APERS no Projeto Os Caminhos da Matriz. Participe!

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   No próximo sábado, dia 28 de abril, o APERS retoma sua participação no projeto Os Caminhos da Matriz, que está em seu 4º ano de realização e é uma parceria com Palácio Piratini, Solar dos Câmara, Memorial do Judiciário, Memorial do Ministério Público e Museu Julio de Castilhos.

   Neste sábado será oferecido o Roteiro 1, que inclui visita ao Palácio Piratini, Solar dos Câmara e Arquivo Público. O ponto de encontro é a Praça da Matriz, às 14h. A atividade é gratuita e não é necessário agendamento prévio. Participe!

Seminário Internacional Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré

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  O Seminário Internacional Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré: ditaduras do Cone Sul, repressão e resistência, foi  organizado pela UFRGS com o apoio do APERS, da Associação dos Amigos do APERS e de outras instituições. Será um espaço de reflexão sobre a temática e uma homenagem ao militante Carlos de Ré, conhecido como “Minhoca”, que lutou contra a ditadura militar no Brasil e faleceu há um ano.

   As inscrições podem ser feitas através do email projetocultural@sarh.rs.gov.br ou pelo fone (51)3288-9117. O custo é de R$10,00, com certificado de 20h. Participe!

APERS oferece Curso de Educação Patrimonial e Cidadania

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   Desde 2009 o APERS vem desenvolvendo na instituição um Programa de Educação Patrimonial, que conta com a parceria da UFRGS através da extensão universitária. Dentre as ações desenvolvidas a partir deste Programa está a capacitação de professores para o trabalho com a metodologia da Educação Patrimonial e qualificação profissional continuada.

   Nesta perspectiva, a partir de 05 de maio será oferecida a 2ª Edição do Curso de Educação Patrimonial e Cidadania, voltado a professores da rede pública de ensino. O curso é gratuito, com certificação de 30h. Mais informações e inscrições podem ser realizadas através do email acaoeducativa.apers@gmail.com ou pelo fone (51)3288-9117.

APERS Entrevista: Joana Peregrina Hernandes

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 Joana Peregrina

Joana Peregrina Hernandes é arquivista formada pela UFRGS em 2011/2. Trabalha no arquivo de um escritório de advocacia há três anos. Pesquisou sobre os “Sistemas de arquivos públicos: implantação dos instrumentos arquivísticos pelo Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul”, em seu Trabalho de Conclusão de Curso. Confira a entrevista de Joana:

Blog do APERS: Joana, você poderia comentar um pouco sobre como surgiu a ideia de pesquisar sobre a implementação dos instrumentos arquivísticas o elaborados pela equipe do APERS?

Joana: no começo do sétimo semestre, quando tive de elaborar o meu projeto, ainda tinha muitas dúvidas. Queria pesquisar sobre documentação açoriana, mas é muito limitada a pesquisa. Aqui no APERS não tinha muitas fontes, e no Arquivo Histórico também não. Então esta ideia foi se fechando e eu comecei a pensar sobre o que eu poderia fazer. E a professora Marlise, da Universidade, começou a me dar dicas, e disse para eu trabalhar com o Arquivo Público. Depois de muito pensar no que eu faria, pensei em trabalhar com os dois lados profissionais: do arquivista e do não arquivista. Então, desenvolvi todo o meu trabalho tendo por base os questionamentos que envolvem o papel do arquivista, e como o não arquivista vê este profissional. Achei importante, porque praticamente não achei bibliografia que falasse. Foi bem difícil para mim. Eu tive que ler até livros de Biblioteconomia, de marketing, porque na Arquivologia as publicações sobre esta temática são poucas. Além de referenciais sobre como podemos abordar para as pessoas que não são do meio da Arquivologia, como devemos pensar em elaborar perguntas, não pensando só na parte técnica, mas pensando nos usuários. Foi pensando nisto que comecei a elaborar este projeto. Entrevistei três pessoas que não são arquivistas, e foi ótimo, porque são pessoas abertas, que me deram todo o apoio para a entrevista. E ainda consegui identificar que tem pessoas que são interessadas e que não são da Arquivologia. Foi bem interessante e bem importante para mim, que vou trabalhar como profissional da Arquivologia.

