desses elementos para recriar o cenário da época e assim entender as percepções da doença, pois “a desordem é sempre interpretada pelo doente, pelo médico e pelas famílias”. (Kleinman & Good, 1985)

    Nosso objetivo é o de instigar a pesquisa lembrando, mais uma vez, que este acervo possui restrição de acesso, tema já abordado anteriormente (clique para acessar a publicação).

Pesquisando no Arquivo: Possibilidades de pesquisa para Antropologia Médica I

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    O objetivo deste mês do Pesquisando no Arquivo é dar continuidade às sugestões de pesquisa em Ciências Sociais, através do acervo de prontuários médicos do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Este acervo possui restrição de acesso, tema já abordado aqui na categoria em 2015 (clique para acessar a publicação). Agora vamos analisá-lo sob a perspectiva da Antropologia, a qual ampliou consideravelmente seu campo de estudo ao considerar objetos seus a “saúde” e a “doença”, os estudos multiplicaram-se a partir de 1980, mas ainda há muito que desvendar.

    A Antropologia Médica não desconsidera a perspectiva bio-neurológica, ao contrário, veio por ampliá-la ao considerar que saúde/doença são expressões da relação de uma multiplicidade de valores coexistentes tais como biológicos, sociais, políticos, culturais e ambientais. Investigar o contexto, as representações culturais dos atores envolvidos no processo de cura, o cenário médico, as formas de medicalização da sociedade, as relações entre as forças de poder, as formas de controle social e os modelos biomédicos numa perspectiva transdisciplinar são algumas possibilidades reais de pesquisa.

    Assim, nos próximos artigos, selecionaremos alguns prontuários, dentre as 4.036 caixas contendo 67.943 prontuários médicos de pacientes entre os anos de 1884 a 1973, com alguns recortes de tempo que foram marcos epistemológicos dos modelos biomédicos e verificaremos, en passant, algumas possibilidades de análise antropológica dos prontuários nesse, que foi o primeiro Hospital Psiquiátrico do Estado do Rio Grande do Sul, e um fiel depositário de esperança para a cura do sofrimento psíquico para a população gaúcha do interior e da capital.

    O convívio com a loucura nunca foi tarefa fácil, tanto para o doente, quanto para a equipe de saúde, para sociedade ou mesmo para a família que na maioria das vezes só percebe o sofrimento psíquico já num estágio muito avançado da doença. Quando enfim, a família, depara-se com a realidade através da obtenção de um diagnóstico, na maioria das vezes se sente sobrecarregada, pois não encontra suporte suficiente e eficaz nas políticas públicas.

    Nos séculos XIX ou XX a situação não era muito diferente. Todos demandavam uma solução para o doente mental: a família, a sociedade, a polícia. E a solução encontrada, na maioria das vezes era o isolamento social. Para dificultar, a própria ‘loucura’ foi e continua sendo um conceito disputado: exclusividade da Religião na Idade Média, aos poucos, foi passando pelo domínio da Medicina.

   No Brasil, atualmente, temos um modelo de revisão crítica das práticas de saúde mental. E as contribuições da Antropologia para as Ciências Médicas estão no sentido de contextualizar o doente no processo histórico-social em que está vivendo, bem como, possibilitar a leitura e análise subjetiva da construção da doença em seu universo simbólico, ou seja, em sua construção de ‘imaginários’ sobre a doença mental em diferentes culturas, ou dentro de uma mesma cultura mas entre profissionais com saberes epistemológicos distintos possibilitando uma aproximação entre os diversos olhares.

    Se você tiver interesse em pesquisar no APERS, envie um e-mail para a Sala de Pesquisa (saladepesquisa@smarh.rs.gov.br) e solicite seu atendimento!

Notícia relacionada:
Pesquisando no Arquivo: Prontuários médicos

Novidade no blog: aba SIARQ/RS!

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LOGOMARCA DIVULGA APERS    Visando oferecer uma nova opção de acesso aos materiais relativos ao Sistema de Arquivos do Estado do RS – SIARQ/RS, à gestão documental e à preservação do patrimônio documental criamos uma aba em nosso blog: SIARQ/RS.

     Nesta aba estão disponíveis links para acessar o Decreto que institui o SIARQ/RS e os instrumentos que dele derivaram, orientações quanto a preservação e a gestão documental, publicadas tanto pelo APERS quanto por outras instituições arquivísticas, que acreditamos ser pertinente à leitura, além do compilado da legislação disponibilizado pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. Confira a nova aba aqui.

Pesquisando no APERS: Possibilidades de pesquisa para a Sociologia da Infância

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    Desafios teóricos e metodológicos de pesquisa são evidentes também para a Sociologia da Infância, pois tradicionalmente não se considerou as crianças como atores sociais plenos, sendo um assunto ainda pouco explorado nas Ciências Sociais. A tendência atual, é que os pesquisadores retomem esses estudos utilizando tanto as categorias tradicionais de análise ou, outras, não necessariamente opostas, mas distintas: mais fluidas e dinâmicas. Menos “fechadas”, sem necessariamente separar adultos de crianças, ao utilizar a metáfora de “redes” ou de fluxos.

    Um dos clássicos da sociologia, Emile Durkheim (1858-1917), usou o modelo de análise impositivo, ou seja, as relações históricas, políticas e culturais de cada sociedade acabam por construir e, por assim dizer, moldar a forma com que os adultos aprendem a tratar as crianças. É uma relação vertical, e possivelmente, não havia “espaço” para outras categorias de análise naquele tempo. O foco de Durkheim não era a infância propriamente dita, pois ele acreditava que a educação que as crianças recebiam influenciava na coesão social. Não demorou muito para que se interpretasse isso de forma negativa e se criasse, principalmente no senso comum, uma visão negativa da infância.

    No APERS, há um conjunto significativo de documentos do século XX disponíveis para pesquisa, contemporâneos a Durkheim, são os Processos Judiciais de Tutela, e se considerarmos só os da Comarca de Porto Alegre, são mais de mil documentos.

    Durante uma leitura rápida nos processos judiciais de tutela, entre os anos de 1913 a 1918, por exemplo, podemos de imediato, identificar “pistas” que sugerem uma complexa problemática de pesquisa:

  • principais formas de interações entre os participantes do processo e os papéis atribuídos aos diversos atores sociais;
  • ausência da “voz” da criança objeto da tutela;
  • a problemática social latente explícita ou não;
  • construção de um modelo de infância;
  • as noções de “família” e parentesco;
  • a trajetória de circulação de crianças.

“É como se as sociedades fossem compostas apenas por indivíduos adultos ou, ainda, é como se apenas os relatos desses indivíduos fossem sociologicamente relevantes para a compreensão das sociedades. Nesse sentido, a Sociologia foi a ciência que mais levou ao pé da letra a etimologia da palavra infante – o “não falante” (Ariès, 1988)”.

    Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para a Sala de Pesquisa do APERS (saladepesquisa@smarh.rs.gov.br) e solicite seu atendimento!

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Fonte:
CUNHA, Lucas de Lima e. Os clássicos da “literatura” sociológica infantil: as crianças e a infância de acordo com Marx, Weber, Durkheim e Mauss. Acessado em maio de 2016: http://www.revistas.usp.br/plural/article/viewFile/74416/78040

Servidoras do APERS participaram do Programa Nação da TVE

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     Dia 6 de abril, no Programa Nação da TVE, foi ao ar “Origens África Episódio 2”, sobre a busca pelas raízes africanas na formação brasileira, que teve a participação das servidoras do Arquivo Público do RS, Aerta Grazzioli Moscon e Caroline Baseggio.

     As servidoras foram entrevistadas e explicaram como se deu o trabalho de elaboração dos Catálogos Seletivos sobre Documentos da Escravidão, desenvolvido, desde 2006, a partir do acervo da instituição.

     O episódio buscou mostrar que a identidade negra pode ser resgatada de diversas formas, seja por meio de fontes documentais, seja pelo avanço da ciência e novas tecnologias. Veja o programa abaixo:

Notícias relacionadas:
Resultados do Projeto Documentos da Escravidão – Preservação das Cartas de Liberdade

Pesquisando no APERS: Sugestões para o Historiador I

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     Neste mês abordaremos as possibilidades de pesquisa na área de História. Estudantes de graduação, mestrado e doutorado em História já são frequentadores habituais de Arquivos. Desta forma, o que procuraremos instigar não é o Arquivo Público como espaço de pesquisa, mas sim, difundir documentos de nosso Acervo e propor abordagens de pesquisa.