Blog do APERS: como se deu a sua aproximação com este tema?

Joana: trabalhei com o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade da UFRGS, então já tinha contato com os instrumentos. Só que, claro, cada instituição funciona diferente. Então na época pensei que era importante mostrar esta visão do Arquivo Público, porque é uma instituição sobre a qual sabia pouco. Depois que pesquisei sobre a parte do histórico, comecei a entender como tudo isto começou. E esta questão dos instrumentos arquivísticos, aprendemos de uma maneira muito superficial na Universidade. Quando comecei a conversar com as pessoas, inclusive os não arquivistas, eles disseram que para eles o processo foi demorado, até que pudessem entender.

Blog do APERS: qual a importância desta vivência para tua atuação enquanto profissional?

Joana: eu queria analisar o entendimento dos não arquivistas sobre o nosso trabalho. Queria aprender a melhor forma de trabalhar com as pessoas que não são da área, os nossos clientes. Fiquei impressionada com o interesse e comprometimento dos servidores não arquivistas que entrevistei. Mesmo não sendo da área, eles têm interesse em aprender e implementar as políticas de gestão documental. Este trabalho me ensinou que eles têm dificuldade, mas que existem pessoas que gostam, que entendem a importância de preservar a documentação, que não é apenas separar por cinco anos e descartar, que não é só rasgar os papéis. Esse trabalho foi além daquilo que eu esperava.

Blog do APERS: qual a sua dica para os pesquisadores que estão começando agora a lidar com fontes primárias?

Joana: A primeira coisa é “tenha persistência”, porque às vezes temos que ter uma dose de paciência. Tu não podes desistir! Porque acaba ficando um trabalho tão legal! E a outra dica é tentar interagir com os profissionais da tua área. Não querer competir com eles, ser amigo deles, agregar. Se eu quisesse ficar competindo com alguém talvez ninguém quisesse me dar a entrevista. Ser amistoso com as pessoas, porque no final o que sobra é a tua relação profissional com aquela pessoa. Eu tive dificuldade em achar literatura, mas as pessoas com quem falei sempre me davam uma dica. Até pessoas que não estavam fazendo parte do meu trabalho me ajudaram. Então é isto: tem que ser persistente, perseverante, e tem que ter paciência, ainda mais com as pessoas que já estão há muitos anos trabalhando. Para elas muitas vezes aquele trabalho já virou uma rotina, e queremos que elas se aprofundem mais, mas elas têm medo de fazer isso, porque não te conhecem, não sabem quanto do teu trabalho aquilo vai afetar, ou vai parecer que “estou falando mal da instituição em que eu trabalho”, e não é isso. Todos os lugares têm defeitos.

Blog do APERS: nas suas horas vagas, quando não estás pesquisando, quais são os teus hobbies ou tuas atividades preferidas de lazer?

Joana: Eu gosto muito de ler, de ir ao cinema, de escutar música, coisas variadas. Não gosto de ficar muito parada dentro de casa. Acho que temos que desopilar um pouco, porque ficar só em casa ou pensando no trabalho não dá! A leitura é algo que sempre foi bom pra mim, gosto de romance policial. Sou fã da Agatha Christie, leio todos que eu posso. Sempre tive dificuldade para escrever, mas a leitura me ajudou. Até na questão do vocabulário, que vamos aperfeiçoando com a leitura. Aprender a ler é importante, porque aprendemos a interpretar.

Atividades APERS – Administração

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    Desde o dia oito de fevereiro estamos fazendo postagens sobre as principais atividades desenvolvidas no Arquivo Público do RS, através do “Atividades APERS”. Hoje apresentamos as nossas gestoras: a diretora Isabel Oliveira Perna Almeida, a chefe da DIPEP Maria Cristina Kneipp Fernandes, e a chefe da DIDOC Elizabeth Terezinha Martins de Lima.