     No fim de outubro do ano passado (2015), a menina Valentina de 12 anos, participante do programa Master Chef Junior, da Rede Bandeirantes de Televisão, foi vítima de assédio nas redes sociais, com comentários que faziam apologia à pedofilia. O caso, que repercutiu enormemente, dando origem inclusive a hasthtag #PrimeiroAssédio no Twitter foi mais um, dentro de um universo e de uma cultura que erotiza o corpo feminino desde cedo, dando uma espécie de “carta branca” aos homens para que além de sentir o desejo por meninas, o expressem dentro de uma aparente normalidade.

     Este tipo de acontecimento, além da revolta e mal estar que nos causa, também instiga a pensar. Sabemos, de antemão, que vivemos uma sociedade que há pouco tempo começou a discutir o problema, em que a infância e adolescência das meninas não são tão protegidas quanto dos meninos. Olhar para o passado é uma maneira de tentar compreender de que forma esse tipo de cultura é criada e ressignificada com o passar do tempo.

     No ano de 1942, na cidade de Porto Alegre, o cidadão Eugênio foi acusado de atentado violento ao pudor após manter coito “inter-femora” com a menor Isaura, de 10 anos de idade, além de atrair outras amiguinhas da menina (todas com idades entre 9 e 11 anos) com doces, pequenas quantias em dinheiro e levá-las ao seu apartamento, onde exibia às mesmas seus órgãos genitais, além de fotos pornográficas.

     O crime só veio a público após a professora, de algumas das meninas, encontrar em sala de aula um bilhete. Preocupada com os dizeres do mesmo, ela entrou em contato com o pai de uma das meninas, que prestou queixa e a partir daí o processo contra Eugênio teve andamento.

     O documento chama a atenção, primeiramente, porque logo nas primeiras páginas estão anexadas diversas fotos de teor pornográfico, apreendidas no apartamento do réu, inclusive do próprio acusado; em seguida, na leitura do processo, temos acesso a depoimentos tanto de Eugênio quanto das meninas envolvidas na trama; o bilhete recolhido pela professora também faz parte dos anexos.

2016.04.13 Pesquisando no APERS 22016.04.13 Pesquisando no APERS 1

     As possibilidades que surgem são diversas, pois um documento pode servir de fontes para diferentes temas, dependendo da pergunta que o historiador lhe faça. Neste caso em específico podemos, por exemplo, buscar compreender como a Porto Alegre dos anos 1940 tratava do tema da pedofilia. O material deste processo é riquíssimo. É claro que todo conhecimento histórico só se torna mais fidedigno no momento em que fazemos o cruzamento de fontes, e para isto, outros documentos do APERS, assim como de outras instituições de custódia de documentação, podem servir para este fim. O mais importante é perceber que temas até então pouco explorados, ou explorados sob outras óticas, abrem espaço para novas discussões e perguntas para o historiador.

Pesquisando no APERS: Quando o campo é o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS)

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     A proposta, ao longo deste ano, é fazer breves apresentações de documentos – custodiados pelo Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) – com a finalidade de instigar a curiosidade do pesquisador e fornecer possibilidades de pesquisa ou sugestões de temas/assuntos utilizando fontes primárias para a área das Ciências Sociais e Humanas. Sem a pretensão do rigor científico da academia, nossa ação é especulativa, uma vez que apresentaremos documentos “brutos”. O universo de pesquisa é imenso! São mais de 24 milhões de documentos distribuídos em 3 acervos: legislativo, executivo e judiciário. Neste último, por exemplo, há uma infinidade de tipologias a serem pesquisadas e muitas vezes, desvendadas.

     Pode causar um certo estranhamento, pois não é tradição na Antropologia realizar pesquisa em arquivos. Mesmo sem aquela interação com o informante, a leitura corporal, a entonação das vozes, os silêncios entre os diálogos, há outros elementos que entram em cena para uma “leitura” de determinado fato, num certo período de tempo: a investigação, a capacidade de relacionar fontes, a busca em vários acervos diferentes e a pesquisa histórica para entender o contexto em que foi criado aquele documento.

     Embora nem sempre encontraremos anexos nos documentos (mapas, fotos, recortes de jornais e outros), quando isso acontece, o resultado também é surpreendente. Parece que um assunto “puxa” outro e trabalhar numa perspectiva transdisciplinar é a mais indicada.

     Assim, “[…] o documento escrito constitui uma fonte extremamente preciosa para todo pesquisador nas ciências sociais. Ele é, evidentemente, insubstituível em qualquer reconstituição referente a um passado relativamente distante, pois não é raro que ele represente a quase totalidade dos vestígios da atividade humana em determinadas épocas. Além disso, muito frequentemente, ele permanece como o único testemunho de atividades particulares ocorridas num passado recente.” (CELLARD, 2008: 295)

     Iniciaremos com um processo judicial de exibição de autógrafos. Ano: 1923 Comarca: Porto Alegre.

     O processo foi movido porque o português, Alberto, comerciante e proprietário e um cinema no bairro Tristeza, sentiu-se ofendido com a coluna intitulada “Tristeza” (uma alusão ao bairro onde se situava o cinema). Esta foi publicada no jornal “A Sogra” no de 1923, na cidade de Porto Alegre.

     Na leitura do processo, encontramos 3 exemplares do jornal, do mesmo ano, citado acima. Colorido e monocromático, impressos a cada edição, numa cor diferente da anterior, eram publicados aos sábados, por isso, foram chamados de semanários.

2016.03.09 Pesquisando no Arquivo (2)     Chama atenção a impecável diagramação, as charges e o intenso noticiário da vida quotidiana da cidade. Logo na capa, há avisos aos leitores: “critica sem offensa” e “liberdade sem abuso”. Com muito humor e em tom novelesco há relatados minuciosos da vida privada em ambiente público na capital do Estado. Sendo a tiragem semanal 12 mil exemplares, um número significativo, pois estima-se que naquele período a cidade tinha 150 mil habitantes. Ninguém assina as matérias. A única forma de contato com os autores é o endereço de uma caixa postal: 581.

    Lendo as colunas e observando as charges é possível inferir dados sobre as regras de convivência da época, a preocupação com os valores morais alheios, a cultura, as transgressões, ou pequenos furtos, as noções bem definidas entre o público x privado, e as peculiaridades de uma capital ainda em formação.

    Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@smarh.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

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*Título inspirado no seminário da Fundação Getúlio Vargas e pelo Laboratório de Antropologia e História do IFCSNFR, com o apoio da Associação Brasileira de Antropologia. Atualizado em 25 e 26 de novembro de 2004 pelo CPDOC.

Pesquisando no Arquivo: Prontuários médicos

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    Durante o ano de 2015, elaboramos postagens acerca de processos que estão em nosso acervo e podem ser utilizados como fonte de pesquisa. Nosso objetivo é difundir a documentação e incentivar produções intelectuais a partir de fontes primárias que sirvam de suporte a estudo e pesquisa que levem a reflexões sociais e políticas, que possibilitem debates, seja de forma pública, com eventos e publicações, seja de forma privada, com autorreflexão por meio do conhecimento de histórias particulares, ricas de detalhes.

     Sabe-se que o acesso à informação é um direito fundamental do cidadão, garantido pelo governo do Estado, mas o direito à sua privacidade também o é. Por isso, em nossa última postagem de Pesquisando no Arquivo deste ano, nossa indicação, Prontuários médicos do Hospital Psiquiátrico São Pedro, provavelmente despertará mais interesse em pesquisadores de áreas, como das Ciências: da Saúde, Sociais, Humanas, Letras e Artes.

     O prontuário médico é um documento sigiloso e de manutenção permanente pelos estabelecimentos de saúde. A resolução CFM nº 1.638/2002 o define como:

documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo”. (Art. 1º)

     Esta resolução se apoia nos principais documentos que disseminaram declarações e diretrizes sobre pesquisas que envolvem indivíduos, como: o Código de Nuremberg (1947); a Declaração dos Direitos do Homem (1948); a Declaração de Helsinque (1964 e suas versões posteriores de 1975, 1983 e 1989); o Acordo Internacional sobre Direitos Civis e políticos (ONU, 1966, aprovado pelo Congresso Brasileiro em 1992); as Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos (CIOMS/OMS 1982 e 1993); e as Diretrizes Internacionais para Revisar Ética de Estudos Epidemiológicos (CIOMS, 1991).

     Ao disponibilizarmos os prontuários médicos do Hospital Psiquiátrico São Pedro, como instrumento restrito de pesquisa, buscamos incentivar o interesse científico e histórico, sem jamais deixar de salvaguardar a identidade de cada interno. Por isso, esta documentação possui restrição de acesso, e será necessário submeter seu projeto de pesquisa ao Conselho de Ética do Hospital Psiquiátrico São Pedro.

     Todo hospital que desenvolve pesquisa, ou permite que outros se utilizem de seu material para estudos e pesquisa, deve ter um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), cujos objetivos estão em:

  • facilitar a pesquisa médica no interesse da sociedade;
  • proteger os sujeitos da pesquisa dos possíveis danos;
  • preservar seus direitos e assegurar à sociedade que a pesquisa seja feita de forma eticamente correta.

     O Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Psiquiátrico São Pedro foi criado em 08 de junho de 1998, Portaria 35/98, para atender as normas da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Ministério da Saúde, que trata das diretrizes e das normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Foi credenciado pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) no mês de julho do mesmo ano, sendo o primeiro hospital psiquiátrico no país a ter um CEP registrado no CONEP.

     Cabe ao Comitê:

  • assessorar os envolvidos nas atividades de pesquisa;
  • analisar as denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que possam alterar o curso normal do estudo, decidindo pela continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa, devendo, se, necessário, adequar o termo de consentimento;
  • manter a comunicação regular e permanente com a Conselho Nacional de ética em Pesquisa do Ministério da Saúde.

     Em nosso acervo, há cerca de 67943 prontuários médicos, que vão, com algumas variantes de tempo, de 1884 a 1973. Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@smarh.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

Fontes:
http://www.cremers.org.br/
http://www1.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=organograma&cod=2855
http://hospitaisestaduais.blogspot.com.br/2015/04/e-nomeado-novo-comite-de-etica-em.html

Pesquisando no Arquivo: Processos Judiciais de Falência

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2015.11.18 Falencia     Neste mês, nossa indicação de pesquisa recai sobre os Processos Judiciais de Falência, que pode ser conceituada de várias formas, ora considerando-se o aspecto econômico, ora o aspecto jurídico.

     Em termos jurídicos, falência é o nome da organização legal e processual destinada à defesa daqueles impossibilitados de receber seus créditos. Trata-se de um processo de execução coletiva dos bens do devedor, decretado judicialmente, ao qual concorrem todos os credores, que buscam no patrimônio disponível saldar o passivo em rateio, observadas as preferências legais.

    Popularmente, interpreta-se falência como a condição daquele que não tenha à disposição um valor suficiente, realizável para saldar suas dívidas, tornando-se a solução judicial da situação jurídica do devedor-comerciante que não paga no vencimento a obrigação líquida.

  • As principais finalidades da falência são:
    A realização da par condicio creditorum, ou seja, fazer com que todos os credores fiquem em uma situação igual, de forma a que todos sejam satisfeitos proporcionalmente aos seus créditos;
  • O saneamento do meio empresarial, já que uma empresa falida é causa de prejuízos a todo o meio social, sendo prejudicial às relações empresariais e à circulação das riquezas;
  • E a proteção não somente do crédito individual de cada credor do devedor em específico, o crédito público, auxiliando e possibilitando o desenvolvimento e a proteção da economia nacional.

     Em nosso acervo, há cerca de 764 registros de Falência, que vão, com algumas variantes de tempo, de 1799 a 1968. Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@smarh.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

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Fontes:

CRUZ, Samyr. Falência: conceitos, finalidades, natureza jurídica e fases do processo falimentar comum. Disponível em: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1542/Falencia-conceitos-finalidades-natureza-juridica-e-fases-do-processo-falimentar-comum . Acesso em: 16 nov. 2015.

SANTIAGO, Emerson. Falência, recuperação judicial e extrajudicial. Disponível em: http://www.infoescola.com/direito/falencia-recuperacao-judicial-e-extrajudicial/ . Acesso em: 16 nov. 2015.

 

Pesquisando no Arquivo: Processos Judiciais de Busca e Apreensão

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2015.10.21 Busca e Apreensao     Neste mês, nossa indicação de pesquisa recai sobre os Processos Judiciais de Busca e Apreensão, que é a diligência judicial ou policial e tem por finalidade procurar pessoa ou coisa que se deseja encontrar, para apresentá-la à autoridade que a determinou.

     É prevista nos arts. 839 a 843 do Código de Processo Civil Brasileiro e no artigo 240, §1º, do Código de Processo Penal:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.
§1o. Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:
a) prender criminosos; b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos; d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso; e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu; f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato; g) apreender pessoas vítimas de crimes; h) colher qualquer elemento de convicção.”

     Busca é a diligência em que se procuram objetos e pessoas para produzir prova no processo ou para dar cumprimento a uma ordem judicial de prisão. Pode ser realizada na fase inquisitorial, no decorrer da ação penal e até mesmo na execução da pena.

     Apreensão é a consequência da busca e consiste no recolhimento das pessoas ou coisas procuradas, quando esta tendo resultado positiva.

     Embora sejam tratadas em conjunto no Código de Processo Penal e tenham a mesma natureza no que tange à cautelaridade e instrumentalidade, a busca e a apreensão não se confundem:

A distinção entre busca e apreensão parece ser uma evidência. A apreensão da coisa ou da pessoa vítima, prisão de acusados ou coleta de indícios, entretanto, é a própria ratio da busca. Embora subjacente à busca uma intenção de apreensão ou prisão da coisa ou pessoa investigada ou apropriação de indícios do fato investigado, a busca e a apreensão são noções que não se confundem, pois guardam uma certa autonomia e, às vezes, caracterizam-se como medidas absolutamente independentes.”

     Em nosso acervo, há cerca de 1282 registros de Busca e Apreensão, que vão, com algumas variantes de tempo, de 1848 a 1973. Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@smarh.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

Fonte:
OLIVEIRA, Fernanda Carolina Leonildo de. A limitação da busca e apreensão no Processo Penal. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 20, n. 4430, 18 ago. 2015. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/41837&gt;. Acesso em: 20 out. 2015.

Projeto AfricaNoArquivo é divulgado pelo Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra (PRDCN)

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     No final do mês de setembro o Projeto AfricaNoArquivo recebeu uma divulgação especial: um vídeo feito pela professora Carla Lopes, atuante na área de História, Arquivologia e Gestão da Informação, professora de História e coordenadora pedagógica da rede pública estadual de ensino no Rio de Janeiro, criadora e coordenadora do Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra (PRDCN). O PRDCN é uma experiência metodológica de implementação da Lei 10.639/03 e um observatório de práticas pedagógicas em Educação para as Relações Étnico-raciais.

     O vídeo foi produzido a partir de uma viagem a Porto Alegre, na qual a prof.ª Carla pode conhecer o Arquivo Histórico e o Arquivo Público do Rio Grande do Sul. Assim, ela comenta sobre a publicação “RS Negro: cartografias sobre a produção do conhecimento”, organizada em parceria entre o AHRS e a PUC-RS, e sobre uma série de projetos com os quais tomou contato no APERS, desenvolvidos no âmbito da difusão de acervos e da Educação Patrimonial, relacionados à história da escravização e da luta por liberdade no Rio Grande do Sul, numa perspectiva antirracista.

     Carla fala da caixa pedagógica AfricaNoArquivo, conectando-a com as demais ações desenvolvidas pelo Arquivo Público, que destacam as contribuições de negras e negros na formação história e social do RS, como os Catálogos de Documentos da Escravidão e a oficina Os Tesouros da Família Arquivo. A professora referencia a qualidade do material e evidencia o importante papel que as instituições arquivísticas têm, como lugares de memórias, no acesso à informação, na produção e difusão de conhecimentos, e na efetivação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas públicas do Brasil. Assista ao vídeo abaixo, ou neste link:

     Agradecemos a visita, o reconhecimento, e mais essa oportunidade de divulgar um trabalho que vem sendo feito com muita convicção e carinho pela equipe do APERS.