   Possuem a responsabilidade de planejar e gerenciar as ações da Instituição e desempenham seu trabalho no sentido de que as atividades desenvolvidas contemplem as competências do Arquivo e das Divisões de Pesquisa e Projetos e Documentação.

Maria Cristina, Isabel e Elizabeth

Reunião do Comitê Consultivo do SIARQ/RS

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     Na tarde desta terça-feira realizou-se, no Arquivo Público do RS, a segunda reunião da atual composição do Comitê Consultivo do SIARQ/RS, com a participação de 14 membros. Este Comitê Consultivo é formado por servidores de diferentes órgãos, sendo que a atual composição foi designada pela Portaria 096/2011.

     Esta reunião teve como pauta os instrumentos arquivísticos: Plano de Classificação de Documentos e Tabela de Temporalidade de Documentos. Foram apresentadas pelos representantes do APERS as definições, histórico da elaboração, atual estrutura, forma de utilização dos instrumentos e, a partir disto, iniciaram-se as discussões que visam sua atualização e aprimoramento. Assim na próxima reunião, 15 de maio, será discutido o Plano de Classificação de Documentos.

     Conheça os atos legais que normatizam o Comitê Consultivo:

Decreto nº 47.022 / 2010 – Reorganiza o SIARQ/RS

Regimento Interno do Comitê Consultivo do SIARQ/RS

X Mostra de Pesquisa do APERS

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Para participar deste evento CLIQUE AQUI.

Para encaminhar seu trabalho CLIQUE AQUI.

Outras notícias sobre a Mostra de Pesquisa do APERS.

Atividades APERS: a Seção de Apoio Administrativo – SEAAD

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     A Seção de Apoio Administrativo – SEAAD é parte integrante do Arquivo Público do RS no apoio à Direção e às Divisões da instituição. Entre suas atividades estão:

  • a confecção, o controle, o encaminhamento e o arquivamento de toda documentação relativa a administração da instituição;
  • a busca, a leitura e o controle permanente do Diário Oficial do Estado, a fim de localizar assuntos de interesse da casa;
  • a vistoria contínua das dependências do conjunto arquitetônico visando a sua manutenção e a conservação;
  • o controle do patrimônio mobiliário da instituição;
  • a solicitação da compra, a guarda, o controle, e a distribuição do almoxarifado;
  • o acompanhamento, instrução e o suporte, quando necessário, aos colaboradores terceirizados da limpeza e da vigilância;
  • o atendimento às demandas do APERS no que concerne ao contato com os demais orgãos da nossa Secretaria.

    Fazem parte da equipe: Ana Karina Uberti Moreira, Maria de Lourdes Soares Zamo e Miguel Lemos da Silva.

Maria de Lourdes, Ana Karina e Miguel

Seminário de Comunicação e Participação nas Mídias Sociais Digitais

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     Na tarde de ontem, 10 de abril, o Arquivo Público do RS participou do Seminário de Comunicação e Participação nas Mídias Sociais Digitais, realizado pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (SECOM) e pelo Gabinete Digital.

    O evento iniciou com as palestras dos Secretários Vera Spolidoro e Vinícius Wu e, posteriormente, houve um debate onde os participantes puderam fazer questionamentos e colocações em relação à comunicação, mídias sociais e participação digital.

     Em seguida os participantes foram divididos em grupos de trabalho com o objetivo de discutir e propor diretrizes e ações para dar seguimento às políticas de governo nas mídias sociais digitais.

     Ao final do seminário os relatores dos grupos expuseram as colaborações para todos e foi anunciada a formação de um Grupo de Trabalho de comunicação em mídias sociais digitais, afirmando assim o objetivo proposto pelo evento.

    O APERS esteve representado por Isabel Almeida – Diretora, Maria Cristina Fernandes – Chefe da DIPEP e pelas arquivistas Silvia Soares e Viviane de Portella, integrantes da Equipe do Divulga APERS. A nossa participação no evento e o conhecimento das ações do Governo em relação ao uso das mídias sociais são importantes tendo em vista a manutenção do Blog e dos perfis do APERS no Twitter e Facebook.