Pesquisando no Arquivo: Contratos de Tabelionatos de Porto Alegre

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    Neste mês, nossa indicação de pesquisa está no Acervo de Tabelionatos (contratos) da cidade de Porto Alegre.

Livro 01 de Contratos do 1º Tabelionato de Porto Alegre

Livro 01 de Contratos do 1º Tabelionato de Porto Alegre

   Os livros, por volta de 370 unidades, possibilitam uma grande área de pesquisa, que abrange os anos de 1874 a 1980, como por exemplo o estudo da formação, a história e a estruturação urbana da construção de Porto Alegre.

     Por exemplo, o contrato ao lado se refere à doação de terreno situado no fim do Caminho Novo, hoje a Rua Voluntários da Pátria, feito pela Sra. Margarida Teixeira de Paiva para construção da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, realizada em 21 de janeiro de 1875.

     Se você ficar com interesse em pesquisar nestes documentos, envie um e-mail para a Sala de Pesquisa do APERS, saladepesquisa@smarh.rs.gov.br, e solicite seu atendimento!

Pesquisando no Arquivo: Registros Torrens

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2015.04.15 Pesquisando no Arquivo Livro Torrens     Neste mês, nossa indicação recai sobre o Registro Torrens. Esse registro foi idealizado por Robert Richard Torrens. Quem é ele? Bem, ele foi um servidor público e político irlandês que reformulou a legislação sobre titulação de terras da Austrália Meridional.

     E você sabe quem introduziu esse registro no Brasil? Esse registro foi introduzido por Rui Barbosa, Manoel F. de Campos Salles e Francisco Glicerio por meio do Decreto nº 451-B, em 31 de maio de 1890. Esta modalidade de registro é diferenciada porque fornece ao proprietário um título com força absoluta, já que contra ele não é admitido prova em contrário, devido a um processo prévio de purgação. A posse do Registro Torrens garante segurança jurídica e evita fraudes nos registros públicos.

     Desde sua implementação, muito se debateu sobre a sobrevivência ou não do Sistema Torrens, alguns juristas entenderam que era inconstitucional, outros entenderam que o referido sistema estaria revogado pelo código de 1916 (Código Civil Comentado, III, 58). Em 1917, a Lei Orçamentária 3.446, de 31/12/1917, o colocou em vigor, mas o Código de Processo Civil de 1939 limitou e adotou o Registro Torrens somente para imóveis rurais.

      Para maiores informações, acesse Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

     Em nosso acervo, temos disponíveis alguns Registros Torrens, confira na tabela abaixo a lista de livros. Se você ficar com interesse em pesquisar nestes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@sarh.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

2015.04.15 Pesquisando no Arquivo Lista

Pesquisando no Arquivo: Registros Paroquiais

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     Nossa primeira indicação da categoria Pesquisando no Arquivo será sobre os livros de Registros Paroquiais. Você sabe o que esses livros informam? Vamos voltar no tempo…

     Em 1850, a Lei de Terras, regulamentada pelo Decreto 1.318, de 30/01/1854, criou a Repartição Geral das Terras Públicas, órgão responsável por dirigir a medição, dividir e descrever as terras devolutas e prover sua conservação; propor ao governo quais terras devolutas deveriam ser reservadas à colonização indígena e fundação de povoações, e quais deveriam ser vendidas, além de fiscalizar tal distribuição e promover a colonização nacional e estrangeira; realizar o registro das terras possuídas, propondo ao Governo a fórmula a ser seguida para a legitimação dessas terras e revalidação de títulos.

2015.03.18 Pesquisando no Arquivo     Estes assentamentos, chamados de Registros Paroquiais de Terras, tornaram-se obrigatórios para todos os possuidores de terras, sendo os vigários de cada freguesia os encarregados de receber tais declarações, que, por sua vez, deveriam ter duas cópias iguais, contendo nome do possuidor, designação da freguesia em que estão situadas, nome particular da situação (se o tiver), sua extensão (se for conhecida) e seus limites.

    Em nosso acervo, temos disponíveis alguns Registros Paroquiais de Terras, clique aqui e confira a lista de livros. Se você tiver interesse em pesquisar estes documentos, envie um e-mail para saladepesquisa@planejamento.rs.gov.br e solicite seu atendimento!

Atualizado em 27 de agosto de 2019.

Pesquisando no Arquivo

1 Comentário

Você sabia que no APERS há uma grande quantidade de documentos que foram pouco ou nada pesquisados? O acervo do APERS é constituído de documentos referentes aos Poderes Judiciário (1763 a 1980), Executivo (1822 a 2012) e Legislativo (1953 a 1995), assim como aos Tabelionatos (1763 a 1986) e ao Registro Civil (1929 a 1975), perfazendo mais 5 mil metros lineares de documentos. As datas referidas representam o período inicial e final, podendo haver lacunas de tempo entre elas.

Com o intuito de divulgar documentos que possam se tornar objeto de estudo, postaremos, na terceira semana de cada mês, indicações de possibilidades de pesquisa em nosso acervo. Confira na próxima semana nosso primeiro post.

Mundo dos Arquivos – Dicas de Séries Parte 2

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     Nesta segunda parte das dicas de séries, que nos remetem ao “Mundo dos Arquivos”, listamos episódios com um caráter mais investigativo. As narrativas desenvolvem diferentes questões como: informações sigilosas, arquivos secretos, pesquisas em arquivos e falsificação de documentos. Confira… Comente… Compartilhe!!!

APERS Mundo dos Arquivos Da VinciS DemonsDA VINCI’S DEMONS: Série de televisão norte-americana, do gênero drama, sobre a vida de Leonardo Da Vinci (Tom Riley) durante sua juventude. Descrita como uma fantasia histórica, a série explora a história não contada de Da Vinci “inventando” o Futuro. Preso num mundo onde o pensamento e a fé estão controlados pela opressiva Igreja Católica, é retratado como um homem que luta para libertar o conhecimento.

1ª Temporada Episódio 7: O Hierofante. Da Vinci, junto aos seus amigos Zo (Gregg Chillin) e Nico (Eros Vlahos), segue o Conde Riario (Blake Ritson) com a finalidade de achar a segunda chave do Cofre do Céu, mas deduz que o objeto deve ter sido guardado no lugar mais seguro de Roma, os Arquivos Secretos do Vaticano. Após estudar mapas e plantas do Vaticano para achar uma forma de entrar sem ser visto pelos guardas, tem a ideia de entrar pela água. Assim ele cria um traje submarino, percorre as tubulações, perfura o chão e consegue entrar no Palácio. Ao encontrar o Papa Sisto IV (James Faulkner), pede que o leve aos Arquivos Secretos, o Papa se nega e faz com que Da Vinci localize ele próprio a passagem secreta da sala. Sob a ameaça de um arco o Papa se desloca com Da Vinci até uma das câmaras dos Arquivos Secretos, lá faz uma oferta ao jovem, que se alie à Igreja e assim poderá explorar todos aqueles tesouros.

APERS Mundo dos Arquivos ElementaryELEMENTARY: Apresenta uma versão contemporânea do personagem Sherlock Holmes, adaptação de Robert Doherty para a obra de Arthur Conan Doyle. Na série Sherlock (Jonny Lee Miller) é um ex-consultor da Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) que chega em Nova Iorque após passar um período em um centro de reabilitação. Forçado por seu abastado pai a dividir seu apartamento com a Dra. Joan Watson (Lucy Liu), uma cirurgiã que perdeu a licença após a morte de um paciente, ele precisa se manter sóbrio e longe das drogas. Assim, Watson passa a acompanhar Sherlock em seu trabalho como consultor da polícia de Nova Iorque.

2ª Temporada Episódio 03: Somos todos. O episódio faz uma apologia ao caso de Edward Snowden, que passou informações sigilosas do governo americano ao jornalista Julian Assage, do site Wikileaks. Na ficção Sherlock Holmes é contratado para descobrir o paradeiro de Ezra Kleinfelter (Christian Campbell), um construtor civil que vazou informações secretas sobre o governo americano a uma revista. Sherlock, em companhia de Holmes, faz suas buscas sobre Ezra, descobre que ativistas cibernéticos o estão protegendo e que a empresa que presta serviços ao governo não quer realmente protegê-lo.

APERS Mundo dos Arquivos True DetectiveTRUE DETECTIVE: A trama acompanha Rust Cohle (Matthew McConaughey) e Martin Hart (Woody Harrelson), dois detetives que, após 17 anos, têm de voltar ao Estado da Louisiana para servir de testemunhas em um bizarro caso de assassinato que foi reaberto. A ação se desenrola lentamente e se alterna entre 1995, durante a busca do serial killer, e 2012, quando Cohle e Hart prestam depoimento a dois outros detetives que trabalham no caso, revelando os efeitos daquela investigação nos dois homens.

1ª Temporada Episódio 03: A sala trancada. Os detetives prosseguem com as investigações sobre o assassinato de uma mulher e quando conseguem colocar alguém sob custódia, o interrogatório não dá em nada e o suspeito é liberado. Enquanto Martin tenta resolver seus problemas familiares e se dedica ao caso só no horário de trabalho, Rust usa sua insônia e tempo extra nas investigações. O detetive passa horas no arquivo, pesquisando casos antigos de assassinatos e acaba encontrando uma conexão: uma mulher que supostamente se afogou anos antes.

APERS Mundo dos Arquivos White CollarWHITE COLLAR: A série traz uma mistura de comédia e drama e atualmente está na 5ª temporada. Neal Caffrey (Matt Bomer) é um ex-ladrão e falsificador capturado após várias tentativas frustradas, pelo Agente Especial do FBI Peter Burke (Tim DeKay). Faltando 3 meses para cumprir a pena de 4 anos, ele foge da prisão para tentar encontrar sua ex-namorada. Acaba recapturado e pede para o agente o encontrar na prisão, afim de propor um acordo. Nesse encontro, Neal se oferece para prestar serviços ao FBI em troca de sua liberdade condicional. Burke acaba cedendo, Neal vira consultor do FBI e começa a ajudar a equipe da Unidade de Crimes do Colarinho Branco.

1ª Temporada Episódio 01: Piloto. No episódio o Agente Burke investiga o falsificador Curtis Hagen, o “Holandês” (Mark Sheppard). No aeroporto, interceptam Tony Field (Arnie Burton), um vendedor de livros raros que voltava da Espanha. Ele trazia a terceira carga de livros, exemplares em espanhol de A Branca de Neve e os Sete Anões, impressos em 1944. Burke questiona Neal qual a razão do Holandês querer 600 livros antigos e Neal percebe que ele pretende usar a contracapa em branco para falsificar algo. Ao revistarem a carteira de Tony, acham um ticket de visita ao Arquivo Nacional. No Arquivo Nacional, a equipe descobre que Tony esteve lá duas vezes, pesquisando o mesmo documento, um Certificado de Dívida da Espanha, de 1944. Como na Espanha há histórias de que existem caixas destes certificados perdidas, o FBI descobre que o Holandês quer falsificar certificados, usando o mesmo tipo de papel, pois são válidos e valem uma fortuna nos EUA.

Fontes de pesquisa: Box de SériesEpisódios ComentadosEstadãoMinha SériePseudo NerdsTele SériesTemporada em SérieTodos AmamVejo SériesWikipedia

     Assim chegamos ao final de mais um ano de dicas do “Mundo dos Arquivos”! Para que, a cada semana, tivessem as postagens, com listas de livros, filmes e séries, houve muita pesquisa, empenho e, por que não, diversão por parte da equipe do Divulga APERS! Esperamos que vocês também tenham se divertido e, principalmente, tenham descoberto esse mundo de arquivos, museus e bibliotecas! Para conferir todas as dicas publicadas clique aqui.

Mundo dos Arquivos – Dicas de Séries Parte 1

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     Hoje começamos com as dicas de séries, destacando episódios que envolvem o Mundo dos Arquivos! Nesta primeira parte selecionamos episódios divertidos que apresentam cenas em bibliotecas, muito comuns em séries que tenham personagens estudantes e que envolvam universidades. Confira a lista abaixo!

APERS Mundo Arquivos FriendsFRIENDS: Série americana de muito sucesso que durou 10 temporadas. A história gira em torno de um grupo de seis amigos – Chandler (Matthew Perry), Joey (Matt LeBlanc), Mônica (Courtney Cox), Phoebe (Lisa Kudrow), Rachel (Jennifer Aniston) e Ross (David Schwimmer) – que lutam para se sobressair e progredir na competitiva cidade de Nova Iorque. Seu humor inteligente e apoio mútuo incondicional fazem com que sua amizade seja cada vez mais forte, superando assim os obstáculos que a vida lhes apresenta.

7ª Temporada Episódio 7: Aquele com o livro do Ross na biblioteca. Ross descobre que seu livro está disponível na biblioteca da universidade onde é professor, e quer mostrar sua obra a Chandler. Ao chegarem na seção de Paleontologia, Ross fica surpreso ao ver que casais usam o local para encontros amorosos, já que é uma seção pouco consultada. Após solicitar, sem sucesso, mais fiscalização aos servidores da biblioteca, decide vistoriar por conta própria a seção.

APERS Mundo Arquivos GleeGLEE: Série de televisão musical norte-americana de comédia. O enredo da série foca-se na vida de um grupo de estudantes e professores da Escola Secundária McKinley High, membros do Glee Club da escola, um clube musical largado às traças, e por causa disso, são desprezados e negligenciados. À medida que o seriado vai de desenvolvendo, observa-se que os estudantes começam a ganhar reconhecimento entre os seus colegas e eles vão também perseguindo os seus sonhos.

1ª Temporada Episódio 17: Má reputação. Depois que uma “Glist” começa a circular na escola, relacionando os estudantes mais atraentes do Glee Club, alguns buscam criar uma má reputação, na esperança de melhorarem sua classificação na lista. Assim o quinteto formado por Kurt (Chris Colfer), Mercedes (Amber Riley), Tina (Jenna Ushkowitz), Artie (Kevin McHale) e Britt (Heather Morris) tem uma ideia para conquistar notoriedade, fazer uma apresentação na sala onde se preza pelo silêncio, a biblioteca. Com a música “U Can’t Touch This” o grupo adentra a biblioteca e faz sua performance, que no final surte efeito contrário ao esperado!

APERS Mundo Arquivos Big Bang TheoryTHE BIG BANG THEORY: A série enfoca a dinâmica entre os colegas de apartamento, os físicos da CalTech, Leonard (Johnny Galecki) e Sheldon (Jim Parsons), e a vizinha Penny (Kaley Cuoco), uma atraente garçonete com aspirações para atriz. Leonard e Sheldon recebem frequentemente a visita de seus amigos e colegas de trabalho, Howard (Simon Helberg) e Rajesh (Kunal Nayyar), e juntos usam o tempo livre para todo tipo de divertimento nerd. A “nerdeza” e o intelecto puro de Leonard e Sheldon são comicamente contrastados com as habilidades sociais e o bom-senso de Penny.

6ª Temporada Episódio 18: A implementação da obrigação contratual. No episódio Raj, tímido que só consegue conversar com mulheres se estiver alcoolizado, terá o primeiro encontro com Lucy (Kate Micucci), uma garota com sérios problemas de fobia social. Não poderia ser um encontro em um lugar público normal, assim Raj organiza um piquenique na biblioteca da CalTech e, quando Lucy chega, ele inicia a conversa por meio de troca de mensagens no celular.

APERS Mundo Arquivos The MiddleTHE MIDDLE.: É uma comédia familiar leve e divertida; retrata uma típica família de classe média que mora na cidade fictícia de Orson, Indiana (no meio dos EUA). Formada pela mãe Frankie Heck (Patricia Heaton), pelo pai Mike Heck (Neil Flynn) e seus 3 filhos: o desleixado Axl (Charlie McDermott), a fracassada Sue (Eden Sher) e o estranho minigênio Brick (Atticus Shaffer). Frankie é a personagem principal e também a narradora da série; esposa e mãe devotada, ela vê a família como a coisa mais importante que possui na vida.

1ª Temporada Episódio 24: Regras medianas. Fim de ano na escola, Frankie e Mike participam das reuniões de pais e professores de seus filhos e descobrem que Brick pode ser reprovado por causa de 31 livros que não foram devolvidos para a biblioteca. Brick vai até a biblioteca e a sra. Nethercott (Betty White) o questiona se ele realmente ama os livros como diz, pois não tem cuidado com os mesmos e dá um prazo para a entrega dos exemplares. O garoto faz uma busca por toda sua casa pelos livros e os devolve na biblioteca, mas ainda falta um livro, um Atlas… Com mais um prazo, Brick dá um jeito de devolver o Atlas!