ATIVIDADES APERS: Assessoria ao Sistema de Arquivos do Estado do Rio Grande do Sul – SIARQ/RS

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     O Sistema de Arquivos do Estado do Rio Grande do Sul – SIARQ/RS foi criado pelo Decreto 33.200, de 05/06/1989, com a finalidade de implementar  as  políticas  de Gestão Documental. No ano de 2010, através do Decreto 47.022, o SIARQ/RS passou por uma reorganização devido à necessidade de adequar a legislação existente às novas políticas de preservação da informação arquivística pública.

  O Arquivo Público do RS atua de forma influente, planejando e desenvolvendo atividades de acordo com as suas competências como Órgão Gestor do SIARQ/RS, que são:

I – estabelecer diretrizes para gestão, preservação e acesso aos documentos de arquivo;

II – elaborar, segundo princípios arquivísticos, os instrumentos para implantação da Gestão Documental;

III – orientar e capacitar os Órgãos Executivos para a implantação dos instrumentos de Gestão Documental;

IV – participar do planejamento e elaboração de sistemas digitais / eletrônicos aplicados à documentação arquivística;

V – elaborar diretrizes de preservação de documentos arquivísticos de valor permanente, em seus diversos suportes;

VI – elaborar atos normativos, informações técnicas, diagnósticos e submetendo-os à aprovação do Comitê Consultivo;

VII – estimular e auxiliar os municípios na implantação de políticas de gestão documental;

VIII – recolher, preservar, descrever e disponibilizar os documentos, independente da natureza do suporte, sob sua guarda;

IX – promover eventos culturais com objetivo de divulgar o patrimônio documental do Estado;

X – disponibilizar os documentos cadastrados no AAP, para pesquisa, via portal eletrônico do APERS;

XI – participar da elaboração de projetos que proponham alterações de suportes de documentos como microfilmagem e digitalização;

XII – definir padrões de tipologias documentais.

     Para a realização destas atividades, o APERS conta com o envolvimento de seu corpo técnico, formado por arquivistas e historiadores. Mais informações sobre o SIARQ/RS podem ser acessadas no Portal do APERS e também solicitadas pelo email siarq-apers@sarh.rs.gov.br.

APERS promoveu Conferência Livre da 1ª CONSOCIAL

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     No dia 02 de abril, o Arquivo Público do RS promoveu uma Conferência Livre da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social – 1ª CONSOCIAL.

     A finalidade foi complementar as conferências já ocorridas (municipais e estadual), fortalecendo as diretrizes aprovadas e interpondo novas propostas que tenham interface com o Eixo I da CONSOCIAL – Promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos.

     Após discutir os pontos de maior interesse, foram formuladas dez propostas sobre a temática de arquivos e acesso à informação. Estas propostas serão encaminhadas à Coordenação-Executiva Nacional para consolidação e fazer parte da Etapa Nacional da 1ª CONSOCIAL, a realizar-se entre os dias 18 e 20 de maio de 2012, em Brasília.

     Participaram da Conferência Livre servidores da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos – SARH, Secretaria da Cultura – SEDAC, Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento – SDPI.

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Sábados de funcionamento da Sala de Pesquisa do APERS – mês de abril

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   Para melhor atender aos seus pesquisadores, a Sala de Pesquisa do APERS abre dois sábados por mês, das 9 às 14 horas, mediante solicitação prévia da documentação.

    No mês de abril, a Sala de Pesquisa abrirá nos sábados 14 e 28.

   Em março, a sala de pesquisa atendeu a sete pesquisadores, sendo os temas mais pesquisados: genealogia, crimes e mulheres.

  Os pesquisadores interessados em realizar suas pesquisas podem solicitar previamente os documentos no balcão de atendimento presencial ou por email (saladepesquisa@sarh.rs.gov.br), telefone (51 3288 9104) ou, através do Balcão Virtual.