Fontes de pesquisa: Banco de SériesCaldeirão de SériesEpisódios ComentadosMinha SérieSéries ChannelVejo SériesWarner ChannelWikipedia

    Gostaram das dicas?! Já assistiu alguma dessas séries e visualizou o Mundo dos Arquivos?! Comente, compartilhe!!

      Lembramos que você pode votar para escolha da melhor frase do Concurso Cultural “Mundo dos Arquivos”! Participe!

Mundo dos Arquivos – Dicas de filmes Parte 3

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     Na última parte das dicas de filmes que permeiam o universo do “Mundo dos Arquivos” indicamos cinco filmes e um curta-metragem sobre a temática. O curta é mais pela diversão e delicadeza da animação, não recomendamos que você faça com seus documentos o que George fez!

1 Superman O RetornoSuperman – O retorno, de Bryan Singer, com Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey.

Após alguns anos de um misterioso desaparecimento, Superman (Brandon Routh) retorna ao planeta Terra. Porém a situação em Metrópolis está bastante mudada desde que o Homem de Aço deixou o planeta, pois a cidade se acostumou a viver sem ele. Além disto Lois Lane (Kate Bosworth), sua grande paixão, seguiu sua vida após o sumiço do herói. Ao mesmo tempo em que precisa se adaptar à nova realidade, Superman precisa enfrentar um antigo inimigo, que planeja um meio de acabar com ele de uma vez por todas.

Link: Fonte de pesquisa, trailer

O colecionador de ossos, de Phillip Noyce, com Angelina Jolie, Denzel Washington, Queen Latifah.

Em Nova York, Lincoln Rhyme (Denzel Washington), um conceituado policial, sofre um acidente e fica tetraplégico. Após quatro anos em uma cama, Rhyme se concentra na idéia de suicídio e tenta convencer os que estão ao seu redor em ajudá-lo na eutanásia. Tudo muda quando um serial killer começa a agir na cidade. Rhyme começa a ajudar no caso e os meios modernos de investigação são levados para sua casa. Amelia Donaghy (Angelina Jolie), uma policial de rua, é orientada por ele na investigação, mas Howard Cheney (Michael Rooker), o chefe de polícia, é um monumento à incompetência que só sabe criar entraves.

Link: Fonte de pesquisa, trailer

2 A oitava pagina

A oitava página, de David Hare, com Bill Nighy, Michael Gambon, Rachel Weisz, Ralph Fiennes e Judy Davis.

No filme, Johnny Worricker (Bill Nighy) é um antigo oficial do serviço secreto britânico, o M15. Seu chefe e melhor amigo é Benedict Baron (Michael Gambon), que morre de repente e deixa ao companheiro um arquivo que ameaça a estabilidade da organização onde trabalharam esses anos todos. Enquanto isso, a vizinha de Johnny, uma ativista política chamada Nancy Pierpan (Rachel Weisz) bate à sua porta no estilo – quando a esmola é muita até o santo desconfia.

Link: Fonte de pesquisa, trailer

J. Edgar, de Clint Eastwood, com Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Armie Hammer.

O longa explora a figura de um dos homens mais enigmáticos do século XX: John Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio). Um dos principais responsáveis pela criação do FBI e seu homem forte por 48 anos, ele foi temido e admirado por várias décadas, mas em sua vida pessoal mantinha segredos grandes o bastante para acabar com sua reputação e sua carreira.

Link: Fonte de pesquisa, trailer

3 Coach CarterCoach Carter – Treino para a Vida, de Thomas Carter, com Samuel L. Jackson, Rob Brown, Ashanti, Rick Gonzalez.

Richmond, Califórnia, 1999. O dono de uma loja de artigos esportivos, Ken Carter (Samuel L. Jackson), aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, onde conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. Para surpresa de muitos ele impõe um rígido regime, em que os alunos que queriam participar do time tinham de assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível. Quando o comportamento do time fica muito abaixo do desejável Carter descobre que muitos dos seus jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula. Assim Carter toma uma atitude que espanta o time, o colégio e a comunidade.

Link: Fonte de pesquisa, cena do filme

Curta:

Paperman, de John Kahrs, com John Kahrs (George), Kari Wahlgren (Meg), Jeff Turley (O chefe).

O curta sobre a história de um jovem solitário na cidade de Nova Iorque do meio do século, cujo destino toma um rumo inesperado após um encontro casual com uma mulher bonita na ida ao trabalho pela manhã. Convencido de que a garota dos seus sonhos foi embora para sempre, ele ganha uma segunda chance quando a vê em uma janela de um arranha-céu na avenida de seu escritório. Com apenas o seu coração, imaginação e uma pilha de papéis para obter a sua atenção, seus esforços não são páreo para o que o destino tem reservado para ele. Levou o Oscar de Melhor Animação em 2013.

Link: Fonte de pesquisa, trailer

 

     E aí, o que achou das dicas? Comente! Na próxima semana: dicas de episódios de séries!

     Lembre-se de que está aberta a votação do Concurso Cultural “Mundo dos Arquivos”, participe!

Mundo dos Arquivos – Dicas de filmes Parte 2

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No Mundo dos Arquivos de hoje damos continuidade às dicas de filmes que envolvem em seu enredo a questão da informação, bibliotecas, museus ou arquivos e que, às vezes, na emoção de assistir a uma produção cinematográfica, não prestamos atenção no quanto eles estão presente. Confira a lista:

Seven – Os sete crimes capitais, de David Fincher com Brad Pitt, Morgan Freeman, Gwyneth Paltrow

O filme conta a história de dois policias, o jovem e impetuoso David Mills (Brad Pitt), que passou cinco anos na divisão de homicídios, e o maduro, culto e prestes a reformar-se William “Smiley” Somerset (Morgan Freeman), que são encarregados de uma perigosa e intrigante investigação: um serial killer que baseia os seus assassinatos nos sete pecados capitais. Seven foi um trabalho importantíssimo na filmografia de David Fincher. Impulsionando o seu sucesso através da participação de um ator acarinhado pelo público, Brad Pitt, Seven permitiu a Fincher alcançar a desejada fama.

Links: fonte de pesquisa, trailer

Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio, de Justin Lin com Vin Diesel, Jordana Brewster, Paul Walker, Matt Schulze, Joaquim de Almeida

Velozes e Furiosos 5, de Justin LinDominic Toretto (Vin Diesel) foi resgatado da prisão por sua irmã Mia (Jordana Brewster) e Brian O’Conner (Paul Walker), que realizam um ousado resgate sobre rodas. Logo em seguida, ele desaparece. Brian e Mia vão até o Rio de Janeiro, onde encontram Vince (Matt Schulze). Ele propõe ao casal o roubo de carros que estão sendo levados em um trem, algo que, segundo ele, será uma operação simples que renderá um bom lucro. Durante a operação, Dominic reaparece e diz à irmã que os planos mudaram. Ela então leva um dos carros a um esconderijo em plena favela carioca, deixando Dominic e Brian enfrentando policiais e bandidos. Ao desmontar o carro, o trio descobre que ele contém um chip com todas as operações ilegais de Hernan Reis (Joaquim de Almeida), incluindo onde guarda o dinheiro arrecadado. É o suficiente para que eles elaborem um plano para roubar a fortuna de Reis, contando com a ajuda de vários amigos.

Links: fonte de pesquisa, trailer.

O livro de Eli, de Albert Hughes e Allen Hughes com Denzel Washington, Mila Kunis, Gary Oldman

Em um futuro não muito distante, 30 anos após o término da última guerra. Eli (Denzel Washington) é um homem solitário, que percorre a América do Norte devastada. Ele apenas deseja paz, mas ao ser desafiado não foge à luta. Seu principal objetivo é proteger a esperança da humanidade, a qual guarda consigo há 30 anos, sendo que para tanto faz o que for preciso para sobreviver. O único que compreende seu intento é Carnegie (Gary Oldman), o autoproclamado déspota de uma cidade repleta de ladrões. Ao mesmo tempo Solara (Mila Kunis), a filha da companheira de Carnegie, fica fascinada com Eli pela possibilidade de que ele lhe mostre o que há além dos domínios que conhece. Só que Carnegie está disposto a impedir sua cruzada, para recuperar Solara e também conseguir o valioso objeto que Eli protege.

Links: fonte de pespquisa, trailler.

O Enigma da Pirâmide, de Barry Levinson com Nicholas Rowe, Sophie Ward, Anthony HigginsO Enigma da Pirâmide

Em 1870, na Londres vitoriana, pessoas são acometidas de alucinações em virtude de serem atingidas por um dardo, com as visões as levando à morte. É dentro deste contexto que Sherlock Holmes (Nicholas Rowe) e John Watson (Alan Cox) se conhecem, quando ainda são adolescentes e estudam em uma escola pública inglesa, sendo que nesta mesma época Holmes soluciona seu primeiro caso.

Links: fonte de pesquisa, trailer.

A vida secreta de Walter Mitty, de Ben Stiller com Ben Stiller, Kristen Wiig, Shirley MacLaine

Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O’Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura.

Links: fonte de pesquisa,  trailer.

 

Sete Dias com Marilyn, de Simon Curtis com Michelle Williams, Eddie Redmayne, Julia Ormond

Sete Dias com MarilynNo verão de 1956, o jovem Colin Clark (Eddie Redmayne), vindo de Oxford em busca de sucesso na indústria do cinema, trabalhou como assistente no set de filmagem de O Príncipe Encantado. Esta produção reunia duas grandes estrelas, Sir Laurece Olivier (Kenneth Branagh) e Marilyn Monroe (Michelle Williams), que estava nesta época em lua-de-mel com seu novo marido, o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott). Quase 40 anos mais tarde, foi publicado o diário de Miller, intitulado The Prince, The Showgirl and Me (“O Príncipe, a Vedete e Eu”), mas uma semana faltava, e estas páginas desaparecidas foram publicadas mais tarde com o título My Week With Marilyn (“Minha Semana com Marilyn”). Quando Arthur Miller deixa a Inglaterra, Colin decide mostrar a Marilyn os prazeres da vida britânica; esta torna-se uma semana idílica em que ele acompanhou uma estrela ansiosa para fugir dos holofotes de Hollywood e da pressão do trabalho.

Links: fonte para pesquisa, trailer.

Já assistiu algum deles? Identificou o Mundo dos Arquivos presente nas cenas? Faça seu comentário!

Lembramos que está em andamento o Concurso Cultural “Mundo dos Arquivos” e você pode participar enviando sua frase até o dia 11 de fevereiro!

Mundo dos Arquivos – Dicas de filmes Parte 1

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O “Mundo dos Arquivos” também é bastante presente nas telonas! Hoje indicamos seis flmes que tem em seu enredo passagens por arquivos e bibliotecas ou que os documentos são provas para o desfecho de algo, demonstrando como estes são imprescindíveis no dia a dia de nossas vidas!

No, de Pablo LarraínNo, de Pablo Larraín, com Gael García Bernal, Christopher Reeve, Jane Fonda

Em 1988, o ditador chileno Augusto Pinochet, diante da pressão internacional, convoca um referendo sobre o seu mandato. Os líderes da oposição convencem o jovem publicitário René Saavedra (Gael García Bernal) a liderar sua campanha. Com pouquíssimos recursos e permanente vigilância dos guardas de Pinochet, Saavedra e sua equipe criam um audacioso plano para vencer a eleição e libertar seu país da opressão.

Links: trailer, fonte de pesquisa.

Tropa de Elite 2 – O inimigo agora é outro, de José Padilha, com Wagner Moura, Irandhir Santos, André Ramiro, Milhem Cortaz, Sandro Rocha, Maria Ribeiro

Agora que o Capitão Nascimento virou Coronel, os inimigos dele ficaram bem mais perigosos. Dez anos se passaram e Nascimento cresceu na carreira: virou o comandante geral do BOPE e, depois, Sub Secretário de Inteligência. Com isso, o BOPE cresce e o tráfico de drogas começa a passar por maus bocados nas mãos do Coronel. Nessas, políticos e policiais corruptos se envolvem e tornam a vida de Nascimento um perigo.

Links: sitefonte de pesquisa.

A Supremacia Bourne, de Paul Greengrass, com Matt Damon, Franka Potente, Brian Cox, Julia Stiles, Joan Allen

Há 2 anos Jason Bourne (Matt Damon) achou que tivesse deixado para trás seu passado como assassino frio e calculista criado pela Treadstone. Desde então ele vem mantendo uma existência anônima, abrindo mão da estabilidade de ter um lar e se mudando com Marie (Franka Potente) sempre que surge a ameaça de ser descoberto. Quando um agente aparece na vila onde Jason e Marie vivem, eles não têm outra alternativa senão fugir. Porém um novo jogo internacional de perseguição faz com que Jason tenha que confrontar velhos inimigos.

Links: trailer, fonte de pesquisa.

O Ultimato Bourne, de Paul Greengrass, com Matt Damon, Franka Potente, Brian Cox, Julia Stiles, Joan Allen

O Ultimato Bourne, de Paul Greengrass

Jason Bourne (Matt Damon) é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, ao qual não se lembra, por pessoas que não conhece. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguida incessantemente pela CIA. Após sua última aparição ele decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada. Entretanto uma matéria em um jornal de Londres, que especula sobre sua existência, faz com que ele torne-se mais uma vez um alvo. O programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais, mas serviu de base para o programa Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O Blackbriar desenvolve uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo, que acredita que Bourne é uma ameaça de US$ 30 milhões que deve ser eliminada de uma vez por todas. Já Bourne vê neles uma oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele.

Links: trailer, fonte de pesquisa.

Na mira da morte, de Robert Crombie

Na mira da morte, de Robert Crombie, com Christian Slater, Sofya Skya, Cole Hauser

Uma bailarina russa é perseguida pela máfia depois que seu marido americano é morto. Depois do sumiço de alguns documentos importantes, ela é acusada e presa por policiais corruptos. Quando volta à liberdade, sua filha é seqüestrada e a bailarina é obrigada a lutar com todas as forças que tem por quem mais ama. Tudo se torna ainda mais complicado quando ela descobre que a ameaça vem de alguém muito próximo.

Links: trailer, fonte de pesquisa.

Coração de Tinta – O Livro Mágico, de Iain Softley, com Brendan Fraser, Paul Bettany, Helen Mirren, Andy Serkis, Eliza Bennett

Mo Folchart (Brendan Fraser) e sua filha Meggie (Eliza Bennett), de 12 anos, são apaixonados por livros. Desde pequena Meggie teve o hábito de leitura estimulado pelo pai, que trabalha como encadernador de livros. Além disto eles têm o poder de trazer à vida personagens dos livros caso o leia em voz alta, só que sempre que isto acontece uma pessoa real é inserida nos livros. Até que um dia, ao passear por um sebo, Mo ouve vozes de “Coração de Tinta”, um livro que não lhe traz boas recordações. Sua história possui castelos medievais e estranhas criaturas, com este universo tendo aprisionado a mãe de Meggie quando ela tinha apenas três anos. Mo sempre desejou encontrar o livro e salvar a esposa, mas agora precisa lidar também com o sequestro de Meggie por Capricórnio (Andy Serkis), que deseja dar vida a diversas criaturas malignas.

Links: fonte de pesquisa.

E aí, curtiu as dicas? Já assistiu algum dos filmes? Deixe suas percepções nos comentários! E claro, novamente convidamos para que você participe de nosso Concurso Cultural “Mundo dos Arquivos”, para saber mais clique aqui.

Mundo dos Arquivos – Dicas de leituras Parte 2

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Na segunda parte das dicas de leitura deste ano apresentamos seis obras que transitam pelo “mundo dos arquivos”! Confira:

O Clube do Livro do Fim da Vida, de Will Schwalbe

O Clube do Livro do Fim da Vida: uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura, de Will Schwalbe

“O que você está lendo?”. Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Em 2007, ela retornou de uma viagem de ajuda humanitária ao Paquistão e ao Afeganistão doente. Meses depois, foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas. Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações através dos livros prediletos. As conversas tornam-se um momento de profunda confiança e intimidade. Mãe e filho se redescobrem, falam de fé e coragem, de família e gratidão, além de serem constantemente lembrados do poder que os livros têm de nos reconfortar, surpreender, ensinar e dizer o que precisamos fazer com nossas vidas e com o mundo. Em O clube do livro do fim da vida, o autor faz uma declaração de amor à mãe, percorrendo a vida da corajosa e especial Mary Anne, a carreira nos anos 1960, o trabalho voluntário em países em guerra e, finalmente, o projeto de fundar uma biblioteca nômade no Afeganistão. Mesmo muito debilitada, ela não abre mão de fazer com que o tempo que lhe resta seja útil — para a família, os amigos ou uma criança necessitada do outro lado do mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida.