   Agende sua pesquisa!

APERS em Números – Março 2012

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Confira alguns dados referentes aos serviços realizados no APERS durante o mês de março:

Atendimentos aos usuários: 1.609

Busca e rearquivamento: 2.716

Documentos recuperados: 642

Indexação Sistema AAP: 2.095

Reprodução de documentos: 2.041

Visitas guiadas: 03

Saiba mais sobre os serviços que o APERS presta a comunidade.

Novos oficineiros capacitados

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   Dentro do Programa de Educação Patrimonial desenvolvido pelo APERS, em parceria com a UFRGS, está prevista a interação com as universidades e a capacitação de estudantes universitários para que tenham experiências com a metodologia de Educação Patrimonial.

   Nesta perspectiva, nos dias 20, 22, 27 e 29 de março foram capacitados 11 novos oficineiros, que ao longo do primeiro semestre de 2012 atuarão nas oficinas oferecidas no APERS às turmas das séries finais do Ensino Fundamental.

  Durante os 4 encontros de capacitação foram realizadas apresentação do Programa e suas ações desde 2009, visita guiada na instituição, vivências das oficinas, discussões teórico-metodológicas e trocas de experiências. A partir desta semana cada um dos oficineiros fará a observação de uma oficina e em seguida já estarão aptos a realizar as 6 práticas que caracterizam o processo de capacitação.

  Se você é estudante de graduação, especialmente do curso de História ou de licenciaturas, e ficou interessado, fique atento! A capacitação é oferecida semestralmente e deve ser reeditada no mês de agosto.

Visitas guiadas ao APERS – Março 2012

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   No mês de março foram realizadas quatro visitas guiadas pelo conjunto arquitetônico do APERS. Visitaram nossa instituição:

Dia 09: Margarida Tiburi e Samantha da Silva.

Dia 20: Rudinei Felipe Quadros e Marco Lucaora.

Dia 26: nove alunos da turma da professora Joice Kolosiejski do Curso de Técnicas Administrativas da ESPRO. Os visitantes elogiaram o prazo de entrega dos documentos, tanto da cópia autenticada como para a pesquisa.

Guias: Elizabeth de Lima e Gerson da Costa.

   Agende você também a sua visita! Contato: visitas@sarh.rs.gov.br ou (51)3288-9113.

APERS realiza pesquisa para a regulamentação do Quilombo do Morro Alto

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     O Quilombo de Morro Alto é constituído de 450 famílias e localiza-se no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, entre os municípios de Maquiné e Osório.  A comunidade busca desde a década de 60 a regularização fundiária das terras onde vive. No ano 2000 descendentes de escravos que habitam a região entraram com um processo no Ministério Público solicitando a titulação desta área e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária manifestou-se favorável aos quilombolas.

    O quilombo criou a Associação Comunitária Rosa Osório Marques – ACROM se tornou um importante mecanismo na luta das comunidades afro-descendentes. A constituição da associação desenvolveu o movimento reivindicatório pelo reconhecimento de suas terras.

     O Ministério Público, através de ofício, solicitou ao Arquivo Público do RS documentos que servirão de apoio no processo de regulamentação do território. Durante o mês de março o APERS forneceu ao Núcleo das Comunidades Indígenas e Minorias Étnicas do Ministério Público Federal, 1.646 cópias autenticadas de 15 ações judiciais de Inventário, Medição e Testamento das Comarcas de Porto Alegre, Osório, Santo Antonio da Patrulha e Viamão, datadas de 1841 a 1927, que envolvem trinta cidadãos entre inventariados/inventariantes, requerentes/requeridos, testador/testamenteiros para instruir o processo de regularização fundiária do território do Quilombo do Morro Alto.

     O APERS atua de maneira a prestar um bom atendimento a todo cidadão e por isso, é  gratificante saber que a documentação do acervo do APERS pode mudar a vidas das pessoas e, neste caso, de uma comunidade inteira.