Link: Fonte de pesquisa.

O lado bom da vida, de Pat Peoples

O lado bom da vida, de Matthew Quick

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”. Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.

Links: Fonte de pesquisa, para ler o primeiro capítulo.

O Palácio da Meia-Noite, de Carlos Ruiz Zafón

O Palácio da Meia-Noite, de Carlos Ruiz Zafón

Ben e Sheere são irmãos gêmeos cujos caminhos se separaram logo após o nascimento: ele passou a infância num orfanato, enquanto ela seguiu uma vida errante junto à avó, Aryami Bosé. Os dois se reencontram quando estão prestes a completar 16 anos. Junto com o grupo Chowbar Society, formado por Ben e outros seis órfãos e que se reúnem no Palácio da Meia-Noite, Ben e Sheere embarcam numa arriscada investigação para solucionar o mistério de sua trágica história. Uma idosa lhes fala do passado: um terrível acidente numa estação ferroviária, um pássaro de fogo e a maldição que ameaça destruí-los. Os meninos acabam chegando até as ruínas da velha estação ferroviária de Jheeter’s Gate, onde enfrentam o temível pássaro. Cada um deles será marcado pela maior aventura de sua vida. Publicado originalmente em 1994, O Palácio da Meia-Noite – segundo romance do fenômeno espanhol Carlos Ruiz Zafón – traz uma narrativa repleta de fantasia e mistério sobre coragem e amizade.

Links: Fonte de pesquisa, para ler um trecho, site do autor.

O Príncipe Gato - e a Ampulheta do Tempo, de Bento de Luca

O Príncipe Gato e a Ampulheta do Tempo, de Bento de Luca

Através de um Buraco de Minhoca — túnel dimensional que interliga dois mundos – localizado no Parque do Trianon, São Paulo, surge um viajante felino movido por uma única e importantíssima missão: a busca por uma lendária ampulheta. Escondida em algum local inóspito da cidade, a relíquia é a única capaz de salvar Marshmallow, terra do Príncipe Gato, que está à beira da destruição. No entanto, parece que ele não foi o único a atravessar o portal. Seres malignos irromperam das barreiras e logo declararam uma caçada voraz, com objetivos mais sombrios… Além de seus perseguidores, o Gato luta contra seu maior inimigo: o Tempo. É preciso encontrar este objeto antes que seja tarde e seu mundo esteja para sempre perdido. Contudo, ele não estará sozinho nesta empreitada e poderá contar com a ajuda de seus fiéis companheiros. Fascinante, angustiante e até mesmo engraçada, a história retrata os mistérios jamais desvendados da cidade paulistana, com um toque de magia e esperança.

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O Segredo das Coisas Perdidas, de Sheridan Hay

O Segredo das Coisas Perdidas, de Sheridan Hay

Rosemary é apenas uma adolescente australiana que sonha conhecer o mundo. Depois da morte repentina de sua mãe, ela ganha de presente uma passagem aérea para Nova York. Lá a jovem começa a trabalhar num sebo de livros. Mal sabe que, em meio a tantos clássicos da literatura, há segredos sobre as pessoas excêntricas que a cercam e sobre si mesma.

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Os Diários do Semideus, de Rick Riordan

Os Diários do Semideus – Os Heróis do Olimpo, de Rick Riordan

Todo jovem semideus precisa se preparar para um árduo futuro: destruir monstros, aventurar-se pelo mundo e lidar com os temperamentais deuses gregos e romanos. Nesse volume recheado de relatos inéditos, retratos e entrevistas com personalidades do Olimpo, diagramas e brincadeiras criados pelo Escriba Sênior do Acampamento Meio-Sangue, Rick Riordan, Percy Jackson e seus amigos vão encarar inimigos perigosos e tarefas mortais. As lições aprendidas com essas histórias poderão salvar a vida de qualquer semideus!

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Boa leitura, divirta-se!

Mundo dos Arquivos – Dicas de leituras Parte 1

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     Hoje começamos a 3ª temporada da série “Mundos Arquivos” com dicas de livros que possuem em seus enredos passagem por arquivos, bibliotecas e museus. Desejamos que você viaje por este mundo e compartilhe conosco sua percepção sobre estas obras que de uma forma ou de outra circundam por um mundo de conhecimento, descobertas e encantamentos!

A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken, de Jostein Gaarder e Klaus Hagerup

A Biblioteca Magica de Bibbi Bokken, de Gaarder e HagerupNils tem doze anos e acaba de voltar das férias escolares de verão, passadas em companhia de sua prima Berit, na cidade de Fjærland, interior da Noruega. Para não deixar de se falar, os dois decidem escrever um diário e remetê-lo de uma cidade a outra pelo correio. Já de início, porém, parece haver algo de misterioso no diário de Nils e Berit. Ao comprá-lo numa livraria, Nils conhece uma mulher estranha, alguém que ele e Berit haviam visto de passagem durante as férias. A mulher faz questão de ajudar Nils a comprar o diário – uma esquisitice que ele não deixa de contar à prima já em sua primeira “carta”. Em Fjærland, Berit se põe a segui-la. Diante da casa da mulher, Berit “furta” um pequeno envelope da caixa de correio. Dentro, encontra uma carta vinda da Itália, endereçada a uma certa Bibbi, que menciona um sebo em Roma. O estabelecimento guardaria não apenas livros raros, mas também livros ainda não escritos. E um desses livros se refere a uma certa “biblioteca mágica”. Toda essa história Berit conta a Nils em sua primeira carta. A aventura mal começou, mas o leitor já se vê mergulhado num grande mistério. Quem é Bibbi e que biblioteca mágica é essa? É um caso para os pequenos detetives Nils e Berit investigarem a fundo – e tudo aquilo de que o leitor precisa para se divertir pelas páginas restantes. Em A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken, o grande herói é o livro e sua história, numa trama cheia de suspense e aventura

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A Conturbada História das Bibliotecas, de Mattew Battles

A Conturbada Historia das Bibliotecas, de Mattew BattlesApesar do título meio técnico e de remeter ao ambiente pacato dos locais de leitura, A Conturbada História das Bibliotecas, de Matthew Battles, mostra-se um relato cheio de sobressaltos e guerras de interesse e marcado pelo constante movimento de construção e destruição do conhecimento. Desde a aspiração megalômana da biblioteca de Alexandria, que pretendia reunir todo o saber produzido pela Grécia Antiga, até as catástrofes promovidas pelos nazistas, contraculturas e sociedades europeias, e, mais recentemente, resultantes dos confrontos no Leste Europeu. “Reunindo livros em um único lugar, as culturas e os reis acabam sacrificando esses livros ao tempo”, diz o autor. Em toda a história dos livros e das bibliotecas, nota-se a relação entre o declínio de uma sociedade ou de um governo e as baixas em seu legado literário. A ideia de que o conhecimento e a informação valem ouro, tão em voga nos tempos atuais, tem validade desde os primórdios da civilização. E este livro mostra tudo isso com ritmo e riqueza documental.

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A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, de Robin SloanA Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, de Robin Sloan

A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso…

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A pequena Arquivista copy 02A Pequena Arquivista e o curioso caso do menino que nunca nasceu, de Juliana Kirchhof

Livro infanto-juvenil conta uma breve história sobre uma menina arquivista que soluciona um verdadeiro mistério em sua pacata cidade, o livro é um deleite para crianças e adultos, com sua simplicidade narrativa e belíssimas ilustrações assinadas por Mariana Basqueira. Uma obra linda e singela, que certamente encantará todas as gerações que a lerem.

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A Revolução dos Bichos, de George Orwell

A Revolucao dos Bichos, de George OrwellVerdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, “A Revolução dos Bichos” é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos – expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História – mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto.

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Inferno, de Dan Brown

Inferno, de Dan BrownNo coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado em uma das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, Langdon luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o arrasta para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo o sombrio poema de Dante, Langdon mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído. Neste novo e fascinante thriller Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em O código Da Vinci, Anjos e demônios e O símbolo perdido e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento.

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